quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
atingidos pela chuva no RJ mandam recados a parentes
Dinorah Lourdes Freiman, de 42 anos, está em Vargem Grande, em Nova Friburgo, e manda um recado para sua irmã, Lara. “Estamos bem. A Filomena (irmã que teve a casa destruída pela chuva) está com a gente, e a filha dela também está bem. Agradecemos a todos pela ajuda”
O lavrador Marcelo Moura, morador de Pilões, tem parentes em São Paulo e no bairro Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ele manda avisar que está tudo bem com sua família, que apenas sofreu perdas materiais na propriedade rural. “A tia Margarida e o tio Nelson estão em São Paulo, e a tia Noêmia, no Rio de Janeiro. Estamos todos bem. Estou aqui no Brizolão do Olaria e queria ter notícias deles.”
Dona Maria Adenildes Dias da Silva, 49 anos, moradora de Nova Friburgo, não tem notícias do filho, Marcos Vinícius Dias Gomes, 22, morador de Barra Alegre, distrito de Bom Jardim: “Desde segunda-feira não tenho informações dele. Eu não sei se ele está bem.” Dona Maria também procura informações da sobrinha Sonia Maria da Costa e manda avisar que está bem e abrigada no Brizolão de Olaria, em Nova Friburgo. Contato: (22) 9206-0399
Marinete dos Santos, moradora do bairro de Olaria, em Nova Friburgo, procura pela irmã, Márcia dos Santos da Silva, que mora em Sumidouro, área rural da Região Serrana: “Não tenho notícia dela, contato nenhum. Meu pai e minha mãe estão muito preocupados, mas eu não tenho como buscar notícias dela. Desde terça-feira que a gente não tem contato nenhum dela e não sabe se aconteceu alguma coisa.” Notícias sobre Márcia dos Santos da Silva podem ser enviadas para o número: 22-2522-3940.
Janira Cordeiro Egídio, de 45 anos, auxiliar de serviços gerais, Lisandra Egídio Lopes, estudante de 14 anos e Renato Brochado Lopes, 48 anos, auxiliar de serviços gerais, perderam a casa em Cuiabá. “Queremos mandar esta mensagem para a nossa família, em especial a minha avó, que mora em São José do Vale do Rio Preto, e de quem não temos notícia. A gente está vivo e bem. A gente espera que ela e toda a família estejam bem também.”
Octacílio Roberto Bertoldo, 61 anos, mandou seu recado para as filhas: “Quero mandar essa mensagem para as minhas duas filhas: Fabiana de Alcântara Bertoldo, que mora em Niterói, e Gracie de Alcântara Bertoldo, que mora em Botafogo, no Rio de Janeiro. Está tudo bem comigo. Perdemos a casa e tudo o que tinha dentro, mas graças a Deus estou com saúde e bem. Um abraço para vocês”, disse o motorista, que perdeu a casa no Vale do Cuiabá, em Petrópolis.
Elza José, de 64 anos, também perdeu a casa no Cuiabá, onde morava há mais de 30 anos. “Mando uma mensagem para João Maria, meu irmão, que mora em Leopoldina, Minas Gerais. Perdemos a irmã Maria, mas estamos bem. Um abraço e um beijo para você”
João Barbosa Silva, de 55 anos, mandou seu recado para os familiares em Minas Gerais: “Essa mensagem é para a minha família em Belo Horizonte. Estou bem. Perdemos tudo, mas estamos bem. Assim que as coisas melhorarem, tento falar com vocês”, disse o pintor.
João Pedro dos Santos, de 57 anos, perdeu a casa no Cuiabá. “Essa mensagem é para a minha família que mora na cidade de Lagarto, em Sergipe: Está tudo bem, graças a Deus. Mando um beijo e um abraço para vocês.”
Isabel Pulquéria de Faria Alves, de 68 anos, perdeu a casa no Cuiabá. "Quero mandar uma mensagem para meu enteado, José Antônio Alves, que mora em Mauá, São Paulo. O pai dele, Agostinho Alves, de 72 anos, está bem. Eu e a família estamos bem. Apesar de termos perdido tudo, estamos bem”, diz a doméstica
Maria da Silva, conhecida como Zizinha, manda um recado para a irmã, Margarida da Silva, que mora em Conselheiro Paulino: "Estou bem. Se você também estiver bem, mande notícias”. Ela morava em Córrego Dantas. A enchente entrou em sua casa. Agora, ela está no Ciep de Olaria
Marta da Rosa era moradora de Córrego Dantas. “Minha casa estava enchendo e não sei se ela está de pé. Quero que meu cunhado saiba que eu e meu esposo estamos no Ciep de Olaria. Venham nos buscar”, diz.
Ana Carla Cardoso, morava em Conselheiro Paulino e viu sua casa cair. Ela e os três filhos estão vivos. "Quero avisar a minha mãe, Maria Cardoso que estou bem. Assim que eu recebeu um dinheiro vou visitá-la em Vitória, no Espírito Santo", diz.
Marilia Tardim mora em Nova Friburgo e está atrás de seu sobrinho, Gabriel Hubach, de 1 ano e seis meses. Ele morava com os pais em Jardilândia. Os pais saíram do prédio que desabou e o menino está desaparecido. "Quero achar meu sobrinho. A família dele está toda atrás dele", diz
ela.
Viviane dos Santos mora em Jardim Califórnia, em Nova Friburgo, e é filha adotiva. Ela diz: "Minha casa não chegou a inundar, mas corre o risco cair. Eu saí de lá e vim para Olaria. Quero mandar o meu recado para as minhas duas mães, Belarnina do Carmo e Lindalva dos Santos, que moram em Caxias. Conseguimos sair da casa que inundou".
William Gervasio mora em Jardilândia e diz que a sua casa corre risco de desabamento. Ele foi morar em Olaria e avisa à mãe, que mora em Itaperuna, que ele e os dois filhos, Warlley e Wellerson, estão bem.
Alzira de Paula mora em Olaria e avisa a família que mora em Petrópolis que está bem. Alzira conta que viu, pela televisão, o sobrinho soterrado até a cintura e gostaria de ter notícias dos familiares.
Natália dos Santos, de 37 anos, está preocupada com o irmão. "Meu irmão mora em Campo Grande. Quero saber se ele está vivo. Estou muito preocupada. Também quero dizer a ele que estou na casa de amigos, mas estou bem".
Manuel Joaquim da Silva, de 53 anos, manda recado para a irmã. "Minha irmã mora na Serra do Capim, na roça de Teresópolis. Quero dizer que estou bem e pedir que ela tente me ligar. Não estou conseguindo entrar em contato".
Antenor Rocha, de 49 anos, diz que a família está bem. "Meus 16 irmãos moram em Araponga, Minas Gerais. Quero dizer a eles que eu e minha família de Teresópolis estamos bem e que a casa ainda está de pé, apesar do risco".
Elizeu Afonso, de 22 anos, procura notícias do irmão. "Meu irmão Elias veio do Rio, viu o corpo da minha prima e desapareceu, desesperado. Quero saber se ele está bem. Não sei se ele sabe que eu estou bem".
Sandra Costa de Lima, de 35 anos, está preocupada com a irmã. "Minha irmã Jaqueline mora na roça de Teresópolis. Não sei se ela está bem. Liguei, mas ninguém atendeu. Quero saber como ela está e dizer que eu estou viva. Que estou na casa de uma vizinha, para ela não se preocupar".
Patrícia Garcia de Barros, de 37 anos,está desabrigada. "Meus parentes moram aqui em Teresópolis mesmo, mas não estou conseguindo falar com eles. Quero dizer que estou bem, graças a Deus, mas minha casa acabou".
Gisele Cordeiro, de 32 anos, manda recado para o pai. "Ouvi dizer que meu pai, Dermival Cordeiro, está bem. Ele mora em Santa Rita. Quero que ele saiba que eu estou viva. Assim que eu puder, vou até lá".
Sueli Pereira, 27 anos, está no ginásio Pedrão, em Teresópolis, e manda recado para a mãe: "Minha mãe mora em Viçosa, Minas Gerais. Ela não sabe que eu estou viva. Sem casa, mas bem".
Cristiane dos Santos Machado, sócia da pousada Chalé Wood House, em Itaipava, distrito de Petrópolis, tem percorrido a áerea para distribuir donativos e encontrar a colega de trabalho Marília, de 18 anos, que está desaparecida. "Ela estava no Vale do Cuiabá, quando aconteceu a tragédia, e nunca mais foi vista. Meu Deus, como uma pessoa pode desaparecer assim? Não vou desisitir enquanto não tiver notícias dela", declarou.
Luiza Maria de Oliveira, 49 anos, está no ginásio Pedrão, em Teresópolis, e manda recado para a família na Baixada Fluminense: “Minha família mora em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Quero que eles saibam que eu, meus filhos e meus netos estamos bem, apesar de tudo”.
Pâmela do Carmo Araújo, 18 anos, está no Ginásio Pedrão, em Teresópolis e procura pelo marido: “Estou grávida de cinco meses e não sei se meu marido Izac Oliveira está vivo, mas se estiver, eu quero que ele saiba que nós estamos bem. Nós morávamos no bairro Campo Grande”.
Evandro Caetano, 68 anos, manda um recado para o filho, do ginásio Pedrão. "Ainda não consegui falar com o meu filho. Ele morava no Caleme. Parentes me disseram que ele tá bem. Mas ele não sabe que eu tô vivo, apesar de ter perdido filha e neta".
Joelma Conceição Araújo tem parentes em Jardinlândia e Nova Suíça, bairros afetados pela chuva em Nova Friburgo. Ela não tem notícia dos irmãos Michael, Rosimeire, Silvana e Monica. "Rezo por vocês. Fiquem tranquilos, saí de casa a pedido da Defesa Civil, mas minha casa não foi derrubada. Eu e Sabrina, Samara, Leandro e Jean estamos bem."
Nilséia da Silva dos Anjos, em Vieira, Teresópolis, diz: "Quero avisar a minha irmã Aldiléia, que mora em Rio das Ostras, que eu estou bem. Não consigo ligar, pois aqui o celular não pega. Meu filho perdeu a casa, mas está vivo".
Sérgio Damastor de Lins, de 43 anos, funcionário de hotel de Vieira afirma: “Meus parentes moram em Macaé. Como estou sem telefone, não consigo falar com eles. Estou bem e assim que puder, vou até lá".
Celeste Soares, de 42 anos, está em Vieira e diz: "Estou no abrigo, aqui no hotel. Minha família está em Miracema, Minas Gerais. Perdi tudo, mas estou viva. Gostaria que eles soubessem disso".
Renata da Silva, de 31 anos, moradora de Nova Friburgo manda um recado para o irmão Ricardo Moraes da Silva, que está em Niterói, na Regio Metropolitana do Rio. "Aqui está todo mundo bem. Fique tranquilo. Nossa casa não foi atingida, mas alguns de nossos vizinhos perderam tudo."
Lucilo Firmino dos Santos diz: "Moro no bairro Parque Maria Tereza e tenho família no Recife, Pernambuco. Quero avisar para as minhas tias que eu, minha esposa e
meus dois filhos estamos bem. Nosso bairro foi afetado, mas nossa casa ficou inteira".
Juliana Nascimento, de 12 anos, tenta estabelecer contato com a família que mora em Macaé. Ela acredita que os parentes estejam preocupados. Ela e a mãe Márcia, que moram em Riograndina, em Nova Friburgo estão bem. “Tias Elisângela, Cremilda, Elisania e Isabella podem ficar tranquilas que está tudo bem comigo. Nossa casa não foi atingida e não fica em área de risco. Mandem um beijo para o primo Bruno”.
Monique da Silva Marcelino, de 16 anos, moradora de Riograndina, em Nova Friburgo, ainda não conseguiu falar com os parentes que moram em Jardinlandia, outro bairro afetado pela chuva na cidade. "Quero dizer para o meu padrasto Ivo e para os meus irmãos Pedro Ivo, Letícia e Isabela que está tudo bem comigo e com a mãe. Estou rezando por vocês e espero que nada tenha acontecido aí na casa onde vocês moram”.
Tainá Ferreira, de 6 anos, ainda não conseguiu ver a avó que mora em São Geraldo, Nova Friburgo. Pelo G1, ela manda um recado: “Vó Marcinha, espero que esteja tudo bem com você. Te amo”.
Luis de Freitas Fully, aposentado de 60 anos, ainda não falou com os parentes que moram em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele diz que os deslizamentos de terra em Riograndina não afetaram a casa dele. “Quero falar para as minhas tias Berenice e Edir que está tudo bem comigo, com a Elza e com as nossas bisnetas Yasmin e Tainá”.
Lucilene da Silva está desde dezembro com a neta Laís de 4 anos e quer avisar para sua nora, Camila Santos, moradora de Magé, no Rio de Janeiro, que ela e Laís estão bem. "Moro no bairro de Jardim Califórnia, em Friburgo. Como é uma área de risco, tive que sair de lá, mas estamos todos bem", conta.
Adenair Vidal Amaral é moradora de Duas Barras. Ela quer dizer que está bem e quer saber notícias de sua filha Mônica que mora em Varginha, Friburgo.
Alexandre Alves Tupini, de 35 anos, é morador de Friburgo e deseja avisar para os pais que moram em Macuco, também em Friburgo, que está tudo bem. Ele está sem telefone e não consegue entrar em contato com a família. "Eles têm problemas de saúde e eu quero avisar que estou bem".
Dulcilene Vasconcelos de Oliveira, de 38 anos, mora no bairro de Conselheiro, em Nova Friburgo. Ela quer avisar para sua tia, Célia e para o amigo, Ralf Scott, que moram em Lumiar, que está viva. "Estou tentando telefonar, mas não consigo falar com eles", diz ela.
Elisabete da Costa Cardoso, moradora de Teresópolis, esteve nesta segunda-feira (17) em um abrigo no bairro Meudon à procura do primo, Marcelo Rodrigo da Silva, também de Teresópolis, que não dá notícias desde o dia do temporal. “É para meu primo entrar em contato com a irmã Adriana, que está atrás dele desde quarta-feira”, pede.
Ivete Benvindo, de 55 anos, que está desabrigada, manda recado para a prima Vera Lúcia da Silva, moradora de Iguaba Grande, na Região dos Lagos. “Eu quero falar que a minha casa desabou, tivemos que sair todos de lá, mas estamos no abrigo, bem. Eu e todos os meus filhos, para ela não se preocupar”, afirmou.
Aparecida Correa de Oliveira, de 41 anos, manda recado para a sobrinha Sueli Correa, que mora em São Paulo. “É só dizer para ela que a gente está bem, no abrigo. Nossa casa não caiu, só estamos esperando a Defesa Civil ir lá para saber se podemos voltar”, pediu.
Maria de Lurdes Vieira Soares, de 66 anos, está no abrigo do bairro Meudon, de Teresópolis, e manda um recado para a irmã Maria Olga Vieira Aguiar e a sobrinha Márcia Regina Vieira Quintanilha. Maria de Lurdes diz ter notícias de que o bairro onde vive a irmã não foi muito afetado pelas chuvas. “Queria que ela viesse ao abrigo me avisar. Quero saber como eles estão”, afirma.
Justiça britânica condena hotel que recusou gays em quarto de casal
Donos de hotel na Cornualha disseram que união homossexual contrariaca suas convicções cristãs
Martyn Hall e Steven Preddy
Peter e Hazelmary Bull, donos do hotel
Um casal de gays britânicos ganhou na Justiça uma ação contra um hotel que os proibiu de dividirem o mesmo quarto.
Martyn Hall e Steven Preddy, que vivem em regime de comunhão civil, processaram o hotel The Chymorvah House, na Cornualha, depois que os proprietários se recusaram a permitir que o casal dormisse no mesmo quarto duplo em setembro de 2008.
Peter e Hazelmary Bull, proprietários do estabelecimento, uma residência histórica na costa do vilarejo de Marazion, alegaram que a união do casal contrariava as suas convicções cristãs.
A Justiça de Bristol, onde vivem Hall e Preddy, entendeu que os donos do hotel agiram de forma discriminatória. Eles serão obrigados a indenizar cada um dos homens em 1,8 mil libras (cerca de R$ 4,8 mil).
Em um comunicado emitido após a decisão, o casal elogiou a decisão da Justiça contra o que chamaram de "discriminação direta" contra homossexuais.
"Quando reservamos o hotel, apenas queríamos um fim-de-semana relaxante, que é o que milhares de outros casais fazem todo fim-de-semana", declararam.
"Como queríamos levar nosso novo cachorro, perguntamos antes se ele seria aceito. Nem nos ocorreu que, na Grã-Bretanha de 2008, precisávamos perguntar se nós também éramos. O juiz Rutherford entendeu que a maneira como fomos tratados é um ato de discriminação direta e, portanto, contra a lei."
Martyn Hall e Steven Preddy
Peter e Hazelmary Bull, donos do hotel
Um casal de gays britânicos ganhou na Justiça uma ação contra um hotel que os proibiu de dividirem o mesmo quarto.
Martyn Hall e Steven Preddy, que vivem em regime de comunhão civil, processaram o hotel The Chymorvah House, na Cornualha, depois que os proprietários se recusaram a permitir que o casal dormisse no mesmo quarto duplo em setembro de 2008.
Peter e Hazelmary Bull, proprietários do estabelecimento, uma residência histórica na costa do vilarejo de Marazion, alegaram que a união do casal contrariava as suas convicções cristãs.
A Justiça de Bristol, onde vivem Hall e Preddy, entendeu que os donos do hotel agiram de forma discriminatória. Eles serão obrigados a indenizar cada um dos homens em 1,8 mil libras (cerca de R$ 4,8 mil).
Em um comunicado emitido após a decisão, o casal elogiou a decisão da Justiça contra o que chamaram de "discriminação direta" contra homossexuais.
"Quando reservamos o hotel, apenas queríamos um fim-de-semana relaxante, que é o que milhares de outros casais fazem todo fim-de-semana", declararam.
"Como queríamos levar nosso novo cachorro, perguntamos antes se ele seria aceito. Nem nos ocorreu que, na Grã-Bretanha de 2008, precisávamos perguntar se nós também éramos. O juiz Rutherford entendeu que a maneira como fomos tratados é um ato de discriminação direta e, portanto, contra a lei."
Brasil vai liderar força marítima da ONU no Líbano
Missão tem o objetivo de impedir a entrada ilegal de armas no país
Embarcações alemãs fazem a patrulha do litoral sul do Líbano; Brasil vai liderar força naval da ONU
O Líbano tem apenas 225 km de costa (pouco maior que o litoral de Pernambuco), mas um volume imenso de problemas. Em algumas semanas, o controle das conturbadas águas libanesas estará a cargo de um brasileiro, o contra-almirante Luiz Henrique Cariolli, que vai comandar a força tarefa marítima da ONU (Organização das Nações Unidas), a MAT.
Carolli vai liderar oito embarcações, com 800 oficiais e marinheiros de cinco nacionalidades. Sua principal tarefa será impedir a passagem de armamentos nas águas libanesas. O Brasil ainda estuda, por meio do Ministério da Defesa, a possibilidade de enviar tropas para a região.
A MAT, primeira missão de paz marítima da ONU, é subordinada à Unifil, a missão da ONU que desde 1978 patrulha a fronteira entre Líbano e Israel.
A região é reduto do grupo fundamentalista Hezbollah, que, além de ser um partido político, mantém uma milícia armada na fronteira, com ataques a Israel, que considera o movimento terrorista.
Nesta semana, o Hezbollah se retirou do governo libanês, provocando a queda do primeiro-ministro Saad al Hariri (que continua governando até passar o poder ao sucessor). A queda ocorreu porque uma investigação da ONU deve responsabilizar militantes do grupo pelo assassinato em 2005 do ex-primeiro-ministro Hafik al Hariri, pai do atual governante.
O episódio também pode reavivar a guerra civil libanesa (1976-1990), um conflito entre diversos grupos religiosos que destruiu o país. É com este cenário que o Brasil irá liderar a força naval da ONU. Além dos problemas atuais, o almirante Carolli tem outros desafios pela frente – estudos recentes mostram a existência de gás no subsolo da costa libanesa e de Israel. Poderá ser mais combustível para uma região já explosiva.
Embarcações alemãs fazem a patrulha do litoral sul do Líbano; Brasil vai liderar força naval da ONU
O Líbano tem apenas 225 km de costa (pouco maior que o litoral de Pernambuco), mas um volume imenso de problemas. Em algumas semanas, o controle das conturbadas águas libanesas estará a cargo de um brasileiro, o contra-almirante Luiz Henrique Cariolli, que vai comandar a força tarefa marítima da ONU (Organização das Nações Unidas), a MAT.
Carolli vai liderar oito embarcações, com 800 oficiais e marinheiros de cinco nacionalidades. Sua principal tarefa será impedir a passagem de armamentos nas águas libanesas. O Brasil ainda estuda, por meio do Ministério da Defesa, a possibilidade de enviar tropas para a região.
A MAT, primeira missão de paz marítima da ONU, é subordinada à Unifil, a missão da ONU que desde 1978 patrulha a fronteira entre Líbano e Israel.
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Nesta semana, o Hezbollah se retirou do governo libanês, provocando a queda do primeiro-ministro Saad al Hariri (que continua governando até passar o poder ao sucessor). A queda ocorreu porque uma investigação da ONU deve responsabilizar militantes do grupo pelo assassinato em 2005 do ex-primeiro-ministro Hafik al Hariri, pai do atual governante.
O episódio também pode reavivar a guerra civil libanesa (1976-1990), um conflito entre diversos grupos religiosos que destruiu o país. É com este cenário que o Brasil irá liderar a força naval da ONU. Além dos problemas atuais, o almirante Carolli tem outros desafios pela frente – estudos recentes mostram a existência de gás no subsolo da costa libanesa e de Israel. Poderá ser mais combustível para uma região já explosiva.
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