quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dez marcas de panetone têm peso menor que o anunciado na venda

Teste analisou 60 fornecedores e a multa pelo desrespeito ao consumidor chegará a R$ 50 mil


Em alguns panetones, havia infrações em quantidades significativas, como falta de 98 gramas em um produto que informava ter 700 gramas

O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) de São Paulo reprovou dez marcas de panetones, entre 60 fiscalizadas, após constatar que algumas das unidades traziam peso inferior ao informado na caixa. A fiscalização ocorreu em diferentes cidades do Estado entre ontem e anteontem. Trata-se de uma parte das várias irregularidades encontradas em itens natalinos. No total, 37 de 200 lotes de produtos tinham problemas, ou 18,5%.

Em alguns panetones, havia infrações em quantidades significativas, como falta de 98 gramas em um produto que informava ter 700 gramas. O consumidor que levou produto semelhante pagou 14% a mais pela quantidade levada. No caso de um minipanetone com gotas de chocolate da rede Bimbo, o peso real era 5,2 gramas menor do que os 80 gramas informados na embalagem.

O Ipem encontrou ainda problemas em produtos vendidos e fabricados por minimercados ou padarias de Bauru, Campinas e São José do Rio Preto. A multa pela irregularidade pode variar de R$ 100 a R$ 50 mil. Em caso de reincidência, o valor dobra. As empresas têm dez dias para apresentar defesa ao Ipem.

As fabricantes disseram, de forma geral, que seguem a legislação e investigam o ocorrido, ou que já tomaram providências para evitar que erros pontuais aconteçam novamente. A Bimbo afirma que não foi notificada do resultado da fiscalização e segue as regras de pesos e medidas.

Para o Ipem, os erros demonstram falta de cuidado com o consumidor. "O índice significativo de problemas que encontramos mostra um desrespeito em relação ao consumidor, que acaba muitas vezes pagando mais do que deveria", diz o superintendente do Ipem, Fabiano Marques de Paula. As informações são do jornal. (O Estado de S. Paulo).

'Tropa 2' se torna o nacional mais visto

Filme bateu a marca de 'Dona Flor e seus dois maridos', de 1976. Em sua 9º semana de exibição, longa teve 10.736.995 de espectadores.


Em cartaz desde agosto deste ano, 'Tropa 2' se mantém nos cinemas com 331 cópias

"Tropa de elite 2", de José Padilha, tornou-se o filme mais visto da história do cinema brasileiro, com 10.736.995 de espectadores em nove semanas de exibição. A informação foi divulgada pela assessoria do filme nesta quarta-feira (8) e confirmada pelo instituto Filme B.

O longa ultrapassou o antigo campeão, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), em 1.470 ingressos vendidos. "Dona Flor" foi visto por 10.735.525 de pessoas.

Em cartaz desde outubro deste ano, "Tropa 2" se mantém nos cinemas com 331 cópias.

Em novembro, o filme de Padilha atingiu a marca dos 10 milhões de espectadores e sagrou-se o mais visto de 2010 no Brasil, entre longas nacionais e internacionais.

Continuação do longa de 2007, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, "Tropa de elite 2" mostra seu protagonista, o policial do Bope Nascimento (Wagner Moura), combatendo novos inimigos: políticos corruptos e as milícias que agem nas favelas cariocas.

A segunda parte do longa dá um salto de 15 anos em relação à trama original e traz o ex-capitão do Bope, promovido a subsecretário da Segurança Pública, também em confronto com um ativista dos direitos humanos, vivido pelo ator Irandhir Santos.

"Tropa 2" foi lançado sob forte esquema antipirataria, que incluiu instruções do Bope segundo o diretor José Padilha. Além de não ter produzido cópias digitais, somente película, a sessão première no Teatro Municipal de Paulínia, no interior paulista, incluía revista em bolsas com apreensão de câmeras e celulares de convidados, além e portas com detectores de metais na sala de exibição.

Segundo o diretor, tanta precaução se referia ao "trauma" sofrido em 2007, quando o filme foi pirateado e se tornado fenômeno nos camelôs. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido a um DVD pirata do filme antes de sua estreia. (As informações são do G1).

G.Barbosa compra as três maiores lojas da rede J.Santos de Feira de Santana

Após meses de negociação, foi decidido que na próxima quarta-feira (dia 15), serão entregues as lojas da João Durval Carneiro e o hiper da José Falcão, e no dia 30, é a vez do supermercado da Getúlio Vargas. Mesmo com a venda das principais lojas da cidade, o grupo J.Santos vai continuar atuando em Feira e região


G.Barbosa tem origem sergipana, mas atualmente pertence ao grupo chileno Cencosud

Após 33 anos em Feira de Santana e região, as três maiores lojas da rede J.Santos, de Feira de Santana, serão compradas pela rede de supermercados G.Barbosa, presidida nacionalmente pelo feirense Sílvio Pedra. Depois de meses de negociação, foi decidido que na próxima quarta-feira (dia 15), serão entregues as lojas da João Durval Carneiro e o hiper da José Falcão, e no dia 30, é a vez do supermercado da Getúlio Vargas.

O diretor presidente do J.Santos, Jônatas Emanuel, contou que fazia algum tempo que a rede concorrente (que tem origem sergipana mas atualmente pertence ao grupo chileno Cencosud) tinha interesse na compra.

“São anos de luta, de trabalho, que a gente acaba cansando. A globalização é isso: são os grandes engolindo os pequenos. O mercado será dominado pelos grandes em cada ramo”, disse Jônatas, que preferiu não revelar o valor da negociação.

Segundo ele, mesmo com a venda das principais lojas da cidade, o grupo J.Santos vai continuar atuando em Feira e região. “O J.Santos vai permanecer com três lojas como empresa normal e mais três lojas chamadas pequenas empresas, são lojas de bairro. Ainda vamos continuar com a loja de São Gonçalo”, conta Jônatas.

A intenção do grupo é continuar funcionando na JJ Seabra, na Avenida Froes da Mota (Contorno), e construir, nos próximos meses, uma loja no bairro Santa Mônica. “Estaremos, também, com mais três lojas: no Sobradinho, Jardim Cruzeiro e na Cidade Nova”, conta.

Funcionários - De acordo com o diretor presidente, foi feito um acordo entre as empresas que garante a de recontratação dos funcionários demitidos. “A demissão é em torno de 70 funcionários. Nós vamos continuar com 90 funcionários em nosso quadro”, afirma. (Com informações são do repórter Paulo José, do programa Acorda Cidade)