sábado, 4 de setembro de 2010
Casamento, Instituição Divina
Várias instituições formam a estrutura da civilização ocidental: o casamento, a propriedade privada, e o estado.
Mas, com todo o respeito, cremos que a instituição do casamento e da família é a mais importante de todas. Dela depende a estabilidade social e a segurança do Estado, e das pessoas.
Na esfera individual, nada abaixo de Deus exerce tão poderosa influência como o casamento. O êxito ou o fracasso na vida, tanto do homem como da mulher, muito depende do êxito ou do fracasso no casamento.
Hoje a instituição do casamento, ou seja, da família, está em crise. Milhares de casais estão se separando. Outro sintoma é o elevado número de casais que vivem sob tensão, com lares sacudidos por discussões acaloradas, por palavras duras e maus tratos.
A tensão a que estão expostos e com frequência quase insuportável, destroça os nervos, e arruina a saúde. Muitos casais continuam vivendo juntos por amor aos filhos, ou por alguma outra consideração.
Mas, não são felizes. Pelo contrário, são profundamente infelizes, o casal e também os filhos.
Entretanto, o casamento foi instituído para o bem do homem. Sim, para o seu mais elevado bem. Deus é o Seu Autor. Com efeito, Deus oficiou o primeiro casamento da História.
Isto significa que a condição ideal para o homem é de estar casado, como Deus mesmo disse no princípio: "Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." Gênesis 2:18
A instituição do casamento foi honrada pelo Senhor Jesus Cristo, que assistiu um festa nupcial, as Bodas de Caná. Jesus honrou o casamento também nos seus ensinos, comparando o recebimento da igreja por Ele, na Sua segunda vinda, a uma festa nupcial. Mateus 22: 1-14.
A instituição do casamento tem lugar de honra na tradição judaico-cristã. Na sua fórmula para o ato do casamento os judeus empregam a palavra kiddushin, que significa santidade.
A Igreja Católica considera o casamento uma instituição natural feita pelo Criador, parte da natureza do homem. Ela encara o matrimônio como sacramento, como capaz de conferir graça que purifica e santifica a alma. As igrejas evangélicas o encaram como instituição divina.
Santo Agostinho escreveu: "Casamento humilde é melhor que virgindade orgulhosa". The New Dictionary of Thoughts, p. 32. E Martinho Lutero também disse algo sobre o casamento: "Deus pôs o símbolo do casamento em toda a parte na natureza: Cada criatura busca a perfeição noutra." idem, p. 393.
Ao instituir o casamento, no princípio da história humana, Deus disse: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une á sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Gênesis 2.24
O plano de Deus estabelece a monogamia, não a poligamia - quer seja ela legalizada, ou clandestina. O homem deve ter uma só mulher, a mulher, um só marido.
O apóstolo Paulo declara:". . . cada um tenha a sua própria esposa e cada esposa o seu próprio marido." I Coríntios 7:2
No plano de Deus a união do casamento é indissolúvel. Jesus ensinou: ". . .o que Deus ajuntou não o separe o homem". Mateus 19:6. Lemos também: "A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." I Coríntios 7:39.
Há uma só base para dissolução do casamento, que Deus reconhece: a infidelidade conjugal.
Nas palavras de Jesus: "Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério." Mateus 5:32
Como afirmamos antes, o casamento foi instituído para o bem do homem. E sempre que "os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção.
Ele preserva a pureza e a felicidade do gênero humano, provê as necessidades do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral."
Com efeito, na união conjugal o homem e a mulher encontram sadio companheirismo. E no convívio do lar o caráter é aprimorado, enobrecido, enriquecido.
Desenvolvem-se as qualidades da compreensão, da tolerância, da apreciação das virtudes de outrem, da solicitude pelo bem de outrem, do serviço abnegado.
A esposa temente a Deus abranda e eleva o caráter do marido. O marido cristão edifica espiritualmente a esposa. E não só os cônjuges são beneficiados por esta união: mas também os filhos.
Pois nada se iguala a um lar em que reina harmonia para a criação de filhos sadios e felizes.
Querido amigo: como você encara o casamento? Como instituição humana, mero contrato pessoal, que pode se desconsiderar e mesmo desfazer pela vontade de uma ou de ambas as parte?
Ou você encara o casamento de acordo com a vontade de Deus? Como Ele quer que o encaremos?
Deus quer que encaremos o casamento como instituição divina, sagrada, indissolúvel, digna de honra.
Uma união para o êxito da qual devem, marido e mulher, fazer sempre o mais sincero e diligente esforço.
Como é maravilhoso quando marido e mulher consegue dizer um ao outro: Deus me escolheu pra você!
Como Superar a Depressão
Como surge a depressão? Quais os sintomas? Você imagina que tem depressão? Se esse fantasma o assusta, a Voz da Profecia garante a você que é possível superá-lo.
A depressão se parece com uma sensação de desapontamento. Parece uma sombra, uma nuvem densa em cima da sua cabeça. Você se levanta cansado e tudo o que faz exige bastante esforço.
Tudo fica mais difícil. Aí você quase não sai, não aceita convites, prefere isolar-se cada vez mais.
Você tenta não entregar-se, procura combater esse gigante, mas volta a sentir um desânimo que suga toda a energia restante.
Parece que uma escuridão o cerca por todos os lados e você começa a descer ao poço sem fundo da depressão.
Os psicólogos afirmam que a depressão aflige a pessoa mais do que qualquer outra doença. E se houver alguma outra enfermidade, tal doença na presença da depressão galopa na direção errada.
A depressão nos ronda muito mais do que imaginamos. Especialmente nas cidades grandes. A selva de concreto se tornou tão cruel conosco, não só pelas ofensas, mas também por nos ignorar e depois nos agredir com o espectro do medo.
Esses dias fiquei surpreendido ao saber que 46% da população de São Paulo já teve algum tipo de atendimento psicológico. O fato mais perturbador segundo os profissionais é que os casos não tratados de depressão atingem números alarmantes.
A depressão pode estar ligada a alguma perda que tivemos. De um parente, a perda do namorado, da auto-estima, a perda de um emprego ou o medo de perdê-lo. Também pode estar ligada a uma reação de desapontamento, uma frustração grave e dolorida. Geralmente são ferimentos emocionais.
Comumente as pessoas estacionam em um clima negativo, descrito pelos especialistas como baixo astral. Elas conseguem viver, mas tudo ao redor fica sombrio e se sentem "pra baixo".
Às vezes foi um insulto, uma rejeição, uma injustiça sofrida, multiplicados pela tristeza e pela raiva.
A chave para a depressão está em nossa reação a ela, nossa atitude para com essas coisas ruins que cruzam nosso caminho.
A depressão se desenvolve no cérebro. Se quisermos atacar de frente a depressão, temos que eliminar hábitos errados de pensar. Isso não é fácil, mas através da graça de Deus se torna possível.
Foi exatamente isso que aconteceu com o apóstolo Paulo quando escreveu a carta aos Filipenses. Estava preso dentro de um calabouço romano, escuro e úmido. Com certeza era uma forte razão para um grande desapontamento e tristeza.
O ativo e incansável batalhador do Evangelho, estava agora confinado entre paredes geladas de pedra. Dali escreve uma carta de ânimo aos filhos na fé. Filipenses começa e termina invocando a graça divina sobre todos eles.
Paulo não deixou seus pensamentos afundarem na escuridão das circunstâncias. Não permitiu que a ansiedade, o ressentimento e a raiva o dominassem.
Paulo colocou sua situacão depressiva nas mãos de Deus. Ele apontou seu problema na direção do Céu e quando fez isso, começou a ver a luz iluminando a masmorra fria e insalubre. Ele viu que a graça de Deus podia fazer coisas positivas por ele. Que era capaz de reverter os seus problemas, mágoas e tristezas. E ainda conseguiu escrever estas palavras, que estão registradas em sua carta aos Filipenses:
"As coisas que me aconteceram contribuíram para o progresso do Evangelho". Filipenses 1:12.
"Dou graças ao meu Deus quando me lembro de vós." Filipenses 1:3
"Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, regozijai-vos." Fil. 4:4
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece." Filip 4:13
"Esquecendo-me das coisas que para traz ficam, prossigo para o alvo." Filipenses 3:13 e 14
Na cela solitária poderia relembrar o passado e abominar o presente, mas resolveu acreditar no futuro. Decidiu ser alegre e agradecer.
Reverteu todo o quadro da depressão e mergulhou nas promessas divinas a ponto sentir-se feliz mesmo ali onde estava.
Conseguiu desfocar o problema pungente, para enaltecer as vitórias do Evangelho: "Com isto me regozijo, disse ele, sim, sempre me regozijarei." Filipenses 1:18
Como então podemos superar a depressão?
Além de procurar um médico, porque depressão é doença, a fé é um elemento fundamental no processo da cura da depressão e muitas vezes o fator decisivo. É preciso confiar em Deus e pensar positivamente.
Um cardiologista chamado para uma emergência, antes de sair indicou uma paciente aos seus assistentes dizendo: "esta moça é portadora de TS."
Como ela não sabia que TS era a sigla da sua doença, imaginou logo que TS era o código das palavras em inglês: Terminal State = estado terminal. Deprimida pensou que seus dias estavam contados e morreu em poucos dias na UTI do hospital.
O reverso também ocorre. Um senhor com o coração enfraquecido, estava em situação gravíssima. Normalmente o coração tem dois sons apenas. Mas este era um caso de falência do músculo cardíaco, e surgiu um terceiro som denominado "ritmo de galope", estágio terminal da doença. O cardiologista disse aos alunos: "agora vocês vão assistir a um bom galope." Mas o incrível aconteceu. O paciente em duas semanas recebeu alta completamente curado.
Ele havia entendido que o bom galope seria a reabilitação que ele teria. Imediatamente quando ouviu a expressão, a esperança estimulou sua mente e o processo de cura e restauração foi iniciado para a sua imensa alegria.
Amigo, mediante a confiança em Deus, você pode superar todos os seus problemas. Inclusive a depressão. E deixar aos cuidados divinos toda e qualquer dificuldade que esteja enfrentando. Deixe suas preocupações e fardos aos cuidados do Salvador Jesus, que disse: "Venham a Mim todos os cansados e oprimidos e Eu os aliviarei." Mateus 11:28
Se você acreditar em Jesus, começará em você o milagre da cura e da restauração.
Quem é o Meu Próximo?
Quem é o nosso próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?
Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.
Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.
Jesus contou esta história ao um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?"
Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são idendificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.
Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.
Entram em cena, então aqueles que tinham a solução do problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)
Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.
Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar me paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.
A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)
O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.
E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?
Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo" , ou seja um samaritano, um estrangeiro. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.
Os samaritanos eram inimigos, para os judeus , um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.
Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!
E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e to indenizarei quando voltar.
Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu, alguém ajudou. Por estranho que pareça, quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.
Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36. O homem respondeu sem titubiar, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." V.37 sua resposta estava correta.
Aqui estão algumas verdades para nós:
1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os probelams dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.
2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.
3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.
4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Tiago 1:.27
A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27
Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.
Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?
Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.
Veja quanta ruína e tragédia! então reaja: Ajude alguém hoje! faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.
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