segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bebê baiano operado por doença rara no coração morre em São Paulo

Cauê foi submetido a uma cirurgia no último dia 8 de setembro. Ele morreu às 12h30 desta segunda-feira, segundo o hospital onde estava.

Foto: Reprodução/TV Bahia
O bebê baiano que teve que ser submetido a uma cirurgia em São Paulo devido a uma doença rara no coração morreu por volta das 12h30 desta segunda-feira (19), de acordo com informações da assessoria do Hospital Beneficência Portuguesa, onde ele estava internado. As causas da morte não foram divulgadas pelo hospital.

No sábado, o pai de Cauê informou que a criança já respirava sem a ajuda de aparelhos e que deveria sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital ainda esta semana.

Cauê foi operado no dia 8 de setembro e, embora o procedimento tenha sido considerado complexo, os médicos ficaram otimistas sobre sua recuperação. A expectativa dos médicos e da família de Cauê era de que ele continuasse a reagir bem ao pós-operatório, para passar por uma nova cirurgia quando completasse quatro meses de vida.

O caso

Cauê tinha uma doença rara no coração, chamada hipoplasia. O lado esquerdo do coração dele era menor do que o direito, o que impedia que o sangue fosse bombeado para o restante do corpo. O pai, Alessandro Lima Ribeiro, conta que o problema de saúde só foi detectado no segundo dia de vida do bebê. O menino, que completaria dois meses de vida na próxima semana, foi transferido no dia 6 de setembro para São Paulo.

Alessandro lembra que quase 48 horas depois do parto cesáreo, realizado no dia 31 de julho, o casal se aprontava para deixar a maternidade do Hospital Português, em Salvador, quando a criança começou a apresentar sintomas de insuficiência cardíaca, ficando com o corpo roxo e falta de ar.

A cardiopediatra Zilma Verçosa, que fez o diagnóstico da doença em Cauê, explica que a hipoplasia poderia ter sido detectada através de um exame chamado ecocardiograma fetal. "A melhor maneira de se transportar uma criança nessas condições é na barriga da mãe, antes dela nascer", explica. A especialista acrescenta que a maneira correta de tratar crianças com hipoplasia é quando elas já nascem em uma unidade especializada e passam por cirurgia nas primeiras horas de vida.

Segundo o pai de Cauê, na ultrassom morfológico, exame que apontaria a necessidade do ecocardiograma fetal, não houve indicação de que a mãe teria de passar por um novo exame. Alessandro e Tâmara não sofrem de doença cardíaca.


Luta para transferência

Cauê nasceu no Hospital Português, em Salvador, e assim que teve o problema detectado foi solicitada a transferência dele para o Hospital Santa Izabel, que também fica na capital baiana, e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O bebê só foi transferido para a unidade de saúde no dia 30 de agosto, mas o hospital não tem estrutura para a cirurgia.

A médica que cuida do bebê conseguiu uma autorização para fazer o procedimento no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, e a Secretaria Estadual da Saúde da Bahia cedeu uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea. Como o plano do menino não cobre a cirurgia em outro estado, ele precisaria ter o nome incluído na Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade (CNRAC), e fazer o procedimento pelo SUS. No dia 1º de setembro Cauê conseguiu ter o nome incluso no CNRAC. As informações são do G1.

Nasa monitora satélite que vai cair na Terra em 23 de setembro

Equipamento tem seis toneladas e se fragmentará em contato com atmosfera, mas agência ainda não sabe onde os pedaços cairão

Técnicos da Nasa esperam que volta do satélite do UARS não cause nenhum dano
Pedaços de um satélite de 20 anos usado para medir a camada de ozônio cairão na próxima semana na Terra, em locais imprevistos, informou a agência espacial americana.

A agência espacial americana destacou que os riscos para a segurança da população são "mínimos" e reafirmou que a segurança é uma de suas prioridades.

A Nasa prevê a reentrada do satélite de pesquisa na atmosfera terrestre no dia 23 de setembro, com uma margem de erro de um dia e se fragmentará em pelo menos 26 pedaços, que devem se incinerar em contato com a atmosfera.

A agência, no entanto, diz que até agora as estatísticas mostram que não há com o que se preocupar, porque não existe registro de acidentes envolvendo reingresso de objetos vindo do espaço. De acordo com seus técnicos, a probabilidade que os fragmentos coloquem em risco a vida de civis é "extremamente pequena", cerca de 1 em 3.200. Para comparação, estima-se que o risco de uma pessoa que viva até os 80 anos ser atingida por um raio é de 1 em 10 mil.

Ainda assim, as Forças Armadas dos Estados Unidos advertem que, caso os restos do satélite caiam em uma área povoada, que civis avisem as autoridades e que não toquem estas peças. O motivo do aviso não é apenas por questões de segurança, mas também porque todos os restos do satélite são propriedade do governo americano, não podendo ser vendidas para colecionadores pela sites de leilões como o eBay.

O satélite UARS (sigla em inglês para Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior) pesa seis toneladas e foi colocado em órbita pelo ônibus espacial Discovery em 1991, sendo oficialmente desativado em 2005. Os cientistas acreditam que o maior pedaço do equipamento deverá ter 160 quilogramas.

De acordo com os estudos de sua trajetória, apenas a Antártida está livre de receber o satélite. Por enquanto, só se sabe que ele cairá entre o norte do Canadá e o sul da América do Sul. É muito difícil calcular com precisão quando chegará à Terra um satélite fora de controle, porque qualquer pequena mudança na hora de sua volta na atmosfera é traduzida em milhares de quilômetros de diferença sobre o lugar no qual impactará.

A Nasa acompanha a trajetória do satélite junto com outras agências espaciais e informará sobre o movimento do objeto espacial a medida que esse se aproximar da Terra. Estava previsto que chegasse no fim de setembro ou início de outubro mas, segundo explicaram os cientistas, espera-se que sua chegada seja antecipada devido a um forte aumento na atividade solar esta semana.

(Com informações das agências de notícias)

Aposentado de 90 anos tem três mulheres, 69 filhos e 100 netos no RN

Luiz Costa teve 17 filhos com atual mulher e outros 13 filhos com a sogra.
Não contente, casou também com a cunhada, com quem teve 15 herdeiros.

Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, com as três mulheres, na frente de casa, em Campo Grande. Da esquerrda para direita; Ozelita Francisca, 58 anos, Maria Francisca, 69 anos; e Francisca Maria, 89 anos (Foto: Júnior Liberato/Arquivo Pessoal)
O aposentado Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, é viúvo do primeiro casamento, o que lhe rendeu cuidar sozinho de 17 filhos em uma casa humilde no sertão de Campo Grande (RN). Paquerador nato, ele não deixou, como gosta de dizer, a "peteca cair" e se casou novamente, por três vezes. O detalhe é que ele não ficou viúvo outra vez e nem se separou das primeiras esposas. Hoje, ele mora com três mulheres, a segunda companheira, a sogra e sua cunhada. Com elas, Oliveira teve 45 filhos.

Paquerador e insaciável, o aposentado ainda conseguiu arrumar tempo para mais três mulheres, todas relações que considera extraconjugais, que resultaram em outros sete filhos. Somando a prole de cada um dos relacionamento, ele construiu uma família (ou famílias) com 69 filhos, 100 netos e 60 bisnetos.

A primeira mulher da história de vida de Oliveira se chamava Francisca. "Deus quis levá-la e assim foi, mas me deixou 17 filhos". O tempo passou e ele conheceu outra Francisca, por quem se apaixonou, era Maria Francisca da Silva, hoje com 69 anos. "Com esta tive mais 17 filhos."

O terceiro relacionamento de Oliveira começou quando sua sogra passou a frequentar sua casa diariamente para cuidar de Maria Francisca em suas gestações. "A gente foi se conhecendo melhor e tive mais 13 filhos", disse ele.

Por causa das gestações de sua sogra, que se transformou em esposa, a nora Ozelita Francisca da Silva, 58 anos, passou a frequentar a casa de Oliveira também. Desta vez, os cuidados eram direcionados para sua sogra-esposa. "Fizemos 15 filhos".

Dos filhos de Oliveira, apenas 31 estão vivos.

Ciúmes de "mãe e filhas"
Semana passada, as filhas estavam brigadas com a mãe. As três estavam com ciúmes do marido, o mesmo das três. "A gente vive aqui na minha casa. A minha casa é pequena, com quarto, sala, cozinha e banheiro. Não tem muito conforto, mas dá pra fazer amor. Quando eu faço amor é sempre na mesma casa, no mesmo quarto. No", disse Oliveira.

Além dos filhos com as três atuais mulheres e da falecida Francisca, Oliveira disse que a fama de "bom homem" atrai a atenção de outras mulheres. "A gente passa e as mulheres ficam olhando. Não sou assim bonito como dizem, mas tenho minhas qualidades."

O aposentado revelou ao G1 o segredo para tanta vitalidade. "Não bebo, não fumo, me alimento bem e durmo melhor ainda". Oliveira não quis explicar como faz para se dividir entre as três mulheres na mesma casa. "Tem espaço pra todas. Pra fazer amor não tem hora e nem lugar. basta querer."

Filhos de Franciscas
Oliveira disse que sabe o nome de todos os 69 filhos, mas que tem horas que a memória não ajuda. "Se eu vejo pessoalmente eu sei quem é a mãe e nome vem na cabeça."

Os 100 netos já é uma operação mais complicada para Oliveira lembrar o nome de todos. "É muita gente, mas é gostoso. O nome deles quem sabe são os pais."

Os sete filhos que teve com outras três mulheres, em relacionamentos extraconjugais, Oliveira não tem tanto contato. "Eu sei onde moram, onde estão as mães, mas não temos o convívio".

Glauco Araújo
Do G1, em São Paulo