terça-feira, 26 de abril de 2011

Jundiaí mostra prós e contras do fim das sacolas plásticas nos mercados

Cidade diz que, em 8 meses, reduziu em 95% a distribuição das sacolas.
Medida é estudada em outras cidades; saiba o que diz a população local.

Dona de casa diz não sentir falta das sacolinhas plásticas (Foto: Letícia Macedo/ G1)

Em agosto passado, uma cidade de 370 mil habitantes começou a pôr em prática uma ação que é cada vez mais discutida no Brasil: abolir as sacolas plásticas dos mercados, tirando de circulação um produto que leva mais de um século para se decompor.

Oito meses depois, a Prefeitura de Jundiaí calcula ter reduzido em 95% a distribuição das sacolas, mesmo sem haver uma lei obrigando o comércio a não usá-las.

Por isso, a cidade a 58 km de São Paulo ficou no foco dessa discussão que agrada a ambientalistas, mas tem efeitos no cotidiano das pessoas.

O G1 ouviu da população do município opiniões a favor e contra. Veja abaixo as questões levantadas:

1: COMO FICA O LIXO EM CASA

“Eu sinto falta da sacolinha. Agora ficou mais difícil por causa do lixo”, disse a aposentada Domingas Ferreira Soares, de 62 anos. Ela contou que as bolsas de plástico que vinham do mercado cobriam as latas de lixo da casa dela. No fim da tarde desta segunda-feira (25), Domingas deixava um supermercado de Jundiaí com uma sacola plástica especial, feita à base de amido de milho, biodegradável. Cada uma custa R$ 0,19.

Levantamento realizado pelo G1 aponta que 13 capitais brasileiras já aprovaram leis que limitam ou proíbem a utilização de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. No dia 18, entrou em vigor em Belo Horizonte a proibição. A lei mineira prevê multas no valor de R$ 1 mil aos comerciantes que não se adaptarem às mudanças, além de correrem o risco de serem interditados.

Diferentemente da iniciativa tomada por Belo Horizonte, onde uma lei proíbe os supermercados de distribuir as sacolinhas, Jundiaí promoveu a mudança baseada apenas em um acordo da Associação Paulista de Supermercados (Apas) com supermercadistas, comerciantes e consumidores.

2: O PREÇO DAS SACOLAS


Iraci (de verde) reclamou dos custos da medida
(Foto: Carolina Iskandarian/ G1)

Além de se queixar de não ter mais tantas sacolinhas para pôr no lixo de casa, a auxiliar de limpeza Iraci Ribeiro, de 53 anos, não gostou de ter que pagar pelas biodegradáveis, mesmo que custem centavos – essa é a opção oferecida pelas lojas aos clientes que não tragam suas bolsas ou recusem as caixas de papelão.

“Não gostei (dessa medida). Sei que é bom para o meio ambiente, mas eu estava acostumada a ter as sacolas plásticas (que o mercado dava). E ainda tenho que lembrar de ter um dinheiro extra se esquecer minha bolsa em casa e precisar comprar”, afirmou Iraci, que, por ter deixado sua bolsa ecológica em casa, desembolsou mais R$ 0,38 em duas sacolinhas biodegradáveis para carregar as poucas compras que fez

“Se a gente compra um monte de coisa e esquece a nossa sacola, paga mais caro”, completou a filha de Iraci, a operadora de caixa Andrea Ribeiro, de 32 anos. Ela usava a bolsa que pegou emprestada da avó.

Iraci contou que mora com outras oito pessoas e calculou trocar o lixo de casa pelo menos três vezes ao dia. Como alternativa, ela usa o plástico que envolve as frutas e legumes comprados no mercado, além de pagar pelos sacos de lixo pretos ou azuis vendidos no comércio. O preço deles, dependendo do tamanho e da quantidade de unidades pode variar, em média, de R$ 3 a R$ 24.

3: CAIXAS DE PAPELÃO

A dona de casa Maria Amélia Henriques Luís, de 69 anos, costuma organizar suas compras do mês em caixas de papelão, disponibilizadas pelo supermercado. E disse não sentir falta das sacolinhas. “O novo sistema está mais do que aprovado. As sacolinhas não estão fazendo falta”, afirmou.

Embora ainda utilize saquinhos plásticos para organizar frutas e verduras, a dona de casa observou que a redução no número de sacolinhas em circulação também provocou uma mudança de comportamento em casa. “Imagina quantas sacolas eu usava para levar essa compra para casa? Agora nós reduzimos. Reutilizamos os saquinhos em que colocamos as verduras”, afirmou.

4: SACOLA PARTICULAR


Autônomo diz que iniciativa deveria ser tomada no
país inteiro (Foto: Letícia Macedo/ G1)

O autônomo Jesus Ferreira, de 52 anos, se disse adaptado à nova medida. “Eu sempre trago uma sacola. Dificilmente eu compro. É bom saber que a gente ajuda o planeta a respirar melhor. Deveria ser assim no Brasil inteiro."

A estudante Janaína Pereira de Oliveira, de 15 anos, também opta por fazer as compras com sacolas biodegradáveis quando não está de carro. “Quando estamos de carro, nós utilizamos as caixas de papelão”, afirmou. Ela e a mãe disseram aprovar a iniciativa.

5: IMPACTO NO COMÉRCIO


Estudante opta por sacolas biodegradáveis (Foto:
Letícia Macedo/ G1)

Além de consumidores, há comerciantes satisfeitos. Dono de um mercadinho no bairro Jardim Paulista, Valmir Melo disse aprovar a iniciativa. “No começo alguns consumidores esqueciam a sacola e reclamavam, mas agora todo mundo se acostumou e eu ainda economizo o dinheiro da compra das sacolas", disse.

Nos grandes supermercados, o impacto também foi considerado positivo. “A passagem pelo caixa acaba sendo até mais rápida. Outra vantagem é a economia, pois a sacola tinha um custo razoável”, disse Eduardo Gimenes, gerente de uma unidade de uma grande rede de supermercados.

A iniciativa ganha aos poucos espaço no estado de São Paulo. O vice-presidente da Apas, Edvaldo Bronzeli, afirmou que a entidade está comprometida em viabilizar opções até mesmo para os saquinhos utilizados na embalagem das frutas. “Já existe um tipo de saco para colocar frutas e legumes feito de fontes renováveis. Nós tentamos articular um aumento na produção para que possamos propor a utilização desse novo material pelos supermercados”, afirmou.

De acordo com Bronzeli, diversas cidades do litoral e do interior de São Paulo já estudam eliminar o uso de sacolas plásticas. Um acordo nos moldes do que está em vigor em Jundiaí deve ser assinado entre a Apas e o governo do estado em maio, segundo Bronzeli.

6: AVALIAÇÃO DA PREFEITURA

“Nós compreendemos que o trabalho deve ser desenvolvido junto com a sociedade, sem a necessidade de uma lei, o que se mostrou altamente eficaz. Sem a adesão da população, nada disso seria possível”, afirmou o prefeito Miguel Haddad.

De acordo com ele, o município faz um esforço para expandir gradativamente a iniciativa de substituir as sacolas plásticas por sacolas biodegradáveis para as feiras livres e comércio em geral. “Não dá para eliminar o plástico de um dia para o outro”, disse o prefeito.

A Prefeitura de Jundiaí estima ter reduzido em 95% a distribuição das sacolas plásticas nos supermercados desde o início da campanha, que passou a vigorar em 30 de agosto do ano passado. Antes de aderir à campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, Jundiaí consumia 22 milhões de sacolas por mês, o equivalente a 80 toneladas de plástico filme.

7: ADAPTAÇÃO DA INDÚSTRIA

Gisele Barbin é gerente comercial da Extrusa-Pack, indústria que produz tanto as sacolas plásticas tradicionais quanto as feitas com amido de milho. Ela contou que a medida em Jundiaí favoreceu a empresa. “Em 2009, vimos que muitos projetos de lei poderiam ser aprovados (proibindo a distribuição das sacolinhas) e, por isso, buscamos alternativas sustentáveis.” O produto está no comércio desde julho de 2010.

A empresa, que, segundo ela, fornecia por mês 2,5 milhões de sacolas plásticas a dez supermercados de Jundiaí, passou a vender 1 milhão de sacolinhas biodegradáveis. O volume de vendas na cidade é menor, mas o número de clientes aumentou muito, pois praticamente todos os mercados aderiram ao acordo.

Gisele, no entanto, não disse quantos fornecedores tem agora, mas ressaltou que a Extrusa-Pack continua vendendo as sacolas tradicionais aos outros municípios paulistas onde a medida não entrou em vigor. De acordo com a gerente comercial, o consumidor paga, em média, R$ 0,03 pela sacolinha plástica oferecida de graça no mercado. O preço vem embutido na compra. O cliente que não tiver como carregar suas mercadorias vai pagar os R$ 0,19.

8: DANO AO AMBIENTE

Usada para diversos fins, a tradicional sacolinha de supermercado não é vista com bons olhos por quem se preocupa com o meio ambiente. “Se ela for armazenada em um aterro adequado, pode levar até 150 anos para se decompor. E se for enterrada em um local sem oxigênio, ainda libera o gás metano, que é 20 vezes mais agressivo que o CO² (gás carbônico) para o efeito estufa”, disse o professor de engenharia química Gil Anderi da Silva, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Já a sacola feita com o amido do milho leva apenas 180 dias para se decompor na natureza, de acordo com a gerente comercial da Extrusa-Pack. “Isso é no sistema de compostagem. É uma tecnologia bem avançada, por isso o preço é mais caro. Mas a resistência é a mesma”, disse Gisele Barbin.

Brasileiras com menos estudo sofrem mais de pressão alta

Ministro diz que população menos escolarizada não faz tanto exercício físico


25,5% das mulheres brasileiras sofrem com pressão alta


Pesquisa divulgada nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde revela que a incidência de hipertensão arterial (pressão alta) é maior entre mulheres menos escolarizadas do que entre as que têm mais anos de estudo. De acordo com a pesquisa, 34,8% das brasileiras com até oito anos de estudo foram diagnosticadas com hipertensão em 2010, contra 13,5% das mulheres com 12 ou mais anos de escolaridade.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a população com menos tempo de estudo tende a não praticar exercícios físicos e a se alimentar pior, o que eleva a chance de desenvolver a doença.

– Os menos escolarizados praticam menos atividade física que os mais escolarizados.

Para estimular e facilitar o acesso desse grupo às atividades físicas, o ministério vai investir na instalação de equipamentos esportivos e promoção da prática de exercícios nos municípios, com o programa Academia da Saúde, lançado no último dia 7. A meta é implantar mil academias até o fim do ano. As prefeituras interessadas devem procurar o ministério.

A pesquisa constatou que o diagnóstico de hipertensão é maior entre as mulheres que entre os homens, 25,5% e 20,7% respectivamente. No entanto, isso não significa que o risco de ter a doença seja maior entre elas. A explicação para a diferença, segundo o ministério, é que o público feminino procura mais os serviços médicos que o masculino e, por isso, a prevalência é significativa entre elas.

Quando não tratada, a hipertensão provoca complicações à saúde, como entupimento de artérias, acidente vascular cerebral (AVC), infarto e outras doenças cardiovasculares.

Os dados integram pesquisa do ministério, feita por telefone, sobre a saúde do brasileiro, chamada Vigitel. Foram ouvidos 54.339 brasileiros maiores de 18 anos nas 26 capitais e no Distrito Federal, em 2010. A pesquisa é feita anualmente, desde 2006.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pesquisa revela que o Brasil é o terceiro país que mais acredita em Deus

Empresa faz levantamento sobre crenças em 23 países 51% acredita em deuses, 18% não acreditam e 17% são os indecisos


Uma pesquisa realizada pela Ipsos para a agência de notícias Reuters fez um levantamento em 23 países sobre a crença em Deus, deuses ou ‘entidade divina’ e relatou que o Brasil é o terceiro pais que mais acredita em ‘Deus ou em um ser supremo’.

Em nosso país 51% dos entrevistados ‘definitivamente acreditam em uma ‘entidade divina’ comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza’, de acordo com a pesquisa que ouviu 18.829 adultos.

A Indonésia é o país que mais acredita na existência de Deus com 93% dos entrevistados, em segundo lugar está a Turquia com 91% e o Brasil em terceiro lugar com 84% dos entrevistados.

O estudo também levantou dados sobre a crença em vida após a morte e o Brasil também ficou em terceiro lugar. O México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.

Entre os que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas ‘não especificamente em um paraíso ou inferno’, 19% acreditam ‘que a pessoa vai para o paraíso ou inferno’, outros 7% acreditam que ‘basicamente na reencarnação’ e 2% acreditam ‘no paraíso, mas não no inferno’.

Quanto à reencarnação o Brasil fica em segundo lugar na pesquisa neste quesito, com 12% dos entrevistados. Em primeiro lugar está a Hungria onde 13% dos pesquisados acreditam na reencarnação. Em terceiro lugar está o México com 11%.

Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.

Descrentes e Indecisos
Do lado oposto está 18% do total mundial que afirmam que não acreditam em ‘Deus, deuses, ser ou seres supremos’. A França lidera a lista de descrentes com 39% dos entrevistados.

A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. Mas por aqui, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.

A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo ‘às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em ‘Deus, deuses, ser ou seres supremos’.

Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.

Criação X Evolução
O Instituto Ipsos também abordou questões sobre o evolucionismo e o criacionismo e entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por um Deus e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.

Enquanto que 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.

Fonte: Gospel Prime

Com informações G1

domingo, 24 de abril de 2011

Bahia de Feira surpreende o Serrano, vence no Lomantão e amplia vantagem rumo à final

Tremendão venceu com dois gols do atacante Carlinhos e pode até perder por um gol de diferença na partida de volta, em Feira de Santana


A vantagem que já era boa, ficou melhor. Neste domingo (24), o Bahia de Feira foi até o estádio Lomanto Júnior, , em Vitória da Conquista, surpreendeu o Serrano e venceu o adversário por 2 a 1. A tarde foi do atacante Carlinhos, que marcou os dois gols. O Serrano ainda descontou com Williames, mas não teve fôlego para empatar o jogo.

Vitória vence o Bahia, mantém escrita e coloca um pé na final do Baianão

Para chegar à final do Baianão 2011, o Tremendão pode até perder para o Rubro-verde por um gol diferença. O jogo de volta é no dia 1º de maio, domingo, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. Na outra semifinal, o Vitória bateu o rival Bahia por 1 a 0, em Pituaçu, e também ampliou sua vantagem.

Com início superior, o Bahia de Feira abriu o placar aos 12 minutos do primeiro tempo com Carlinhos. O Serrano tentou reagir, mas parou na boa marcação do time feirense. Aos 17 minutos do segundo tempo, Carlinhos, novamente ele, ampliou para os visitantes. Um minuto depois, Williames descontou para o Serrano e deu números finais à partida.

Fonte iBahia

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda

Ação pretende imunizar 23,8 milhões de pessoas, segundo o Ministério.
Neste ano, gestantes e crianças de até 2 anos também devem ser vacinadas.


Cartaz da Campanha de Vacinação contra a Gripe
(Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)

Começa nesta segunda-feira (25) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A ação, que se estende até 13 de maio em 65 mil postos pelo país, pretende imunizar 23,8 milhões de pessoas – 80% da população alvo.

Segundo o governo, a partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da saúde. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos.

A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza.

Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.

A vacina é segura, segundo o Ministério. Apenas não devem ser imunizadas pessoas com alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar um médico antes da vacinação.

sábado, 23 de abril de 2011

DESAPARECIDO

Wilson dos Santos Nascimento.
Endereço Av. Alicante Nº 42 Quarto Piso Porta 07 Cep.46460-000 Cilia Valencia Espanha

STF decidirá mudança de data de concurso por crença religiosa

Assunto tratado no Recurso Extraordinário, interposto pela União teve manifestação favorável do Supremo Tribunal Federal (STF)


Em votação unânime, o plenário virtual do STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a repercussão geral de um recurso extraordinário (RE 611874) movido pela União, que contesta decisão que concedeu o direito de um candidato adventista a realizar a prova de um concurso em outro dia que não o sábado. Os ministros entenderam que a questão constitucional extrapola os interesses subjetivos das partes, o que permite o julgamento da causa.

Natural de Macapá (AP), o candidato se inscreveu em concurso público para provimento de vaga no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Ele foi aprovado em primeiro lugar na prova objetiva para o cargo de técnico judiciário, especialidade segurança e transporte, classificado para Rio Branco, no Estado do Acre.

Ao obter aprovação na prova objetiva, o impetrante se habilitou para a realização da prova prática de capacidade física que, conforme edital de convocação, deveria ser realizada nos dias: 22 de setembro de 2007 (sábado) nas cidades de Brasília (DF), Salvador (BA), Goiânia (GO), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG) e Teresina (PI); 29 de setembro de 2007 (sábado) nas cidades de Rio Branco (AC), Macapá (AP), Cuiabá (MT), Belém (PA), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Palmas (TO); e 30 de setembro de 2007 (domingo) para as provas em Manaus (AM).

Desde a divulgação do Edital de Convocação para as provas práticas, o candidato tenta junto à organizadora do concurso – Fundação Carlos Chagas – obter autorização para realizar a prova prática no domingo (30/09/2007), mas não teve sucesso. Através de email, a Fundação afirmou que não há aplicação fora do dia e local determinados em edital.

Com base nesta resposta, o candidato impetrou mandado de segurança e entendeu que seu direito de liberdade de consciência e crença religiosa, assegurados pela Constituição Federal (artigo 5°, incisos VI e VIII). Segundo ele, o caso tem causado um grande transtorno, uma vez que professa o Cristianismo sendo membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, instituição religiosa que determina guardar o sábado para atividades ligadas à Bíblia.

De acordo com o ministro Dias Toffoli, relator do RE, a questão apresenta densidade constitucional e extrapola os interesses subjetivos das partes, sendo relevante para todas as esferas da Administração Pública, que estão sujeitas a lidar com situações semelhantes ou idênticas.

“Cuida-se, assim, de discussão que tem o potencial de repetir-se em inúmeros processos, visto ser provável que sejam realizadas etapas de concursos públicos em dias considerados sagrados para determinados credos religiosos, o que impediria, em tese, os seus seguidores a efetuar a prova na data estipulada”, afirma Toffoli.

Com informações Supremo Tribunal Federal

Zimbábue quer servir carne de elefante nas prisões

Segundo governo, medida serve para enriquecer dieta à base de arroz e repolho

Homem alimenta elefante durante filmagens de um documentário na África; Zimbábue quer servir carne dos paquidermes para acabar com a fome nas prisões, mas a medida desagrada ambientalistas

As autoridades penitenciárias do Zimbábue planejam servir carne de elefante para acabar com a fome nas prisões do país, informou nesta sexta-feira (22) a imprensa local.

Os mais de 13 mil detentos que ocupam as prisões do Zimbábue estão há quatro anos sem comer carne e se alimentam exclusivamente de feijão e repolho. Por isso, o vice-ministro da Justiça, Obert Gutu, pensou em servir carne de elefante para enriquecer a dieta dos detentos.

Em entrevista ao jornal The Zimbabwe Independent, Gutu afirmou que a carne de elefante pode ser uma opção viável para acabar com a fome nas prisões.

- O Ministério e a Comissão Penitenciária consideram que a carne de elefante pode ser uma opção. Existe o consenso de que há uma superpopulação de elefantes no país. Por que não utilizá-los para alimentar os presos?

No entanto, grupos ambientalistas manifestaram sua oposição à medida. O diretor da Força-Tarefa pela Conservação no Zimbábue, Johnny Rodrigues, negou que no país haja uma superpopulação de elefantes e ressaltou que no território só restam 35 mil animais.

- O governo deveria endurecer as leis para proteger estes animais.

A carne de elefante não é consumida habitualmente no Zimbábue. Mas, nos últimos dez anos, o governo do Robert Mugabe ordenou com frequência a parques nacionais a provisão de carne desses animais e de búfalo para alimentar os soldados em grandes cerimônias, como no aniversário do presidente.

"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Conheça os príncipes solteirões..

Príncipe Harry (Reino Unido) - Terceiro na linha de sucessão do trono britânico, Harry é o filho mais novo Charles e Diana. Solteiro, aos 26 anos, o irmão de William segue carreira militar e já serviu no Afeganistão. Fã de esportes, participa de torneios de polo e rúgbi. O príncipe já se envolveu em várias polêmicas e vive um relacionamento conturbado com a sul-africana Chelsy Davy


Príncipe Albert 2º (Mônaco) - Filho de uma estrela de Hollywood, Grace Kelly, e do príncipe Rainier 3º, Albert 2º é o atual soberano de Mônaco. Por muito tempo, foi o solteirão mais cobiçado da Europa. A demora em achar uma namorada levantou suspeitas de que fosse gay. Fã de esportes, aos 53 anos, Albert já namorou várias modelos e está agora noivo da nadadora sul-africana Charlene Wittsock


Príncipe Andrea Casiraghi (Mônaco) - Sobrinho de Albert 2ª, é o segundo na linha de sucessão de Mônaco. Educado em Paris, Andrea já saiu nas listas de pessoas mais bonitas do mundo de várias revistas. Namora a brasileira Tatiana Santo Domingo, filha de uma socialite carioca com um empresário colombiano


Príncipe Pierre Casiraghi (Mônaco) - Saxofonista e terceiro na sucessão do trono de Mônaco, Pierre não chama tanto a atenção quanto o irmão mais velho, Andrea. Aos 23 anos, é visto com frequência em baladas caríssimas na Itália, onde estudou, em Milão. Já namorou várias modelos, como a brasileira Fernanda Lessa


Príncipe Carl Philip (Suécia) - Philip, o duque de Varmland, é o segundo na linha de sucessão do trono. Aos 31 anos, estuda artes gráficas em Estocolmo e figura na lista dos 20 príncipes e princesas mais bonitos da revista Forbes. Está solteiro desde 2009, quando terminou o namoro a relações-públicas sueca, Emma Pernald


Príncipe Azim (Brunei) - O herdeiro do trono de Brunei, Haji Abdul Azim, chama atenção pelo bom gosto nas roupas e pelas festanças, nas quais já teve como convidados o cantor Michael Jackson e a atriz Scarlett Johansson. Aos 28 anos, é conhecido como "o príncipe playboy bilionário"

Príncipe Amadeu (Bélgica) - Um dos nomes mais compridos de nossa lista, Amedeo Marie Joseph Carl Pierre Philippe Paola Marcus d'Aviano, é meio sem graça aos 26 anos de idade. Formado em economia no Reino Unido, trabalha em uma empresa de consultoria financeira em Nova York desde que concluiu a faculdade e o serviço militar


Albert von Thurn und Taxis (Alemanha/Bavária) - Desde a morte de seu pai, Johannes, Albert já foi considerado diversas vezes o mais jovem bilionário do planeta. Albert também é famoso por ser proprietário de vários castelos. Embora seja chamado de príncipe, ele não possui nenhum direito real, já que todos os títulos de nobreza foram extintos na Alemanha, em 1919


Xeque Hamdan (Dubai) – O principe Hamdan é o herdeiro do trono de Dubai e um dos 21 filhos do xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum. Educado no Reino Unido, é poeta (com o nome de Fazza) e um amante dos cavalos, camelos e carros

Robert Rey, o Dr. Hollywood confessa que ora muito e entrega o dízimo

Adotado por missionários mórmons, o brasileiro diz que todo seu sucesso é fruto de sua fé


Em entrevista ao portal IG, Doutor Rey fala sobre sua infância, sucesso e sobre religião. Filho de um americano que fugiu dos Estados Unidos, Robert Rey nasceu em São Paulo e teve uma infância muito difícil até que foi adotado por missionários mórmons americanos. Hoje ele se define como “o perdedor com mais sucesso no mundo” e atribui essa vitória a fé que tem em Deus.

Diante dos maus tratos do pai e da dificuldade financeira Rey passou a roubar lojas e foi preso duas vezes. O que o tirou dessa situação foram dois missionários que o levaram para os Estados Unidos. “Um dia batem na minha porta e eram dois missionários americanos, que me levaram para os Estados Unidos. Foi assim. A família era tão culta, que de filho de faxineira acabei me formando em Harvard”, conta.

Dr. Rey tem tanto sucesso hoje como cirurgião plástico que faturou, só no ano passado, US$100 milhões. “Um milhão e meio vem da cirurgia, o resto vem dos produtos, eu vendo no mundo inteiro, da África à Austrália.” Esses produtos que levam a marca do cirurgião são cápsulas para emagrecer, cintas modeladoras e shakes, entre outros.

Mas não pense você que a vida do Dr. Rey sempre foi de sucesso. Ele sofreu muito com o racismo em Harvard, uma das faculdades mais exclusivas do mundo. “Sofri muito preconceito”, lembra. “Eu pensava: ‘Como eu vou sobreviver aqui? Como eu, feinho e meio bobo, vou vencer desses caras?’. Vinte anos depois, vou falar como a história termina: nunca mais eu ouvi falar deles. Quem vence na vida é Dilma Rousseff, é a Madre Teresa, é o Obama. Quem ganha é quem se esforça”.

Agora com todo esse sucesso, ele tem um sonho que considera o maior sonho de sua vida: “Estar perante do meu Deus, e falar: ‘Olha eu fiz os meus errinhos, mas eu melhorei a condição humana. E não tem que olhar para baixo. Eu quero olhar nos olhos de Deus. Quero também poder falar: “Fui leal a minha esposa, fui bom pai’.”

Perguntado se ele é uma pessoa religiosa ele explica que seu sucesso vem de Deus, confessando que ora muito e paga o dízimo. “Trinta mil pacientes, cinco infecções. Estatisticamente isso não é possível. Zero mortes. Como você acha que eu fiz isso? Passei muitas horas de joelhos. E pagando o dízimo cada mês. Dez por cento.”

Confira a entrevista na íntegra aqui

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Acidente no Golfo do México Completa 1 Ano

O acidente que derramou cerca de 700 milhões de litros de petróleo no Golfo do México, nos Estados Unidos, completa 1 ano no dia 20 de abril de 2011. A tragédia começou com uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, da empresa British Petroleum (BP), e provocou um vazamento que se estendeu por quase duas semanas, e provocou o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos. A British Petroleum (BP), responsável pelo acidente, se prepara para explorar áreas no Brasil. A companhia inglesa está em processo final de qualificação para se tornar operadora no País.

Foto: Win McNamee/Getty Images

Gaivota coberta por óleo após acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México. East Grand Terre, Louisiana, 4 de junho de 2010.

Foto: REUTERS / Folha / Files

Equipe de resgate tentar apaga fogo na plataforma da BP Horizon. Louisiana, 21 de abril de 2010.

Foto: AP Photo/Gerald Herbert

Fumaça do incêndio na plataforma de petróleo. Golfo do México, 21 de abril de 2010.

Foto: REUTERS/Sean Gardner

Pelicano coberto de óleo após acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México. Louisiana, 5 de junho de 2010.

Foto: AP Photo/Charlie Riedel

Pássaro mergulhado em óleo. East Grand Terre, Louisiana, 3 de junho de 2010.

Foto: AP Photo/Eric Gay

Barcos de pesca de camarão usados ​​para recolher o óleo. Chandeleur Sound, Louisiana, 5 de maio de 2010.

Foto: Win McNamee/Getty Images

Reflexo do jornalista Anderson Cooper na água com óleo. Cegos, Louisiana, 26 de maio de 2010.

Foto: Chris Graythen/Getty Images

Barco trabalha para recolher óleo que vazou. Louisiana, 28 de abril de 2010.

Foto: John Moore/Getty Images

Sinal de alerta escrito "praia fechada". Grand Isle, Louisiana, 23 de maio de 2010.

Foto: John Moore/Getty Images

Equipe de limpeza retira petróleo de praia. Port Fourchon, Louisiana, 23 de maio de 2010.

Foto: Spencer Platt/Getty Images

Trabalhadores limpam praia em área contaminada. Grand Isle, Louisiana, 12 de junho de 2010.

Foto: Win McNamee/Getty Images

Marcas de óleo no Golfo do México. Louisiana, 26 de maio de 2010.

Foto: Win McNamee/Getty Images

Navios de coleta de óleo no Golfo do México. Louisiana, 29 maio de 2010.

Foto: Win McNamee/Getty Images

Pelicano coberto por óleo após acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México. Louisiana, 6 de junho de 2010.

Foto: Spencer Platt/Getty Images

Petróleo visto na Baía de Jimmy. Louisiana, 15 de junho de 2010.

Foto: Chris Graythen/Getty Images

Vista aérea das barreiras construídas para dragagem ao longo das ilhas Chandeleur. Louisiana, 23 de junho de 2010.

Foto: Joe Raedle/Getty Images

Homem passeia na praia suja por petróleo. Orange Beach, Alabama, 26 de junho, 2010.

Foto: NASA via Getty Images

Imagem de satélite mostra fitas de redemoinho de óleo de cor cinzenta prateada no oceano. 27 de junho, 2010.

Foto: Joe Raedle/Getty Images

Bandeira americana em uma mancha de óleo na praia. Alabama, 4 de julho de 2010.

Foto: REUTERS/Sean Gardner

Peixes mortos em Horizon Bay perto de Port Sulphe. Louisiana, 20 de junho de 2010.

Foto: REUTERS/Carlos Barria

Óleo atinge a costa em South Pass. Veneza, Louisiana, 1 maio de 2010.

Foto: REUTERS/Sean Gardner

Garça tricolor coberta por óleo. Louisiana, 17 de julho de 2010.

Foto: REUTERS/Lisi Niesner

Ativistas do Greenpeace pintam banner com logotipo da British Petroleum (BP) durante protesto na Praça de Santo Estêvão. Viena, 7 de julho de 2010.

Foto: REUTERS/Larry Downing

Manifestantes seguram cartazes para os executivos da companhia de petróleo. Washington, 15 de junho de 2010.

Foto: Tama/Getty Images

Manifestantes durante protesto em Manhattan, 28 de maio de 2010.

Foto: AP Photo / Amy Scaife, Liberate Tate

Ambientalistas durante protesto, na galeria Tate Britain, contra a petrolífera BP (British Petroleum), que patrocina exposições de arte. Londres, 20 de abril de 2011.

Foto: REUTERS/Carlos Barria

Homem segura saco plástico com petróleo do vazamento de óleo. Louisiana, 7 de maio de 2010.

Foto: REUTERS/Sean Gardner

Pelicanos cobertos por óleo após acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México. Louisiana, 7 de junho de 2010.

Foto: REUTERS/Lee Celano

Tartaruga coberta por óleo. Louisiana, 8 de junho de 2010.

Foto: REUTERS/Sean Gardne

Equipe de limpeza na praia Grand Isle. Louisiana, 5 de julho de 2010.

Foto: REUTERS/Sean Gardner

Mulher passa por uma mancha de óleo do derramamento provocado pelo acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México. Louisiana, 18 de maio de 2010.

Foto: Joe Raedle/Getty Images

Logan Heyne, 5 anos, observa equipe de limpeza na praia. Dauphin Island, Alabama, 15 de maio de 2010,