terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Líder de guerrilha chechena assume ataque a aeroporto em Moscou

Em vídeo, Doku Umarov disse que suicida estava sob suas ordens.
Explosão em terminal em Domodedovo matou 36 pessoas em 24 de janeiro.



Doku Umarov, líder da guerrilha islâmica chechena Emirado do Cáucaso, reivindicou o atentado terrorista de 24 de janeiro contra o aeroporto de Domodedovo, em Moscou, que deixou 36 mortos e outras 200 pessoas feridas.

Em um vídeo divulgado na noite desta segunda-feira (7) pela internet, Umarov assegurou que o terrorista suicida que detonou a bomba no terminal de Domodedovo atuou sob suas ordens e ameaçou a Rússia com novos ataques.

Uma fonte dos serviços secretos russos disse à agência "Interfax" nesta terça (7) que a declaração de Umarov era "esperada", pois "necessita permanentemente ser lembrado pela imprensa". "Estamos aprofundando em todas as linhas de investigação e sem falta acharemos o organizador do atentado terrorista", acrescentou.


Doku Umarov reivindicou atentado contra aeroporto de Moscou através de um vídeo.

Outro porta-voz dos serviços de segurança disse à agência oficial "Itar-Tass" que "declarações de delinquentes e terroristas não se comentam".

Poucos dias depois do atentado, o Comitê de Instrução da Rússia declarou que o terrorista suicida foi identificado e que se tratava de um homem de 20 anos oriundo de uma das repúblicas russas do norte do Cáucaso, mas que seu nome seria mantido em segredo para não atrapalhar as investigações.

Posteriormente, a imprensa russa revelou que o terrorista era um antigo estudante de contabilidade procedente da república da Inguchétia, vizinha da Chechênia, chamado Magomed Yevlóev, informação não confirmada pelas fontes oficiais.

Os avanços na investigação levaram algumas autoridades a declarar que o atentado havia sido esclarecido, o que originou na semana passada uma forte reprimenda do presidente russo, Dmitri Medvedev, voltada às forças de segurança.

"Este crime ainda não foi resolvido, embora haja avanços. É preciso trabalhar e não fazer publicidade", afirmou Medvedev ao se reunir com Aleksandr Bórtnikov, chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB).

O ataque terrorista no aeroporto de Domodedovo foi o mais grave ocorrido na Rússia desde março de 2010, quando um duplo atentado suicida cometido por dois jovens do Cáucaso em estações do metrô de Moscou causou a morte de 40 pessoas e deixou mais de 100 feridos.

Casa da Moeda entregará mais 50 mi de cédulas para a Argentina

Brasil fabrica parte das notas de 100 pesos do vizinho e ainda faz dinheiro a Paraguai e Haiti


Argentina fabrica nota de 100 pesos no Brasil porque sofre com a falta de papel-moeda por lá

A Casa da Moeda do Brasil entregará à Argentina mais de R$ 2,08 bilhões neste mês. O dinheiro faz parte de um acordo fechado entre os dois países para que a fabricante do real faça notas de cédulas de 100 pesos para o vizinho. Até o fim de fevereiro, serão entregues 50 milhões de cédulas, no valor total de 5 bilhões de pesos.

Desde novembro, o Brasil já enviou mais de 106 milhões de cédulas, no valor total de 15,6 milhões de pesos. Pelo preço das duas moedas nesta terça-feira (8), cada R$ 1 custa 2,39 pesos argentinos.

O presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci Martins, diz que o acordo é uma saída à falta de papel-moeda no país vizinho, que se intensificou e gerou longas filas nos caixas dos bancos no fim do ano passado.

Segundo ele, ainda está em estudo uma nova etapa de produção da moeda argentina no Brasil. Ele disse que é preciso avaliar a necessidade da Argentina e a capacidade da Casa da Moeda brasileira de atender a essa necessidade.

Martins disse que também está sendo avaliada a possibilidade de transferência do Brasil para a Argentina de máquinas adequadas ao tipo de cédula daquele país. Mas isso “não seria em 2011”, disse.

Além de atender à Argentina, a Casa da Moeda está produzindo cédulas para Paraguai e Haiti.

No caso do Paraguai, serão entregues, até o início do segundo semestre deste ano, 40 milhões de cédulas, nos valores de face de 5 e 10 guaranis. Pelos valores desta terça, R$ 1 equivale a 2.757,78 guaranis.

Já o Haiti receberá, neste ano, 100 milhões de cédulas, no valor de face de 100 gourdes. R$ 1 custa 24,4 gourdes.

Esse dinheiro ao Haiti será feito como doação, diferentemente dos outros países que pagam pela produção. A doação do governo brasileiro ao Haiti ocorre em momento de reconstrução, depois do terremoto de 12 de janeiro de 2010 que devastou a capital Porto Príncipe e as principais cidades.

Os valores pagos pelos outros países não são divulgados pela Casa da Moeda.

Venda internacional

A Casa da Moeda voltou a produzir cédulas de outros países depois de parar a exportação no final dos anos 1980.

- Nesse período, a demanda interna era muito grande devido à inflação e às mudanças de planos econômicos, como Cruzeiro e Cruzado.

...A ideia agora é participar de licitações e concorrências internacionais para aumentar a produção brasileira de moeda estrangeira.

- Não há no momento nenhuma licitação em curso no mercado internacional, mas, quando houver avaliaremos, a oportunidade.

No ano passado, entraram em funcionamento novos equipamentos de impressão, em substituição a máquinas com mais de 30 anos de uso. A Casa da Moeda do Brasil é uma empresa pública, criada em 1694, pelos governantes portugueses.

SECRETARIA DE SAÚDE REÚNE CONSELHO MUNICIPAL NESTA QUARTA-FEIRA, 9

Reunião acontece no auditório da secretaria


Na reunião Getúlio Barbosa assume presidência do conselho

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai reunir o Conselho Municipal de Saúde (CMS) nesta quarta-feira (9), às 18 horas, no auditório da própria secretaria. Durante o encontro, o secretário de Saúde, Getúlio Barbosa, vai assumir a presidência do CMS.

Na reunião vão ser apresentadas também o Plano de Contingência Contra a Dengue, elaborado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep) da SMS, e as ações do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

O CMS é formado por integrantes da administração pública municipal e estadual, prestadores de serviços conveniados ao Sistema Único de Saúde (Sus) e por representantes de entidades dos profissionais de saúde e dos usuários. O órgão é regido pela Resolução nº 333/2003, do Ministério da Saúde.

Entre as atribuições do CMS estão a de formular e controlar a execução da política de saúde, incluindo os seus aspectos econômicos e financeiros, além de propor estratégias para a sua aplicação.