O ex-jogador que agora é deputado não acredita que as obras para evento fiquem prontas a tempo
O ex-jogador e atual deputado estadual Romário (PSB-RJ) disse que as obras para a Copa de 2014 só ficarão prontas a tempo se “Jesus Cristo descer no Brasil nos próximos três anos”.
A ironia foi dita durante uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo que foi publicada nesta segunda-feira, 20, quando o ex-jogador falava sobre os problemas nos preparativos para o mundial sediado no Brasil.
“Pelo que estou vendo, as coisas não vão acontecer. Vai ter a Copa, mas infelizmente teremos problemas e não vai ser a melhor de todos os tempos. Vou te falar uma verdade: os evangélicos acreditam que Jesus vai voltar. Só ele para fazer com que o Brasil faça a melhor Copa. Se ele descer nos próximos três anos, aí será possível”, declarou Romário.
O deputado também comentou as denúncias divulgadas na mídia que revelam um esquema de lobby entre integrantes da Fifa, integrantes do Comitê Organizador Local (COL) e patrocinadores da Copa.
Na Câmara do Rio de Janeiro, Romário escreveu um pedido para que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se explique sobre essas denúncias de cobrança de propina e do aumento do custo na construção e reforma dos estádios.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Folha
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Projeto que amplia direitos de trabalhadores domésticos se arrasta há mais de 20 anos no Congresso
Deputada apresentou proposta em 1989, mas não houve definição até hoje
Proposto em 1989, um projeto de lei que concede mais direitos aos trabalhadores domésticos e os equipara aos demais trabalhadores espera há 22 anos a aprovação do Congresso Nacional – já foi da Câmara para o Senado e do Senado para a Câmara – e, desde 1999, está parado. Falta uma última votação, ainda sem data para acontecer. Se aprovada, a proposta segue para as mãos da presidente Dilma Rousseff, que pode sancionar ou vetar o projeto.
Brasil estuda dar mais direitos a domésticos
De autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), o projeto poderia garantir às empregadas domésticas, babás, motoristas, jardineiros e demais profissionais que trabalham em casas de outras pessoas benefícios como jornada de trabalho fixa, pagamento de horas extras, adicional noturno e salário-família (benefício para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade).
Embora os trabalhadores domésticos já tenham conquistado direitos importantes, como férias, vale-transporte, licença-maternidade, aposentadoria, 13º salário e folga semanal, eles ainda não contam com todas as garantias dos demais trabalhadores.
Outro ponto importante, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que hoje é opção do empregador conceder ou não aos trabalhadores domésticos, também passaria a ser um direito com a aprovação do projeto de Benedita.
Na última quinta-feira (16) foi aprovada, em Genebra, uma convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre o tema, estabelecendo que os trabalhadores domésticos devem ter os mesmos direitos dos outros trabalhadores. De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presente na conferência que aprovou a convenção, o Brasil deve agora se adequar às novas regras.
Ele afirmou que o caminho natural seria que a presidente Dilma Rousseff enviasse ao Congresso uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para equiparar os trabalhadores domésticos às outras categorias.
O R7 procurou o ministério, por meio de sua assessoria de imprensa, para questionar por que seria necessária a apresentação de uma nova proposta, quando já há um projeto semelhante sobre o tema tramitando no Congresso, mas não obteve resposta.
Desde que foi apresentado por Benedita, em março de 1989, o projeto passou por duas comissões e pelo plenário da Câmara para, em seguida, ser enviado ao Senado, em 1991. Aprovado com modificações pelos senadores, o projeto retornou à Câmara, em 1996, sendo novamente aprovado por duas comissões.
Pronto para ser votado novamente no plenário da Câmara desde 1999, o projeto não foi apreciado desde então. Se aprovado novamente pela Casa, ele segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com Benedita, que também esteve em Genebra, representando a Câmara dos Deputados, o projeto enfrenta resistência de parlamentares e da sociedade, devido ao fato de patrões não quererem pagar horas extras às empregadas domésticas.
- A hora que seus patrões chegam elas vão servir seu jantar e não serão contabilizadas as horas. E eles [patrões] acham que tem que ser assim, porque é empregada para atender a demanda da casa e ter mil e uma utilidades.
Ela acredita, entretanto, que essas resistências podem ser superadas, sobretudo após a convenção da OIT.
Proposto em 1989, um projeto de lei que concede mais direitos aos trabalhadores domésticos e os equipara aos demais trabalhadores espera há 22 anos a aprovação do Congresso Nacional – já foi da Câmara para o Senado e do Senado para a Câmara – e, desde 1999, está parado. Falta uma última votação, ainda sem data para acontecer. Se aprovada, a proposta segue para as mãos da presidente Dilma Rousseff, que pode sancionar ou vetar o projeto.
Brasil estuda dar mais direitos a domésticos
De autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), o projeto poderia garantir às empregadas domésticas, babás, motoristas, jardineiros e demais profissionais que trabalham em casas de outras pessoas benefícios como jornada de trabalho fixa, pagamento de horas extras, adicional noturno e salário-família (benefício para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade).
Embora os trabalhadores domésticos já tenham conquistado direitos importantes, como férias, vale-transporte, licença-maternidade, aposentadoria, 13º salário e folga semanal, eles ainda não contam com todas as garantias dos demais trabalhadores.
Outro ponto importante, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que hoje é opção do empregador conceder ou não aos trabalhadores domésticos, também passaria a ser um direito com a aprovação do projeto de Benedita.
Na última quinta-feira (16) foi aprovada, em Genebra, uma convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre o tema, estabelecendo que os trabalhadores domésticos devem ter os mesmos direitos dos outros trabalhadores. De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presente na conferência que aprovou a convenção, o Brasil deve agora se adequar às novas regras.
Ele afirmou que o caminho natural seria que a presidente Dilma Rousseff enviasse ao Congresso uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para equiparar os trabalhadores domésticos às outras categorias.
O R7 procurou o ministério, por meio de sua assessoria de imprensa, para questionar por que seria necessária a apresentação de uma nova proposta, quando já há um projeto semelhante sobre o tema tramitando no Congresso, mas não obteve resposta.
Desde que foi apresentado por Benedita, em março de 1989, o projeto passou por duas comissões e pelo plenário da Câmara para, em seguida, ser enviado ao Senado, em 1991. Aprovado com modificações pelos senadores, o projeto retornou à Câmara, em 1996, sendo novamente aprovado por duas comissões.
Pronto para ser votado novamente no plenário da Câmara desde 1999, o projeto não foi apreciado desde então. Se aprovado novamente pela Casa, ele segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com Benedita, que também esteve em Genebra, representando a Câmara dos Deputados, o projeto enfrenta resistência de parlamentares e da sociedade, devido ao fato de patrões não quererem pagar horas extras às empregadas domésticas.
- A hora que seus patrões chegam elas vão servir seu jantar e não serão contabilizadas as horas. E eles [patrões] acham que tem que ser assim, porque é empregada para atender a demanda da casa e ter mil e uma utilidades.
Ela acredita, entretanto, que essas resistências podem ser superadas, sobretudo após a convenção da OIT.
René Simões defende última chance para Jobson: ‘Já pagou pelo que fez ’
Treinador do Bahia reconhece que situação do atacante é difícil, mas acha que ele já mostrou que está recuperado e merece uma última chance
Após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, todos no Bahia voltaram as atenções para o julgamento do atacante Jobson, que será feito na Corte Arbitral do Esporte, nesta terça-feira, na Suíça. A CAS vai julgar a redução de pena imposta pelo STJD de dois anos para seis meses, que já foi cumprida pelo jogador, ou piorar ainda mais sua situação.
Jobson foi pego no doping (apontou o uso de cocaína) durante o Campeonato Brasileiro em 2009, e depois chegou a admitir ter usado droga, mas o crack. Mesmo com todo o problema, o técnico René Simões acha que seria mais justo dar uma chance para o atacante, que vem sendo monitorado no clube.
- Quando teve o caso, as pessoas defendiam uma punição para ele. Realmente teve um postura errada, mas se formos pensar assim quanta gente no Brasil deveria ser punida por isso? Acho que se poderia dar uma última chance, com uma pena mais dura em caso de nova conduta irregular. Ele já pagou pelo que fez e está sendo monitorado, acompanhado por todos nós. Torço para que ele continue conosco, pois é um ser humano maravilhoso, que cometeu um erro, como muitos outros cometem.
Após a audiência, a Corte Arbitral do Esporte terá 60 dias para divulgar sua decisão final.
Jobson chora após o gol marcado diante do Flu no Engenhão (Foto: Agência Estado) |
Jobson foi pego no doping (apontou o uso de cocaína) durante o Campeonato Brasileiro em 2009, e depois chegou a admitir ter usado droga, mas o crack. Mesmo com todo o problema, o técnico René Simões acha que seria mais justo dar uma chance para o atacante, que vem sendo monitorado no clube.
- Quando teve o caso, as pessoas defendiam uma punição para ele. Realmente teve um postura errada, mas se formos pensar assim quanta gente no Brasil deveria ser punida por isso? Acho que se poderia dar uma última chance, com uma pena mais dura em caso de nova conduta irregular. Ele já pagou pelo que fez e está sendo monitorado, acompanhado por todos nós. Torço para que ele continue conosco, pois é um ser humano maravilhoso, que cometeu um erro, como muitos outros cometem.
Após a audiência, a Corte Arbitral do Esporte terá 60 dias para divulgar sua decisão final.
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