Três astrônomos norte-americanos foram escolhidos na categoria física.
Pesquisas com supernovas renderam o prêmio aos estudiosos.
Os cientistas norte-americanos Saul Perlmutter, Adam Riess e Brian Schmidt receberam o Nobel de física de 2011 por pesquisas que mostraram como a expansão do Universo está acelerando. Os estudos se basearam na observação da luz de supernovas - explosões que marcam o fim da vida de estrelas com muita massa.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (4) no Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia. O fato de que o Universo está se expandindo já era conhecido desde a década de 1920. O trio, no entanto, descobriu que essa expansão está acelerando -- e não desacelerando, como era anteriormente esperado.
Durante o anúncio, os apresentadores do prêmio mostraram que 95% da energia estimada no Universo não tem origem conhecida. "Consiste de objetos que nós não sabemos nada a respeito. Essa descoberta é um marco para os estudantes de cosmologia."
Sobre a expansão, o comitê da premiação afirma que o Universo teria dobrado de tamanho nos últimos 5 bilhões de anos - mesma idade do nosso Sistema Solar. Para demonstrar a rapidez do "crescimento", os premiados analisaram a luz de supernovas distantes e próximas.
Para o comitê, as pesquisas realizadas pelo trio também mostram como equações da teoria da relatividade geral, a principal teoria desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein em 1915, estão corretas.
A premiação será de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 2,7 milhões. Saul Perlmutter receberá o valor inteiro. Já Schmidt e Riess irão ficar com 5 milhões de coroas suecas cada, já que dividem o prêmio - ambos são membros do mesmo projeto, o High-z Supernova Search Team.
Palavra do premiado
Contatado pela Fundação Nobel por telefone, Brian Schmidt, atualmente trabalhando na Austrália, disse que não esperava o prêmio. "É uma dessas coisas que a gente pensa que nunca vai acontecer", disse ele em coletiva.
O cientista diz que dará uma aula amanhã exatamente sobre o assunto que lhe rendeu o Nobel. "É como se meus filhos tivessem nascido, estou fraco nos joelhos", disse o astrônomo, que trabalha na Universidade Nacional da Austrália.
Já Saul Perlmutter é membro da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos. Adam Riess integra a equipe de cientistas da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, também em solo norte-americano.
Ainda nessa semana serão conhecidos os vencedores dos prêmios de química, literatura e da paz. Na segunda-feira (10), será conhecido o vencedor na categoria economia.
Na última segunda-feira, o Instituto Karolinska anunciou três cientistas como vencedores do Nobel de medicina de 2011: o francês Jules Hoffman, o norte-americano Bruce Beutler e o recém-falecido canadense Ralph Steinman, que continua como recebedor do prêmio.
Entenda o prêmio
A história da expansão do Cosmos começou com o trabalho de cientistas como Edwin Hubble - que foi homenageado ao servir de nome para o telescópio. Eles conseguiram mostrar, por meio de observações, que o Universo estava aumentando de tamanho.
Para crescer, o Universo precisa ter energia, que os astrônomos acreditavam vir somente de objetos como nós, as árvores, os planetas e as estrelas. Mas se isso fosse verdade, a gravidade desses materiais iria fazer o Universo ser "brecado". Ainda iria crescer, mas não tão rápido.
Mas os três cientistas escolhidos para receber o Nobel de física de 2011 mostraram, por observações, que o crescimento do Universo não só existe como está sendo acelerado a cada momento.
Como eles provaram isso? Observando a luz de estrelas com muita massa e que explodiram a uma distância tão grande que a luz levaria 6 bilhões de anos para atravessar. Essas explosões são conhecidas como supernovas.
A análise dos dados colhidos a partir dessas explosões levou o trio a concluir que a aceleração existe. Uma das explicações para esse crescimento é a existência da energia e da matéria escura. Ambas são diferentes da matéria visível, a que nos cerca no dia a dia.
Segundo os astrônomos, somente 4% do Universo deve ser feito de átomos como os que estão nos humanos, nos animais e nas estrelas. Todo o resto seria feito de energia escura (73%) e matéria escura (23%).
Os cientistas ainda não sabem exatamente o que essa dupla quer dizer, mas conseguem medir a influência da energia escura na expansão do Universo. Pelo menos é isso que suas observações apontam.
Os trabalhos do trio norte-americano ainda estão em pleno acordo com as previsões feitas por Albert Einstein ao demonstrar a teoria da relatividade geral. Elas poderão salvar, inclusive, uma parte da pesquisa do físico alemão que era tida como um erro até mesmo pelo próprio Einstein: a constante cosmológica, um recurso usado pelo cientista para tentar salvar a ideia
Antes de morrer, em 1953, Einstein reconheceu a constante cosmológica como um erro. Ele também admitiu que o Universo, de fato, estava se expandindo.
Agora, em 2011, o Nobel reconhece três cientistas que podem usar a constante cosmológica para provar o aumento do Universo. Diferente da ideia inicial de Einstein, mas salvando um conceito que era tido como errado há mais de meio século.
Do G1, em São Paulo
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Indiano que nasceu com quatro braços e quatro pernas mostra resultado de cirurgia pela primeira vez
Deepak Paswaan, de 7 anos, mostrou pela primeira vez o resultado de uma cirurgia que removeu os braços e pernas extras. As imagens foram publicadas no site do jornal “Daily Mail”. O indiano, da cidade de Bihar, nasceu com parte de seu irmão gêmeo, que não chegou a se desenvolver, grudada no peito, o que resultou em quatro membros a mais.
Por causa da anomalia, o menino sofriau com as gozações e preconceito. Mas para alguns devotos, ele era visto como um deus. Peregrinos hindus costumavam visitar a casa de Deepak e acreditavam que ele era a encarnação do deus Vishnu.
Em 2010, a família do menino procurou ajuda para remover os membros e dar à criança uma oportunidade de levar uma vida normal. Especialistas do hospital de Bangalore's Fortis fizeram a cirurgia pioneira que durou quatro horas. A intervenção custaria o equivalente a cerca de R$ 145 mil, mas a família não precisou pagar.
Agora, Deepak só quer saber de exibir os dotes de jogador de críquete pelas ruas da cidade. “Eu posso correr mais rápido que meus irmãos mais velhos - antes eu jamais poderia fazer isso”, orgulha-se ele. “É muito mais divertido. Eu estou muito feliz”, enfatiza.
Extra Online
Por causa da anomalia, o menino sofriau com as gozações e preconceito. Mas para alguns devotos, ele era visto como um deus. Peregrinos hindus costumavam visitar a casa de Deepak e acreditavam que ele era a encarnação do deus Vishnu.
Em 2010, a família do menino procurou ajuda para remover os membros e dar à criança uma oportunidade de levar uma vida normal. Especialistas do hospital de Bangalore's Fortis fizeram a cirurgia pioneira que durou quatro horas. A intervenção custaria o equivalente a cerca de R$ 145 mil, mas a família não precisou pagar.
Agora, Deepak só quer saber de exibir os dotes de jogador de críquete pelas ruas da cidade. “Eu posso correr mais rápido que meus irmãos mais velhos - antes eu jamais poderia fazer isso”, orgulha-se ele. “É muito mais divertido. Eu estou muito feliz”, enfatiza.
Extra Online
Formada bancada independente na Câmara Municipal
Segundo Justiniano França fazem parte da bancada, ele próprio e mais três vereadores
vereador Justiniano França (DEM) confirmou que quatro vereadores da bancada do prefeito Tarcízio Pimenta estão formando uma bancada independente. Ele não explicou na Tribuna da Câmara, as razões que os levaram a tomar essa decisão.
Segundo Justiniano França fazem parte da bancada, ele próprio e mais três vereadores: Luiz Augusto de Jesus (Lulinha), Ailton Rios (Mô) e Antonio Carlos Passos Ataíde (Carlito do Peixe).
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade Vereador Justiniano França |
Segundo Justiniano França fazem parte da bancada, ele próprio e mais três vereadores: Luiz Augusto de Jesus (Lulinha), Ailton Rios (Mô) e Antonio Carlos Passos Ataíde (Carlito do Peixe).
Sindicalista acusa coordenador do Programa de Combate a Dengue de agressão
O presidente do Sindicato dos Agentes de Endemias prestou queixa na 2ª Delegacia. Ele solicitou aos policiais a instauração de um inquérito
O Presidente do Sindicato dos Agentes de Endemias de Feira de Santana, Roberto Carlos Carvalho de Santana, 44 anos, compareceu na tarde desta terça-feira (4) no Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer exame de corpo de delito.
Durante entrevista ao Acorda Cidade, ele disse que o coordenador do Programa de Combate a Dengue, Anacleto da Silva Santos, o agrediu fisicamente na sede da Fundação Nacional de Saúde, na rua Geminiano Costa, por volta das 11h de hoje (4).
Roberto Carlos contou que esteve na fundação para conversar com o coordenador do programa de Endemias, da Segunda Diretoria Regional de Saudade (2ª Dires), Marcelo Barbosa, quando foi surpreendido por Anacleto que iniciou a agressão verbalmente.
“Ele se levantou e começou a dizer várias vezes que tinha vontade de me dá um soco no rosto. Quando eu disse que ele pode dar quando quiser, eu levei um tapaço no rosto”, disse o sindicalista.
Roberto caiu e ficou ferido ao bater a cabeça nas cadeiras que estavam no local. Ele foi atendido no Hospital Dom Pedro de Alcântara e depois prestou queixa na 2ª Delegacia de polícia. Ele não comentou sobre os motivos da agressão.
O presidente do Sindicato dos Agentes de Endemias solicitou aos policiais a instauração de um inquérito e que o Prefeito Tarcízio Pimenta também tome as devidas providências.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
Durante entrevista ao Acorda Cidade, ele disse que o coordenador do Programa de Combate a Dengue, Anacleto da Silva Santos, o agrediu fisicamente na sede da Fundação Nacional de Saúde, na rua Geminiano Costa, por volta das 11h de hoje (4).
Roberto Carlos contou que esteve na fundação para conversar com o coordenador do programa de Endemias, da Segunda Diretoria Regional de Saudade (2ª Dires), Marcelo Barbosa, quando foi surpreendido por Anacleto que iniciou a agressão verbalmente.
“Ele se levantou e começou a dizer várias vezes que tinha vontade de me dá um soco no rosto. Quando eu disse que ele pode dar quando quiser, eu levei um tapaço no rosto”, disse o sindicalista.
Roberto caiu e ficou ferido ao bater a cabeça nas cadeiras que estavam no local. Ele foi atendido no Hospital Dom Pedro de Alcântara e depois prestou queixa na 2ª Delegacia de polícia. Ele não comentou sobre os motivos da agressão.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
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