sexta-feira, 20 de maio de 2011
A CUFA-Feira de Santana participou das atividades da Ação Global 2011.
A CUFA- Feira de Santana-Ba, Central Única das Favelas,coordenada por Evaldo Alves participou das atividades da Ação Global 2011 em Feira de Santana, no ultima sábado14. As atividades fazem parte do projeto Ação Global, desenvolvido através de parceria entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Rede Globo.Este ano, o evento vai contou com a participação de 50 instituições parceiras e 700 voluntários estarão atuando na prestação de serviço e organização do evento a Cufa participou com dança Hip´Hop com aulas para jovens, atividades terapêuticas com Ney Silva para todas as idades, atividade antidrogas pesquisa, distribuição de panfletos com centro de recuperação Nova Vida com o Pastor Aberto e encerando as atividades do Ação Global a banda Gospel Som Salvador com Evaldo Alves cantando louvores no ritmo Axé.
Bombeiro é detido em Cuiabá por não bater continência a tenente
Regulamento determina que cabo deveria apenas cumprimentar a oficial.
Tenente considerou o fato como desacato à autoridade e deu voz de prisão.
Um bombeiro foi detido no início da manhã desta sexta-feira (19), em Cuiabá, quando tomava o café da manhã no refeitório do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso. O fato ocorreu com o cabo Júlio César Lopes da Silva, que teria deixado de bater continência para uma tenente. O Comando do Corpo de Bombeiros vai abrir um procedimento administrativo para apurar o caso.
Por telefone, o militar explicou ao G1 que o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Mato Grosso remete ao Regimento de Continência, Honra, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, para estabelecer punições disciplinares. E determina que, durante as refeições, não é preciso levantar e bater continência aos superiores. "Foi o que eu fiz: quando a tenenete entrou no refeitório, fiquei em silêncio", argumentou o bombeiro.
"Ela me mandou levantar e perguntou se eu não ia bater continência e eu respondi a ela que, pelo regulamento, isso não seria necessário. Foi então que ela saiu do refeitório, voltando minutos depois com cinco superiores e subordinados meus, ordenando voz de prisão por desacato", relatou. "O regulamento é bem claro quando determina que deve se manter em silêncio quando está se fazendo qualquer refeição, mas não precisa essa formalidade toda", completou Júlio César. No final da mahã, o cabo Júlio foi liberado e continuou exercendo suas atividades.
O militar tem Licenciatura Plena em Letras Português/Inglês pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é bacharel em Direito, técnico em Turismo pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e tem Especialização em Direito do Trabalho. Júlio obteve também o segundo lugar em um concurso nacional de monografias, abordando o tema Segurança Pública. Em seu currículo constam ainda vários artigos publicados na internet.
Um deles, produzido em 2008, ironicamente trata do tema "Definição de transgressão disciplinar", onde o bombeiro escreve: "Os regulamentos disciplinares das instituições militares costumam conceituar transgressão disciplinar como sendo qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações militares, na sua manifestação elementar e simples, e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em lei, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime". E argumenta que "somente pode ser considerada transgressão disciplinar as condutas expressamente dispostas em lei, sendo incabível a sua extensão, analogia ou proximidade".
Prisão "arbitrária"
O advogado do bombeiro, Marciano Xavier das Neves, considerou a prisão arbitrária. Segundo ele, "o regimento determina que basta cumprimentar o oficial e foi isso que o cabo Lopes fez", justifica. Ainda de acordo com o advogado, o militar não ofendeu a dignidade da tenente, não diminuiu a autoridade dela, tampouco faltou com decoro. Para Marciano das Neves, o comando do Corpo de Bombeiros é que cometeu a infração.
Após ser liberado, o cabo Júlio não confirmou se vai ingressar na Justiça contra a corporação, mas disse ao G1 que vai tomar todos os procedimentos necessários para que o fato não aconteça com outros colegas de farda que trabalham nos quartéis.
Caso será apurado
Em nota, a Coordenadoria de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros informou que "lamenta o atrito ocorrido nas dependências do quartel do 1º Batalhão de Bombeiros em Cuiabá, onde o cabo Júlio Cesar Lopes da Silva teria em tese desrespeitado e deixado de cumprir ordem emanada por uma tenente da unidade".
Diz ainda que foi aberto de imediato um procedimento administrativo, a fim de apurar os fatos, confirmando que o cabo permaneceu detido para prestar depoimento e após a oitiva foi liberado. Destaca também que testemunhas serão ouvidas.
Ainda de acordo com o comunicado oficial, o procedimento será remetido à Corregedoria da instituição, que vai avaliar se houve cometimento de transgressão disciplinar, crime militar ou se nada foi cometido. A apuração dos fatos deverá ocorrer em até 30 dias.
Em caso de transgressão militar, as punições vão desde uma advertência "até a exclusão a bem da disciplina". O crime é tipificado no Código Penal Militar e julgado pela Justiça Militar.
Tenente considerou o fato como desacato à autoridade e deu voz de prisão.
Bombeiro Júlio Lopes foi detido, prestou depoimento e acabou liberado (Foto: Arquivo pessoal) |
Por telefone, o militar explicou ao G1 que o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Mato Grosso remete ao Regimento de Continência, Honra, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, para estabelecer punições disciplinares. E determina que, durante as refeições, não é preciso levantar e bater continência aos superiores. "Foi o que eu fiz: quando a tenenete entrou no refeitório, fiquei em silêncio", argumentou o bombeiro.
"Ela me mandou levantar e perguntou se eu não ia bater continência e eu respondi a ela que, pelo regulamento, isso não seria necessário. Foi então que ela saiu do refeitório, voltando minutos depois com cinco superiores e subordinados meus, ordenando voz de prisão por desacato", relatou. "O regulamento é bem claro quando determina que deve se manter em silêncio quando está se fazendo qualquer refeição, mas não precisa essa formalidade toda", completou Júlio César. No final da mahã, o cabo Júlio foi liberado e continuou exercendo suas atividades.
O militar tem Licenciatura Plena em Letras Português/Inglês pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é bacharel em Direito, técnico em Turismo pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e tem Especialização em Direito do Trabalho. Júlio obteve também o segundo lugar em um concurso nacional de monografias, abordando o tema Segurança Pública. Em seu currículo constam ainda vários artigos publicados na internet.
Um deles, produzido em 2008, ironicamente trata do tema "Definição de transgressão disciplinar", onde o bombeiro escreve: "Os regulamentos disciplinares das instituições militares costumam conceituar transgressão disciplinar como sendo qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações militares, na sua manifestação elementar e simples, e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em lei, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime". E argumenta que "somente pode ser considerada transgressão disciplinar as condutas expressamente dispostas em lei, sendo incabível a sua extensão, analogia ou proximidade".
Prisão "arbitrária"
O advogado do bombeiro, Marciano Xavier das Neves, considerou a prisão arbitrária. Segundo ele, "o regimento determina que basta cumprimentar o oficial e foi isso que o cabo Lopes fez", justifica. Ainda de acordo com o advogado, o militar não ofendeu a dignidade da tenente, não diminuiu a autoridade dela, tampouco faltou com decoro. Para Marciano das Neves, o comando do Corpo de Bombeiros é que cometeu a infração.
Após ser liberado, o cabo Júlio não confirmou se vai ingressar na Justiça contra a corporação, mas disse ao G1 que vai tomar todos os procedimentos necessários para que o fato não aconteça com outros colegas de farda que trabalham nos quartéis.
Caso será apurado
Em nota, a Coordenadoria de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros informou que "lamenta o atrito ocorrido nas dependências do quartel do 1º Batalhão de Bombeiros em Cuiabá, onde o cabo Júlio Cesar Lopes da Silva teria em tese desrespeitado e deixado de cumprir ordem emanada por uma tenente da unidade".
Diz ainda que foi aberto de imediato um procedimento administrativo, a fim de apurar os fatos, confirmando que o cabo permaneceu detido para prestar depoimento e após a oitiva foi liberado. Destaca também que testemunhas serão ouvidas.
Ainda de acordo com o comunicado oficial, o procedimento será remetido à Corregedoria da instituição, que vai avaliar se houve cometimento de transgressão disciplinar, crime militar ou se nada foi cometido. A apuração dos fatos deverá ocorrer em até 30 dias.
Em caso de transgressão militar, as punições vão desde uma advertência "até a exclusão a bem da disciplina". O crime é tipificado no Código Penal Militar e julgado pela Justiça Militar.
‘No vídeo, dá para ver uma cobra’, diz mãe de adolescente afogada em MG
Para mãe, reação das garotas no vídeo mostra que elas viram o animal.
Caso ganhou repercussão depois que vídeos foram postados na internet.
A mãe de uma das adolescentes que morreram afogadas em Itajubá, na Região Sul de Minas Gerais, acredita que a filha e a amiga foram atacadas por um animal enquanto nadavam. As garotas aparecem em um vídeo sendo puxadas para o fundo do rio Sapucaí. As imagens mostram um grupo de amigos se divertindo durante o feriado de 1º de maio. A causa das mortes é investigada pela Polícia Civil.
De acordo com Maria Inês da Cruz, no vídeo que registrou a morte da filha, é possível ver uma cobra próximo às adolescentes. Além disso, ela explica que, pela forma como as garotas agiram enquanto eram puxadas, elas devem ter visto o animal que as atacou. “Pelos gritos da (...), o apavoramento, a minha filha abre a boca e não consegue nem gritar”, diz. As vítimas de 15 e 17 anos de idade eram amigas há cerca de 10 anos e comemoravam o feriado com a família de uma delas.
O perito criminal Eliéber Teixeira, que analisou as imagens, acredita na hipótese de um ataque. “As duas adolescentes estão dentro da água em local que elas tinham pé. Elas estavam com água na altura do tórax, não era lugar tão fundo. Elas se assustam, gritam e são puxadas para dentro da água, nitidamente por alguma coisa”, diz. Nas imagens, algo não identificado aparece na altura do ombro de uma das garotas quando estão dentro da água. (Veja no vídeo)
Um dos vídeos postados na internet já foi assistido por cerca de 300 mil pessoas e possui mais de mil comentários. O local onde foram feitas as imagens fica no bairro Canta Galo, a seis quilômetros da Região Central de Itajubá.
Para o subtenente Reinaldo Fernandes, do Corpo de Bombeiros, as jovens se afogaram por causa da profundidade da região onde nadavam. “Em toda a extensão do rio, nós verificamos que há risco, sim, de afogamento; principalmente em alguns trechos onde a calha do rio é mais profunda. Segundo a equipe que esteve aqui e adentrou a água, alguns pontos chegam a até três metros de profundidade”, diz ele.
O médico legista José Henrique Schumann, que analisou o corpo das jovens, confirma a hipótese do afogamento. “Na perícia médica, nós não constatamos nenhuma lesão além das encontradas nos casos de afogamento, que são sinais clássicos de asfixia”.
A Polícia Civil de Itajubá informou que o delegado responsável pelas investigações só vai se pronunciar quanto ao caso, a partir desta segunda-feira (23), após analisar os fatos.
Caso ganhou repercussão depois que vídeos foram postados na internet.
A mãe de uma das adolescentes que morreram afogadas em Itajubá, na Região Sul de Minas Gerais, acredita que a filha e a amiga foram atacadas por um animal enquanto nadavam. As garotas aparecem em um vídeo sendo puxadas para o fundo do rio Sapucaí. As imagens mostram um grupo de amigos se divertindo durante o feriado de 1º de maio. A causa das mortes é investigada pela Polícia Civil.
De acordo com Maria Inês da Cruz, no vídeo que registrou a morte da filha, é possível ver uma cobra próximo às adolescentes. Além disso, ela explica que, pela forma como as garotas agiram enquanto eram puxadas, elas devem ter visto o animal que as atacou. “Pelos gritos da (...), o apavoramento, a minha filha abre a boca e não consegue nem gritar”, diz. As vítimas de 15 e 17 anos de idade eram amigas há cerca de 10 anos e comemoravam o feriado com a família de uma delas.
O perito criminal Eliéber Teixeira, que analisou as imagens, acredita na hipótese de um ataque. “As duas adolescentes estão dentro da água em local que elas tinham pé. Elas estavam com água na altura do tórax, não era lugar tão fundo. Elas se assustam, gritam e são puxadas para dentro da água, nitidamente por alguma coisa”, diz. Nas imagens, algo não identificado aparece na altura do ombro de uma das garotas quando estão dentro da água. (Veja no vídeo)
Um dos vídeos postados na internet já foi assistido por cerca de 300 mil pessoas e possui mais de mil comentários. O local onde foram feitas as imagens fica no bairro Canta Galo, a seis quilômetros da Região Central de Itajubá.
Para o subtenente Reinaldo Fernandes, do Corpo de Bombeiros, as jovens se afogaram por causa da profundidade da região onde nadavam. “Em toda a extensão do rio, nós verificamos que há risco, sim, de afogamento; principalmente em alguns trechos onde a calha do rio é mais profunda. Segundo a equipe que esteve aqui e adentrou a água, alguns pontos chegam a até três metros de profundidade”, diz ele.
O médico legista José Henrique Schumann, que analisou o corpo das jovens, confirma a hipótese do afogamento. “Na perícia médica, nós não constatamos nenhuma lesão além das encontradas nos casos de afogamento, que são sinais clássicos de asfixia”.
A Polícia Civil de Itajubá informou que o delegado responsável pelas investigações só vai se pronunciar quanto ao caso, a partir desta segunda-feira (23), após analisar os fatos.
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