quinta-feira, 22 de julho de 2010

Utrapasse os Problemas e Seja Vencedor!!!


Ainda que os problemas venham contra ti. Mais atravesse a ponte e la do outro lado conte vitoria para seus inimigos.
Ainda que muitos não te deem valor, mais voçe tem um grande valor para o Senhor.
Voçe pode tudo Com Jesus Cristo!!!
As vezes voçe olha somente pra as lutas e não consegue ver as coisas de Deus sobre sua vida, Mais hoje VEJA O PODER E AGIR DE DEUS OPERANDO NA SUA VIDA .
voçe Pode todas as coisas em Jesus cristo, quando alguem dizer que voçe não pode e voçe não tem capacidade, diga assim: EM CRISTO SOU MAIS QUE VENCEDOR.!
Saiba que voçe é herdeiro das bençãos de Deus, pois ele éo dono de toda a terra VOÇE É O HERDEIRO DAS VITORIAS. POR ISSO SEJA GRATO A DEUS TODOS OS DIAS DE SUA VIDA!!! DEUS É COM VOÇE!!!

Temos Que Estar No Centro da Vontade de DEUS!!!


Nós somos vasos escolhidos na presença do senhor, e temos que estar no centro de sua santa vontade.
Deus é quem governa a vida de todos, Pois ele é o criador de todas as coisas que existe na terra...
A melhor coisa do mundo é estar no centro da vontade de Deus e não olhar para os defeitos que existe nas pessoas, Pois Deus ver o coração.
A partir do momento que fazemos a vontade do todo poderoso : Passamos a ser filhos obedientes, e aqueles que obedecem a Deus tem um grande galardão no céu

Pensamento em Jesus...


Na terra Os pensamentos se modificam constantemente, e as vezes os pensamentos do homem se torna maldoso... Mais existe pensamentos que nunca se destroem da vida SÃO OS PENSAMENTOS QUE VEM DE CRISTO. esses pensamentos são guardados eternamente nas nossas mentes .
Muitas das vezes o homem pensa coisas edificantes, mais tambem muita das vezes o pensamento se torna mais elevado... Nós temos que ter pensamentos bons pois eles nunca sairão de sobrevivencia... Aqueles que pensam de acordo com cristo tem mais facilidade de obter graça e sabedoria da parte dele.
Na vida é muito dificil fazer acontecer aquilo que pensamos... Mais a partir do momento que sonhamos DEUS REALIZA NOSSOS SONHOS ! POIS ELE CONHECE O CORAÇÃO DIGNO E ADORADOR QUE UM HOMEM PODE TER.

DEUS é Fiel Acima de Todas as Coisas!!!

Muita das vezes por causa de certas situações da vida, achamos que chegou o fim mais na verdade é um começo de uma grande conquista.

Muitas pessoas so engradece o nome de Deus quando estão na hora da bonança ou prosperidade, Mas Deus é fiel mesmo Que muita das vezes pessoas sejam infieis... Ele continua sendo fiel e misericordioso...
As maravilhas que o senhor fez estão ao nosso redor, Basta voçe parar e observar!
O senhor tem separado Grandes vitorias para mim e para voçe, Basta acreditarmos que ele faz e recebemos Grandes coisas da sua parte...
Basta nós se entregarmos totalmente a jesus e ele opera Grandemente.

ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E ELE TUDO FARÁ POR VOÇE!!! POIS VOÇE É UMA JÓIA RARA NAS MÃOS DO SENHOR!!!

A Palavra de Deus é em Tudo Verdade


As Tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio. Sal. 119:160.

Em 1880, William M. Ramsay, erudito inglês e admirador de Julius Wellshausen (o pai da alta crítica bíblica), foi à Frígia, na Ásia Menor, para contradizer a história de Lucas registrada em seu evangelho e no livro de Atos. De início, ele foi despertado de sua ilusão por um estudo de Atos 14:6, que declara que se passa a fronteira da Licaônia, indo de Icônio para Listra.

A declaração de Lucas era contrária à opinião da maioria das modernas autoridades em geografia, e parecia contradizer escritores antigos. Mas, enquanto Ramsay estudava as inscrições, ele compreendeu que o autor de Atos sabia mais da antiga geografia da Frígia do que os críticos modernos. Em todas as outras declarações do fato na história de Lucas, Ramsay encontrou uma exatidão tão surpreendente, que em 1915 declarou que "a história de Lucas é incomparável no que se relaciona à sua confiabilidade". Tão convincente foi a evidência descoberta por Ramsay, que ele se tornou cristão e um intrépido defensor da Bíblia.

Aquilo que o Sr. Ramsay descobriu a respeito de Lucas é essencialmente verdadeiro quanto ao restante da Bíblia - a Palavra de Deus é em tudo verdade. À luz das descobertas arqueológicas, o já falecido William F. Albright, considerado por muitos como o mais eminente arqueólogo do Oriente Próximo de sua época, reconheceu que "dados arqueológicos e inscrições têm estabelecido a historicidade de inúmeras passagens e declarações do Antigo Testamento; o número desses casos é muitas vezes maior do que o daqueles onde se prova o contrário". Naqueles poucos exemplos em que os eruditos consideram a Bíblia incorreta, o cristão pode aguardar ainda um julgamento. A pá dos arqueólogos continua confirmando o Livro.

Alguns críticos gostam de indicar que os manuscritos da Bíblia contêm umas 50.000 variantes. A quase totalidade dessas é de menor importância, como as variações na maneira de escrever uma palavra - e nenhuma delas afeta a nossa salvação. A esmagadora evidência é que para todos os propósitos práticos a Bíblia é totalmente verdade. A Bíblia pode ser "imperfeita" para os padrões humanos, mas é perfeita para o seu propósito - a salvação das nossas almas (ver I S. Ped. 1:9).

A Palavra de Deus é Poderosa

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. Heb. 4:12.

Talvez nem sempre percebamos o fato, mas existem tremendas reservas de energia ao nosso redor. Por exemplo, calcula-se que um relâmpago médio libera cerca de um bilhão de watts de energia em cada descarga. Em anos recentes, os cientistas começaram a entender como ocorre essa liberação.

As cargas elétricas começam a avolumar-se nas nuvens do tipo cúmulos-nimbos quando o ar quente e úmido entra em contato com ar frio e seco. Essa interação produz um desequilíbrio das cargas elétricas. A parte inferior do cúmulo de trovoada se torna carregada positivamente, ao passo que a terra tem carga negativa. À medida que as cargas se acumulam e se atraem, correntes de elétrons disparam da terra na direção da nuvem e depois recuam, mas em cada avanço chegam um pouco mais perto da nuvem. Quando chega o ponto em que é vencida a resistência do ar, uma enorme carga de eletricidade salta pela "trilha" assim preparada, e nós a vemos como a cintilação do relâmpago.

Os cientistas calcularam que a terra é atingida por raios cerca de 16 milhões de vezes por ano, aproximadamente uma vez a cada dois segundos. A maior concentração dessas poderosas descargas ocorre na Indonésia, onde as tempestades elétricas acontecem em 222 dos 365 dias do ano.

Deus é uma fonte infinitamente maior de energia do que qualquer relâmpago, mas durante a maior parte do tempo nem sequer temos consciência desse poder. "Os céus por Sua palavra se fizeram, e pelo sopro de Sua boca o exército deles. ... Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir." Sal. 33:6 e 9. Mas não só a palavra falada de Deus contém energia; a Sua palavra escrita é igualmente poderosa.

Assim como a nuvem tem um papel a desempenhar na liberação de energia elétrica, assim também nós temos um papel no que se refere a experimentar o poder espiritual reservado na Palavra de Deus. Ao esquadrinharmos essa Palavra e buscarmos a Deus "tateando" (Atos 17:27), o Seu poder transformador haverá de manifestar-se em nossa vida.

Esconder a Palavra de Deus no Coração
Naqueles dias a palavra do Senhor era mui rara; as visões não eram freqüentes. I Sam. 3:1.

Em seu livro In the Presence of Mine Enemies (Na Presença dos Meus Inimigos), escrito em co-autoria com sua esposa Phyllys, o Capitão Howard Rutledge conta como descobriu a preciosidade da Bíblia num campo de prisioneiros de guerra no Vietnã do Norte, onde passou sete anos. Aqui estão algumas citações de seu livro:

"Eu havia negligenciado completamente a dimensão espiritual de minha vida. Foi necessário o aprisionamento para mostrar-me como era vazia a minha vida sem Deus. ...

"Tentei desesperadamente lembrar-me de porções das Escrituras, de sermões, de corinhos evangélicos da infância e de hinos que cantávamos na igreja. ...

"Como lutei para recordar aqueles versículos bíblicos e hinos! ...

Desafortunadamente, eu não tinha visto a importância de memorizar versos da Bíblia ou cânticos. Nunca imaginei que fosse passar sete anos (cinco dos quais em confinamento solitário) numa prisão do Vietnã do Norte ou que o simples fato de pensar em um verso memorizado pudesse tornar um dia inteiro mais suportável. A parte do versículo que eu havia decorado era: 'Guardei a Tua palavra no meu coração.' Com que freqüência desejei ter realmente feito um esforço para esconder a Palavra de Deus no coração!" - Págs. 34-38.

Tendo passado três anos como prisioneiro de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, posso entender os sentimentos do Capitão Rutledge. Logo nos primeiros dias depois de nosso encarceramento, e nos últimos dias antes de nossa libertação, quando a morte e a fome andavam de emboscada na terra, a Palavra de Deus foi muito preciosa para mim. Lembro-me de ter memorizado o Salmo 33:18 e 19: "Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que O temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida."

A Bíblia nos adverte de que virão dias em que haverá "fome sobre a Terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor". Amós 8:11. Quão preciosa, então, nos será a Palavra de Deus! E quão importante é que, nestes dias de relativa paz e prosperidade, entesouremos a Sua Palavra em nosso coração! (Sal. 119:11).

Julgados Pela Palavra

Quem Me rejeita e não aceita a Minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que Eu tenho dito serão o seu juiz no último dia. S. João 12:48 (BLH).

Relata-se que alguns anos atrás dois turistas americanos olhavam um famoso quadro em um dos grandes museus da Europa, quando um deles comentou com desprezo:

- Eu não daria um centavo por essa pintura.

Um guarda por acaso ouviu o comentário, dirigiu-se ao crítico, deu-lhe um tapinha no ombro e disse:

- Senhor, essas telas não estão em julgamento. Mas o senhor está.

Outro tipo de crítico gosta de colocar a Bíblia em julgamento. Muitos anos atrás, quando eu trabalhava como colportor em São Francisco para pagar a faculdade, um idoso senhor começou a conversar comigo num bonde, enquanto voltávamos para casa. Ele queria saber o que eu fazia para me sustentar. Contei-lhe que vendia Bíblias e outros livros religiosos. Jamais me esquecerei da reação dele: "A Bíblia é um dos livros mais imundos conhecidos pelo homem." Talvez eu devesse ter desafiado aquele senhor a explicar sua declaração, mas não o fiz. Simplesmente encerrei a conversa ali mesmo.

Há pessoas que parecem ter satisfação em depreciar a Bíblia. Algumas delas até professam ser cristãs. Essas pessoas aparentemente estudam a Bíblia, não para obter compreensão espiritual, mas para exibir intelectual perspicácia. A Bíblia as descreve como pessoas que ultrapassam o que está escrito (ver I Cor. 4:6). Presumem estar encarregadas de julgar a Palavra de Deus. O que não percebem é que um dia essa mesma Palavra as julgará.

A Palavra as julgará? Como pode ser isso? Veja:

Os estudiosos da mente dizem que tudo aquilo de que nos tornamos conscientes fica armazenado na memória e precisa apenas do devido estímulo para ser reavido. O Espírito Santo está ao lado de todo estudante das Escrituras, seja ele um sincero inquiridor da verdade ou um sofista, e lhe produz convicção na consciência. Essas convicções, armazenadas na memória, levantar-se-ão no último dia para condenar o cavilador e louvar o sincero pesquisador da verdade.

Quão importante, então, é que obedeçamos às convicções que o Espírito Santo produz em nossa mente ao estudarmos a Bíblia! Lembre-se de que essas convicções estarão sempre em harmonia com a Palavra de Deus.

Qual é o Valor da Palavra de Deus Para Você?

Nunca me afastei dos mandamentos de Deus e guardei as ordens que Ele deu bem gravadas na memória. Jó 23:12 (A Bíblia Viva).

Na virada do século dezenove, uma pobre menina galesa, chamada Mary Jones, distinguiu-se na escola dominical por sua prontidão para memorizar e repetir grandes porções das Escrituras. A Bíblia era um livro raro naquele tempo. A pessoa mais próxima que possuía um exemplar, morava a quase quatro quilômetros da casa dela. O maior desejo de Mary era ter a sua própria Bíblia algum dia. A fim de conseguir isso, ela renunciava a muitas coisas e colocava de parte o pouco dinheiro que economizava daquilo que recebia como tecelã na loja de seu pai.

Depois de vários anos, ela havia juntado dinheiro suficiente para comprar uma Bíblia. Bala, a cidade mais próxima onde Mary podia comprar o precioso Livro, ficava a 40 quilômetros de distância.
Decidida, ela partiu caminhando descalça e levando os sapatos numa bolsa para não gastá-los. Quando chegou à casa de Thomas Charles, o vendedor local de Bíblias, ficou sabendo que ele tinha somente dois exemplares consigo, estando ambos reservados para outras pessoas.
Quando ele informou que não tinha Bíblias à venda, os olhos de Mary encheram-se de lágrimas. O Sr. Charles ficou tão comovido com a decepção da moça que vendeu a ela um dos exemplares, sabendo que poderia substituí-lo.

Em dezembro de 1802, Charles apresentou diante da comissão da Sociedade de Folhetos Religiosos a urgente necessidade de Bíblias galesas. Naquele encontro, aprovou-se uma resolução que acabou resultando no estabelecimento da Sociedade Bíblica Britânica e Internacional, uma organização que tem promovido a venda de Bíblias a preços razoáveis em todo o mundo.

Desde então, a Bíblia tem sido o livro mais vendido no mundo, ano após ano. Pode ser encontrada na maioria dos lares do mundo ocidental. Infelizmente, em muitos desses lares, ela se encontra em uma prateleira, juntando pó.

Nos dias de Jó, não havia Bíblias como as conhecemos hoje, mas ele valorizava as palavras faladas de Deus mais do que o seu próprio alimento. Não deveríamos nós valorizar a Palavra escrita de Deus do mesmo modo?

Paz
A Paz que CRISTO dá
Eu estou lhes deixando um presente - a paz de espírito! E a paz que Eu dou não é passageira como a paz que o mundo dá. Portanto, não se aflijam nem tenham medo. S. João 14:27 (A Bíblia Viva).

Nas alturas das montanhas dos Andes, na América do Sul, há uma estátua de bronze representando a Cristo. Sua base é de granito. A imagem foi fundida a partir de velhos canhões. Gravadas em espanhol, estão estas memoráveis palavras: "Será mais fácil que estas montanhas se desfaçam em pó, do que argentinos e chilenos quebrarem o concerto de paz firmado aos pés de Cristo, o Redentor."

Desde a década de 1840, os povos desses dois países tinham estado em conflito por causa de suas fronteiras. Em 1900, quando uma das contendas estava no auge, alguns cidadãos imploraram para que seus líderes pedissem que o rei Eduardo VII, da Inglaterra, fosse o mediador do conflito. Ambos os governos concordaram, e como resultado o Chile e a Argentina assinaram um tratado encerrando a disputa no dia 28 de maio de 1903.

Durante os festejos que se seguiram, a Sra. Costa, uma distinta dama argentina, concebeu a idéia de um monumento comemorativo do tratado e sugeriu que os canhões usados na guerra fossem derretidos e moldados na imagem de Cristo, o Príncipe da Paz. Na cerimônia de inauguração, a estátua foi apresentada ao mundo como um testemunho do desejo que os cidadãos de ambos os países tinham pela paz.

A Postura Correta Para a Oração


E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. S. Mar. 11:25.
Durante meu ano de calouro na faculdade, fiquei sabendo que um de meus colegas, um cristão sincero e dedicado, sempre "levantava os olhos" quando em oração. Ao lhe perguntarem por que orava assim, ele calmamente respondia que era dessa maneira que Jesus orava, e fazia referência a S. João 11:41. Fiquei atento àquele colega para ver se a história era verdadeira. Era, sim. Também percebi que eu não era o único que estava observando e sorrindo. Só posso falar por mim, mas garanto que não recebi nenhuma bênção mediante a oração que estava sendo feita.

Anos mais tarde, visitei uma igreja onde um dos membros insistia em que a única postura correta para a oração era de joelhos. Ele não apenas colocava em prática a sua convicção, mas convencia os demais, inclusive o jovem pastor, de que nenhuma outra posição era apropriada; ajoelhar-se era a única forma aceitável de orar a Deus. Alguns membros objetavam, citando o versículo de hoje. Outros perguntavam se alguém que estava de cama precisava ajoelhar-se para orar. (Ver Sal. 4:4.)

Fossem quais fossem os méritos de ajoelhar-se para orar, essa divisão de opiniões confundia os visitantes e dividiu a igreja. Sincero como possa ter sido nosso irmão, a maioria dos cristãos concordou que tal prática não era sábia por causa de seu efeito sobre a igreja e especialmente os visitantes, que não sabiam se deviam ficar em pé ou ajoelhar-se.

Insistir em um tema polêmico parece ser uma violação do princípio da unidade apoiado pelo texto "Deus não é de confusão". I Cor. 14:33. Além disso, a maioria também haverá de concordar com o fato de que, ao fazer-se notar por essa prática, nosso irmão estava possivelmente chamando mais atenção sobre si mesmo do que para Cristo.

A Bíblia não prescreve nenhuma postura única para a oração. Embora ajoelhar-se seja sem dúvida apropriado e mostre reverência, parece que o importante não é tanto a posição física, mas a atitude mental. Que sempre nos lembremos disso.

Chamado à Oração

À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e Ele ouvirá a minha voz. Sal. 55:17.

Pelo texto acima, evidentemente, o salmista costumava orar três vezes por dia.

Quando visitei o Egito, alguns anos atrás, fiquei sabendo que os muçulmanos oram cinco vezes por dia. Nosso grupo de turismo, certo dia, visitou uma mesquita no Cairo. Quando chegou a hora da oração, um muezim lá em cima, na sacada de um dos minaretes da mesquita, chamou os fiéis à oração com vibratos na voz aguda. Em resposta, os seguidores do "profeta" pararam o que estavam fazendo e estenderam seus tapetezinhos de oração. Voltados na direção de Meca, curvaram-se para orar. Como sinal de respeito, nosso grupo parou e alguns de nós também oramos.

Enquanto ali estive, meditando, veio-me o pensamento: Esses muçulmanos deixam envergonhados os cristãos. Muitos dentre nós não oram nem com a freqüência do salmista. Deveriam os cristãos orar menos que os muçulmanos?

Não, com certeza não deveríamos orar menos. Isso não quer dizer que, todas as vezes que orarmos, devemos desenrolar um tapetezinho e colocar-nos de joelhos, mas seria bom que dirigíssemos nossos pensamentos ao Céu três, cinco ou mais vezes ainda por dia.
Você já considerou que todas as circunstâncias na vida de um cristão são um chamado à prece? Não deveríamos apenas orar em tempos de crise, mas especialmente quando tudo parece ir bem - ou bem demais. É nessas ocasiões que temos a tendência de esquecer que dependemos de Deus. É também nessas ocasiões que Satanás fraudulentamente usurpa o lugar que em nosso coração pertence ao Senhor por direito.

Não, não é necessário curvar-nos fisicamente cada vez que oramos, mas se quisermos manter nossa saúde espiritual, precisamos viver em atitude de oração.

"Podemos ter comunhão com Deus em nosso coração. ... Quando empenhados em nossos trabalhos diários, podemos exalar o desejo de nosso coração, de maneira inaudível aos ouvidos humanos; mas essas palavras não amortecerão em silêncio, nem serão perdidas. ... Ele se ergue acima do burburinho das ruas, acima do barulho das máquinas. É a Deus que estamos falando, e nossa oração é ouvida." - Obreiros Evangélicos, pág. 258.

Coisas Obtidas Mediante a Oração
Com a minha voz clamo ao Senhor, e Ele do Seu santo monte me responde. Sal. 3:4.

Você já ouviu alguém dizer (talvez você mesmo já tenha dito): "Só consigo fazer oração quando me dá vontade"? Dizer isso é entender mal o objetivo da oração. É colocar a oração sobre a base dos sentimentos - e os sentimentos mudam. Não são confiáveis.
Freqüentemente oscilam conforme o clima, as notícias, o estado de saúde. Nossa vida de oração deve repousar sobre um fundamento mais firme que os sentimentos.

A oração pode alinhar a nossa vontade com a vontade de Deus de tal maneira, que Ele possa abrir canais de atuação que de outra forma ficariam fechados. Assim, precisamos orar mais fervorosamente quando não sentimos vontade de fazê-lo, do que quando sentimos.

O Dr. Alexis Carrel, cirurgião franco-americano e laureado com o prêmio Nobel (em 1912 ele conquistou o cobiçado prêmio na área da fisiologia), deixou o seguinte testemunho acerca do poder da oração:
"A oração é a mais poderosa forma de energia que se pode gerar. A influência da oração sobre a mente e o corpo é tão demonstrável como a das glândulas secretoras. Seus resultados podem ser medidos em termos de maior vivacidade, vigor intelectual, fibra moral e mais profunda compreensão dos relacionamentos humanos.

"A oração é indispensável para o desenvolvimento pleno da personalidade. Somente pela oração obtemos aquele conjunto harmonioso de mente, corpo e espírito. ... Quando oramos, ligamo-nos ao motivo [poder] inexaurível que move o Universo."
Que desafio!

Em um de seus poemas, Tennyson declara que "mais coisas são obtidas pela oração do que o mundo pode imaginar". Mas a maior mudança operada pela oração não ocorre com Deus, pois Ele jamais muda (Mal. 3:6); ocorre em nós. Embora Deus algumas vezes intervenha diretamente nos negócios humanos de maneiras miraculosas, Ele geralmente opera mudanças alterando a nossa ótica espiritual. Segundo o Dr. Carrell, nossa ótica espiritual alterada realmente muda as nossas condições mentais e, conseqüentemente, os processos fisiológicos, de formas notáveis.

Como Falar Com Deus
Eu darei a eles o que desejam, antes mesmo de Me pedirem. Enquanto eles ainda estiverem falando comigo sobre suas necessidades, Eu já terei respondido às suas orações! Isa. 65:24 (A Bíblia Viva).

O Dr. William Moon, conhecido por inventar um alfabeto em alto relevo para pessoas que ficaram cegas depois de adultas, e por ter fundado a Sociedade Moon, era cego também. Desde a sua juventude, dedicou a vida ao trabalho em favor dos desprovidos da visão. No verão de 1852, sua organização encontrou-se em aperto financeiro por causa de uma dívida de 22 libras esterlinas que ele havia contraído em conexão com seu trabalho.

Poucas horas antes de encerrar-se o prazo final para o pagamento, o Dr. Moon orou para que se abrisse uma porta e ele pudesse pagar a conta em tempo. Parecia que sua oração não seria atendida. Mas às 4 horas da manhã do dia-limite, uma senhora cega que morava em Brighton não conseguia dormir e, para passar o tempo, começou a ler o Salmo 34 pelo alfabeto do Dr. Moon. No versículo 6, ela leu as seguintes palavras: "Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu."

Repentinamente, ela sentiu que o Dr. Moon precisava de dinheiro para levar avante a sua obra. Assim que amanheceu, ela vestiu-se, foi ao seu cofre e tirou uma nota de cinco libras. Mas teve o pensamento de que aquilo não seria suficiente, de modo que tirou mais três notas de cinco libras. Colocou-as em sua bolsa, que já continha duas moedas, e encaminhou-se à casa do Dr. Moon.

Depois de ser conduzida ao escritório dele, a senhora perguntou-lhe se ele estava tendo dificuldades financeiras relacionadas com o trabalho. Antes de receber aquela visita, o Dr. Moon havia decidido não contar a ninguém o seu problema, a não ser ao Senhor. Portanto, quando aquela senhora lhe fez a pergunta, ele hesitou em responder. A senhora estendeu a ele a bolsa, dizendo que seu conteúdo era para ser usado conforme ele achasse necessário. Podemos imaginar a surpresa do Dr. Moon ao descobrir que aquela bolsa tinha a quantia exata de que ele precisava para pagar sua dívida naquele dia.

O que Deus Fez por Estêvão

E apedrejavam a Estêvão. ... Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Com estas palavras adormeceu. Atos 7:59 e 60.

No início da década de 1850, Charles Haddon Spurgeon (1834-1892), ainda jovem, foi chamado para pastorear a capela de New Park Street, em Southwark, Inglaterra. Numa das noites, enquanto pregava acerca do martírio de Estêvão, um cínico interrompeu-o.

- O que foi que Deus fez por Estêvão quando ele foi apedrejado até à morte? - berrou o homem.

Spurgeon retorquiu instantaneamente:

- Ajudou-o a orar: "Senhor, não lhes imputes este pecado."
O cético calou-se.

Deus sempre atende nossas preces, mas nem sempre como achamos que Ele deveria. No caso de Estêvão, Ele não desviou o rumo das pedras; não o conduziu em espírito para algum lugar seguro; nem mesmo fulminou os agressores; mas Deus lhe deu graça para suportar a dor e manifestar o mesmo espírito de perdão para com os seus assassinos demonstrado por Jesus em relação com os que O crucificaram.

Quando eu era pastor, mais de uma vez ouvi membros de minha igreja dizerem que suas orações pareciam não passar do teto. Uma senhora disse a meu pai, quando ele era pastor, que sentia a impressão de ouvir suas orações voltarem a ela como um eco zombador. De uma coisa podemos ter absoluta certeza: não era a voz de Deus que zombava das orações daquela senhora. Era a voz do grande enganador e adversário das almas.

Muitas vezes, entretanto, o problema está conosco. "Não sabemos orar como convém" (Rom. 8:26) e a razão é que pedimos mal (com motivos egoístas, talvez) (S. Tiago 4:3). Deus não pode dizer Sim a essas orações e continuar sendo coerente. Se Ele fosse responder a esses pedidos como nós desejaríamos, não seria para o nosso bem. Assim, em Sua infinita sabedoria, Ele diz Não.

Se desejamos respostas positivas a nossas orações, precisamos pedir segundo a vontade - e a cronologia - de Deus. Quando oramos com esse espírito submisso, e Ele nem assim nos atende imediatamente, pode ser que esteja dizendo apenas: "Seja paciente; por enquanto, não." (Ver Heb. 10:36.)

Oração, a Respiração da Alma

Orai sem cessar. I Tes. 5:17.

Quase posso ouvir alguém dizer: "É impossível orar sem cessar."

Bem, em certas regiões da Europa e Ásia, existe uma pequena aranha chamada Argyroneta aquatica, que passa considerável parte de sua vida dentro d'água. É onde ela mora. De tempos em tempos, a aranha sobe à superfície, respira um pouco de ar fresco, forma-se uma bolha ao redor dela, e ela retorna para o fundo do lago ou do ribeiro, onde fica por mais algum tempo. Quando a aranha sobe outra vez à superfície, está perfeitamente seca e limpa. Embora passe a maior parte do tempo lá no fundo, não é tocada pela água ou pelo lodo ao seu redor. Por quê? Porque está envolta por uma cápsula do ar lá de cima.

Ar lá de cima!
Observe que, depois de a pequena aranha respirar o ar fresco e ficar cercada pela bolha de ar, ela continua respirando a atmosfera que a envolveu. Também na vida espiritual. Quando volvemos nossos pensamentos na direção do Céu no comecinho da manhã e respiramos sua atmosfera, ficamos rodeados por ela. Isso significa mais do que apenas tomar fôlego. Quer dizer comungar com Deus até que nossa vida espiritual se carregue de vitalidade. Então, ao longo do dia todo, continuaremos a respirar o ar com o qual nos envolvemos. Esse "ar" é a respiração da alma. Precisa de renovação periódica.

Assim como nossa vida física depende da respiração, nossa vida espiritual depende da oração. Uma pessoa cercada pelo ar espiritual respira-o tão naturalmente como respira o ar atmosférico. É isso que significa orar sem cessar.

Vivemos num mundo cheio de corrupção moral e espiritual, mas assim como a aranhazinha não se contamina com a água e o lodo ao seu redor, assim o cristão, cercado pela atmosfera do Céu, permanece incorruptível pelo mundo.

Inspire profundamente o puro ar celestial pela manhã e continue, ao longo do dia, respirando a atmosfera celestial que o circunda.

Deus Deseja Pronta Obediencia


Os estrangeiros se Me sujeitaram; ouvindo a Minha voz, Me obedeceram. II Sam. 22:45.

Jenny, uma jovem norueguesa na faixa dos 20 anos de idade, trabalhava como cabeleireira na cidade de Nova Iorque na metade da década de 70. Vivia com um homem casado com outra mulher, num apartamento próximo ao salão de beleza onde trabalhava. No mesmo prédio de apartamentos morava uma moça brasileira, cristã, de nome Maria do Carmo. Maria do Carmo fez amizade com Jenny e começou a partilhar sua fé com ela. Não demorou muito para que Jenny aceitasse a Jesus como Salvador.

Certo dia, Maria do Carmo disse a Jenny que não era correto viver com um homem casado. Até àquele momento, Jenny nunca havia pensado na possibilidade de estar fazendo algo errado, mas quando o Espírito Santo a convenceu de que o que ela estava fazendo era pecaminoso, acabou com o relacionamento imediatamente. A separação foi dolorosa, mas ela estava decidida a servir a Deus de todo o coração, custasse o que custasse.

Não muito tempo depois que ela terminou o seu romance ilícito, conheci Jenny em um retiro de fim-de-semana, para o qual eu havia sido convidado como um dos pregadores. Durante minhas horas de folga, estudei a Bíblia com ela e respondi às suas perguntas. Poucas vezes encontrei uma pessoa tão decidida a abandonar o pecado de imediato como Jenny. Mais tarde, fiquei sabendo que ela retornara para a Noruega e, apesar da oposição dos familiares, se havia tornado obreira bíblica.

Vi Jenny pela última vez na Inglaterra, em 1982. Ela me contou, durante a breve conversa que tivemos, que ela estava com câncer terminal e tinha apenas pouco tempo de vida. Não muito tempo depois disso, fiquei sabendo que ela falecera, fiel ao seu Senhor até o fim.
O Espírito Santo convence do pecado (ver S. João 16:8). Mas poucos agem tão rapidamente como Jenny. A convicção leva ao arrependimento, e o arrependimento significa tristeza pelo pecado. Mas significa mais do que entristecer-se por causa do pecado. Quer dizer também abandoná-lo. Embora muitos sintam tristeza pelo pecado (especialmente quando são apanhados em flagrante), quantos se entristecem o suficente para deixá-lo assim que sentem a convicção?

O Senhor "é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça". II S. Ped. 3:9. Graças por isso! Mas Ele não ficaria mais contente ainda se abandonássemos o pecado logo que o Espírito Santo nos convencesse, em vez de ficarmos abusando de Sua misericórdia?

Lições dos Pássaros
Por acaso foi a sua inteligência que ensinou o falcão a voar em direção ao sul? Jó 39:26 (A Bíblia Viva).

A migração das aves é um exemplo das providências de Deus em favor de melhores condições de vida e abastecimento. Calcula-se que uns dez bilhões de pássaros se envolvam em vôos migratórios. Aqui estão alguns exemplos notáveis: o maçarico do Alasca voa milhares de quilômetros sobre o Oceano Pacífico até às ilhas do Havaí. Um papa-figo de Baltimore foi reconhecido como tendo viajado até à América do Sul e retornado para a mesma árvore em Nova Iorque. A tarambola dourada voa 4.000 quilômetros de Newfoundland até a Colômbia, no outono. Uma espécie de picanço cobre os 5.600 quilômetros da Ásia Central até à África Central.

A andorinha-do-mar do Ártico tem um dos mais longos padrões de migração entre as aves. Ela voa do Círculo Ártico até à Antártica no fim do verão, uma distância de uns 17.000 quilômetros. Retoma o vôo da Antártica ao Ártico na primavera seguinte, gastando aproximadamente dois meses em cada viagem.

Os pombos-correios têm a capacidade de orientar-se em relação com o sol e o ninho de origem. Mas em dias nublados, utilizam células especiais em seus olhos, as quais são sensíveis ao campo magnético da terra.

Jeremias fala de vários outros tipos de aves com instintos migratórios. Diz ele: "A cegonha, a rola, a andorinha e o grou sabem exatamente quando devem voar para outras terras por causa do inverno; também sabem a hora de voltar. Mas o Meu povo não respeita as leis do Senhor." Jer. 8:7, A Bíblia Viva.

Os seres humanos têm menos instintos naturais do que as aves. Mas o Criador implantou em nós algo que Ele não concedeu aos pássaros ou a qualquer outro animal: a faculdade moral da escolha. A razão pela qual Ele o fez foi para que nosso amor por Ele brotasse livremente, por apreciarmos o Seu caráter de amor. Somente esse tipo de amor compensa.

Israel cometeu um trágico erro quando se recusou a aceitar a lei de amor de Deus. Você e eu podemos aprender com o erro deles.

Bem-Aventurados os Misericordiosos


Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. S. Mat. 5:7.
Tamatoe, rei de Huahiné (uma ilha cerca de 80 milhas náuticas a noroeste do Taiti), tornou-se cristão em 1818, como resultado do trabalho de missionários da Sociedade Missionária de Londres. Alguns dos vizinhos pagãos de Tamatoe, numa ilha próxima, odiavam o cristianismo e decidiram queimar Tamatoe vivo, junto com alguns dos que se haviam tornado cristãos juntamente com ele.

A conspiração foi descoberta pelos cristãos e um bando deles escondeu-se perto da praia. Quando os inimigos saltaram das canoas, no escuro, foram desarmados sem sofrer nenhum dano físico. Agora sem armas, os pagãos tinham a certeza de que seriam executados de maneira cruel. Podemos imaginar a surpresa deles quando Tamatoe e seus companheiros cristãos passaram a tratá-los bem, explicando que Jesus ensinara Seus seguidores a serem bondosos com os inimigos.

Mas os cristãos foram além. Prepararam um suntuoso banquete e convidaram seus ex-inimigos a participarem da refeição com eles. Ao final do banquete, um dos chefes pagãos colocou-se em pé e disse que, por causa daquela inesperada bondade, ele havia decidido tornar-se um seguidor de Cristo. Outros fizeram o mesmo e dentro de alguns dias todos os ídolos pagãos na ilha deles foram destruídos, resultando na conversão do povo ao cristianismo.

A misericórdia que será alcançada pelos misericordiosos segundo nosso texto, não é necessariamente a misericórdia que os outros demonstram para conosco em retribuição àquela que estendemos a eles. Com freqüência, as "ternas misericórdias" dos outros são na verdade "cruéis". Prov. 12:10. Assim, uma tradução melhor de nosso verso provavelmente seja: "Felizes são os que têm misericórdia dos outros; Deus terá misericórdia deles."

Esse é o tipo de favor imerecido de que todos nós precisamos; em certo sentido, somos "inimigos" de Deus (Rom. 5:10), e Ele tem misericórdia de nós na mesma medida em que revelamos misericórdia ao nosso próximo. Esse é o mesmo princípio do perdão: Deus nos perdoa os erros assim como nós perdoamos os erros dos nossos semelhantes (ver S. Mat. 6:12). Os cristãos de Huahiné aprenderam e posteriormente praticaram esse princípio.
Liberdade da Prisão Espiritual

Estava... preso e fostes ver-Me. ... Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes. S. Mat. 25:36 e 40.

Em seu livro Just for Today (Por Hoje Só), James Keller conta como numa tarde de janeiro de 1951, Sakuichi Yamada, uma garota japonesa cristã, aproximou-se do superintendente da penitenciária numa das menores cidades do Japão. Entregou-lhe um pacotinho que trazia o endereço dela como remetente, e pediu que ele o entregasse a um certo criminoso condenado. Depois saiu em silêncio.

O pacote continha livros cristãos e uma confortadora carta da garota. A carta concluía com estas palavras: "Aos olhos de Deus, um criminoso é Seu filho." E a assinatura era, simplesmente: "Uma estudante." O superintendente da prisão entregou o pacote a um assassino que tinha sido condenado à execução por ter eliminado uma família de três pessoas. Quando o sentenciado leu os livros e a carta, foi profundamente tocado e escreveu para Yamada. Confessou-se como um endurecido criminoso e reconheceu que tinha medo de morrer, mas que desde a leitura dos livros e da carta seu temor havia diminuído notavelmente. Concluiu a carta dizendo: "Quão grande é a misericórdia de Deus para comigo, este pecador. ... Que Deus a abençoe."

Raabe

Dentre os que me conhecem, farei menção de Raabe. ... O Senhor, ao registrar os povos, dirá: Este nasceu lá. Sal. 87:4 e 6.

Raabe foi a prostituta de Jericó que escondeu os dois espias. Conforme a tradição judaica, ela se casou com um deles depois da queda da cidade. Se isso é verdade, o nome dele era Salmon (ver S. Mat. 1:5).

Dizem que a prostituição é a mais antiga profissão do mundo. Mas isso não a torna uma ocupação honrosa. A maioria das pessoas a considera uma destruidora do tecido moral da família e da sociedade.
Como é que começa a prostituição? Estudos sociológicos revelam que a grande maioria das meninas que se tornam prostitutas foram iniciadas em sua carreira ainda crianças, por homens que eram seus parentes próximos e abusavam delas - tios, irmãos, pais e até avôs! Calcula-se que 75 por cento das prostitutas foram vítimas desses abusos na infância.

É difícil imaginar que Deus tenha tido alguma coisa a ver com uma casa de má fama, ou que tivesse cooperado com Seu povo que usou um desses estabelecimentos como esconderijo. Mas isso não é tudo. Além de ser prostituta, Raabe era mentirosa. Disse que não sabia para onde os espias tinham ido ao saírem de sua casa, quando ela mesma os havia escondido no teto da casa (ver Jos. 2:4-6).

Aqui vem a surpresa. Ao contrário de seus compatriotas, ela reconheceu Jeová como "Deus em cima nos céus e embaixo na terra" (verso 11). E a maior de todas as surpresas: através da descendência dessa ex-meretriz, veio o Filho unigênito de Deus (S. Mat. 1:1-16)!
Se, mesmo não desculpando o pecado, Deus leva em conta as circunstâncias que moldaram a vida de uma pessoa, deveríamos nós ser menos compassivos ao julgar os outros? Quão gratos podemos ser porque, no dia do final ajuste de contas, um misericordioso Pai celeste leva em consideração o fato de que "este [ou esta] nasceu lá"! Em Jericó, talvez?

Beleza e Cegueira


Porque Deus que disse: De trevas resplandecerá luz - Ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. II Cor. 4:6.
Donald Grey Barnhouse, em seu livro Let Me Illustrate (Permita-me Ilustrar), página 156, relata um incidente que lança luz sobre o nosso texto.

Um jovem oficial ficou cego, aparentemente em uma das guerras mundiais. Enquanto convalescia, foi cuidado por uma enfermeira pela qual se apaixonou e com quem se casou mais tarde. Certo dia, ouviu por acaso uma conversa a respeito dele e de sua esposa. O cruel comentário foi mais ou menos assim: "Sorte dela que ele é cego. Ele provavelmente não teria casado com uma mulher tão feia, se tivesse visão perfeita.

Caminhando na direção daquelas vozes, ele disse: "Ouvi por acaso o que vocês disseram e agradeço a Deus, do fundo de meu coração, a cegueira que tenho; caso contrário, eu poderia ter deixado de ver o maravilhoso valor da alma dessa mulher que é minha esposa. Ela possui o mais nobre caráter que já conheci. Se as feições do rosto dela são tais que poderiam ter mascarado a sua beleza interior, então eu sou o maior ganhador por ter perdido a visão!".

Esperança Para Cegos e Surdos-Mudos
Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e os cegos, livres já da escuridão e das trevas, as verão. Os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor, e os pobres entre os homens se alegrarão no Santo de Israel. Isa. 29:18 e 19.

No livro There Are Sermons in Stories (Há Sermões em Histórias), escrito por William L. Stidger, o autor conta acerca da primeira vez que ele viu Helen Keller; fora numa palestra dela. Anteriormente Helen havia aprendido a falar audivelmente; assim, apesar de muda e completamente cega, ela proferiu uma palestra. No encerramento, houve estrondosos aplausos e Helen começou a bater palmas também, com alegre exuberância.

Era evidente que, de alguma forma, Helen havia percebido o entusiasmo do auditório. Assim, depois de os aplausos terem cessado, o presidente da reunião perguntou-lhe, por intermédio de Ann Sullivan que sempre a acompanhava, como ela fora capaz de sentir os aplausos, sendo que não podia ver nem ouvir.

"Através das vibrações nos meus pés", explicou Helen.

Alguém então lhe perguntou qual era seu livro preferido, e Helen bradou com exultação: "A Bíblia! É o livro mais maravilhoso do mundo!"

E quando perguntada por que a Bíblia significava tanto para ela, Helen respondeu: "É porque, em minhas trevas, a Bíblia me faz ver a Grande Luz!"

Em Isaías 9:2, o profeta diz que "o povo que está andando na escuridão verá uma grande Luz. Essa Luz vai brilhar e iluminar todos os que vivem na região da sombra da morte". A Bíblia Viva. A escuridão da qual Isaías fala é a escuridão espiritual, e a grande Luz não é outra senão Jesus, que Se declarou a Luz do mundo (ver S. João 9:5).

É nosso privilégio refletir a Luz do mundo, não importa qual seja nossa área de atuação. Ao partilharmos a Luz do Livro com aqueles que caminham nas trevas, quer em países estrangeiros quer em nossa pátria, minha esposa e eu nunca deixamos de emocionar-nos ao ver a luz da alegria no rosto de novos conversos. Você também pode sentir essa emoção!

Luzes Alinhadas

Ensina-me a fazer a Tua vontade, pois Tu és o meu Deus: guie-me o Teu bom Espírito por terreno plano. Sal. 143:10.

Em uma noite escura e sem estrelas, há muitos anos, o Dr. F. B. Meyer atravessava o Canal de S. Jorge, no País de Gales, quando começou a imaginar como é que uma embarcação viajando numa noite como aquela poderia chegar ao porto sem perder-se. O comandante estava ali por perto, de modo que o Dr. Meyer lhe fez a pergunta.

- O senhor vê aquelas três luzes? - perguntou o comandante.

- Sim - respondeu o Dr. Meyer.

- Bem, o piloto precisa manobrar o navio até que aquelas três luzes pareçam ser uma só. Quando isso acontecer, saberemos a posição exata da entrada do porto.

Algo semelhante acontece no âmbito espiritual. Quando pedimos que Deus responda às orações, três coisas precisam estar "alinhadas": (1) Está a nossa oração em harmonia com a vontade de Deus revelada em Sua Palavra? (2) A resposta à nossa oração trará glória a Deus? (3) Estamos dispostos a esperar que Deus nos responda no momento certo e da maneira apropriada, segundo a Sua onisciência? Quando essas três "luzes-guia" estiverem alinhadas, poderemos descansar na certeza de que nossas orações serão sempre atendidas para o nosso bem eterno.

A Bíblia fala daqueles que oram "mal" (S. Tiago 4:3). Recentemente, li acerca de um incidente que ilustra esse fato. Um pastor jovem, solteiro, estivera orando para que Deus lhe enviasse a esposa perfeita, quando leu um artigo escrito por uma mulher, numa revista para cristãos solitários. Mil pensamentos começaram a rodopiar na mente do jovem pastor. A autora parecia encaixar-se perfeitamente dentro do ideal dele. Resolveu escrever uma carta ao redator da revista, declarando que ele tinha certeza de que a autora do artigo era a resposta de Deus às suas orações, e pedindo o endereço dela. Você pode imaginar a surpresa e consternação dele quando o redator respondeu informando que aquela mulher já era casada!

Esse jovem pastor era aparentemente sincero. Mas, sincero ou não, ele deixou de seguir as diretrizes da oração eficaz. Não é de admirar que Deus não tenha atendido sua oração. Quando você e eu pedimos que Deus nos responda às orações, precisamos ter a certeza de que estamos alinhados com Suas três luzes orientadoras (antes de nos lançarmos em um curso de ação insensato).

Os Julgamentos Humanos São Falíveis


Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. S. Mat. 7:1 e 2.
A Bíblia Viva traduz a primeira parte desse texto da seguinte maneira: "Não critiquem, e assim vocês não serão criticados!" Em geral isso pode ser verdade, mas há exceções. Algumas pessoas que nunca condescendem com a crítica aos outros, são criticadas pelos outros assim mesmo. A Bíblia na Linguagem de Hoje diz: "Não julguem os outros para não serem julgados por Deus". Isso está mais próximo da verdade, mas acho que a Edição Revista e Atualizada tem o melhor texto.

Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.

Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse.

Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:

- A senhora é a mãe da criança?

- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.

- Ótimo.

A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.

- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.

- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.

Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles.
Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.