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sábado, 16 de abril de 2011
Pastor pede oração pelo Facebook para que a rede social continue gratuita
Ele acredita que as ações judiciais contra Mark Zuckerberg podem fazer com que a rede social passe a cobrar uma taxa dos usuários
David Wright, diretor executivo e fundador da DoersTV.com, uma rede de TV online cristã está pedindo para que todos os cristãos usuários do Facebook orem para que a rede social não passe a cobrar uma taxa de uso. Ele teme que Paul Ceglia ganhe a ação que moveu contra Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Ceglia, que já havia afirmado que uma grande participação do Facebook pertencia a ele, preencheu na segunda-feira em um tribunal distrital dos EUA uma queixa atualizada e incluiu uma série de correspondências, e-mail com Zuckerberg-se que alegadamente provam que o fundador do Facebook, concordou em dar-lhe uma participação de 50% no site. Mas, apesar do absurdo possível das reivindicações, o pastor Wright está preocupado que as provas de Ceglia possam ser válidas e, assim, ameaçando os Cristãos que estão se beneficiando da rede, especialmente quando esse respeitável e respeitado escritório de advocacia internacional importante como a DLA Piper está apoiando caso de Ceglia. “As ações contra o Facebook, legítimas ou não, aumentam o risco de o Facebook não permanecer uma plataforma livre, o que poderia comprometer a comunidade cristã, que é muito beneficiada com este gigante da mídia social,” expressou. Para ele o Facebook é um patrimônio que deve ser protegido. “Se você é um dos milhões de Cristãos que estão se beneficiando desta plataforma livre, você deve estar orando… é um patrimônio que deve ser protegido.” Wright explicou ao jornal que o Facebook é uma plataforma importante para os Cristãos por vários motivos: fornece não só um site gratuito para os ministérios e Igrejas, mas a largura de banda ilimitada e páginas com ele, e que proporciona a interação entre os usuários, que é muito difícil de reproduzir em sites padrão, que pode chegar a milhões de crentes e não crentes livres para difundir o Evangelho de Jesus Cristo e, por último, porque a mídia social é uma necessidade e não mais um luxo para crescer um ministério no século 21. Perguntado se achava que algumas pessoas considerariam trivial orar por essas questões, quando havia questões mais importantes para se preocupar atualmente no mundo, ele declarou: “Sim, claro, mas é principalmente porque eles simplesmente não conhecem e compreendem a Deus, como ele está usando o Facebook para a Sua glória e honra, não só para ganhar almas perdidas, mas para encorajar e edificar os Cristãos também.” Ele acredita que o Facebook não é uma distração, para um verdadeiro ministério e sim um potencial e um apoio para o verdadeiro ministério. “Não estamos defendendo e promovendo o Facebook ou Mark Zuckerberg, mas os Cristãos têm um interesse em mantê-lo livre,” esclareceu Wright. “Toda ação judicial contra o Facebook tem implicações significativas, tanto quanto eu estou preocupado, por milhões de Cristãos em todo o mundo que usam o Facebook.” Nossas orações são para proteger o Facebook que oferece de graça o que acontece com grandes benefícios a comunidade cristã, concluiu. Fonte: Gospel Prime Com informações The Christian Post
David Wright, diretor executivo e fundador da DoersTV.com, uma rede de TV online cristã está pedindo para que todos os cristãos usuários do Facebook orem para que a rede social não passe a cobrar uma taxa de uso. Ele teme que Paul Ceglia ganhe a ação que moveu contra Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Ceglia, que já havia afirmado que uma grande participação do Facebook pertencia a ele, preencheu na segunda-feira em um tribunal distrital dos EUA uma queixa atualizada e incluiu uma série de correspondências, e-mail com Zuckerberg-se que alegadamente provam que o fundador do Facebook, concordou em dar-lhe uma participação de 50% no site. Mas, apesar do absurdo possível das reivindicações, o pastor Wright está preocupado que as provas de Ceglia possam ser válidas e, assim, ameaçando os Cristãos que estão se beneficiando da rede, especialmente quando esse respeitável e respeitado escritório de advocacia internacional importante como a DLA Piper está apoiando caso de Ceglia. “As ações contra o Facebook, legítimas ou não, aumentam o risco de o Facebook não permanecer uma plataforma livre, o que poderia comprometer a comunidade cristã, que é muito beneficiada com este gigante da mídia social,” expressou. Para ele o Facebook é um patrimônio que deve ser protegido. “Se você é um dos milhões de Cristãos que estão se beneficiando desta plataforma livre, você deve estar orando… é um patrimônio que deve ser protegido.” Wright explicou ao jornal que o Facebook é uma plataforma importante para os Cristãos por vários motivos: fornece não só um site gratuito para os ministérios e Igrejas, mas a largura de banda ilimitada e páginas com ele, e que proporciona a interação entre os usuários, que é muito difícil de reproduzir em sites padrão, que pode chegar a milhões de crentes e não crentes livres para difundir o Evangelho de Jesus Cristo e, por último, porque a mídia social é uma necessidade e não mais um luxo para crescer um ministério no século 21. Perguntado se achava que algumas pessoas considerariam trivial orar por essas questões, quando havia questões mais importantes para se preocupar atualmente no mundo, ele declarou: “Sim, claro, mas é principalmente porque eles simplesmente não conhecem e compreendem a Deus, como ele está usando o Facebook para a Sua glória e honra, não só para ganhar almas perdidas, mas para encorajar e edificar os Cristãos também.” Ele acredita que o Facebook não é uma distração, para um verdadeiro ministério e sim um potencial e um apoio para o verdadeiro ministério. “Não estamos defendendo e promovendo o Facebook ou Mark Zuckerberg, mas os Cristãos têm um interesse em mantê-lo livre,” esclareceu Wright. “Toda ação judicial contra o Facebook tem implicações significativas, tanto quanto eu estou preocupado, por milhões de Cristãos em todo o mundo que usam o Facebook.” Nossas orações são para proteger o Facebook que oferece de graça o que acontece com grandes benefícios a comunidade cristã, concluiu. Fonte: Gospel Prime Com informações The Christian Post
Exército registra em 2010 recorde de pedidos de desligamento em 10 anos
Um levantamento realizado pelo Exército a pedido do G1 aponta que 2010 foi o ano com maior número de pedidos de desligamento de oficiais e sargentos do Exército em dez anos. Foram 105 pedidos de demissão no ano passado, em 2009 foram 88. Para se ter uma ideia, em 2000, apenas 44 militares de carreira pediram para ir para a reserva.
Os dados apontam, ainda, queda no número de inscritos em algumas escolas militares desde 2000. A variação na relação candidato/vaga é mais visível na Escola de Sargento das Armas (EsSA), que em 2000 tinha 97.685 inscritos para 1.500 vagas (65 candidatos/vaga), e no ano passado apresentou 42.850 candidatos para o concurso de 1.178 vagas (média de 36 candidatos/vaga).
Em nota, o Centro Comunicação Social do Exército disse que “o número de inscritos para o exame de seleção da Escola de Sargentos das Armas (EsSA) vem se mantendo dentro de uma média de, aproximadamente, 40.000 candidatos/ano”, mas que “observa-se uma redução ao longo dos últimos anos” devido a três fatores: a exigência, a partir de 2006, de que os candidatos tenham ensino médio completo, “o considerável crescimento do número de vestibulares no país” e “o elevado número de concursos públicos realizados nos últimos anos no Brasil”.
Demais unidades de ensino especializadas, como o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), que prepara os futuros oficiais, e a Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), que seleciona e prepara profissionais já com curso superior, também apresentaram variação na procura durante a década, mas o número de inscritos voltou a subir em 2010, segundo o Exército.
“Eu amava o Exército, gostava de ser militar, mas infelizmente a remuneração não compensa. Desde que dei baixa, fiz concurso público e agora sou técnico judiciário em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina”, disse ao G1 Heron Dias, de 32 anos. Ele era 2º sargento quando pediu desligamento em 2002. O salário dessa função atualmente é de R$ 2.748, segundo dados do Ministério da Defesa.
“Hoje, eu ganho o equivalente ao salário de um capitão”, afirmou Dias, cuja remuneração atual supera os R$ 5.340, que é o saldo de um capitão.
“Ser militar era um sonho de infância, e servi durante cinco anos no Rio de Janeiro, na Escola de Material Bélico e no Batalhão Logístico. Morava em frente ao Morro da Mangueira e vivenciava diariamente tiroteios. Vivia assustado, temendo, por ser militar, que me matassem quando fosse assaltado”, relembrou ele.
Já o sargento Glauber Rafael Vargas, de 29 anos, pediu demissão do Exército após nove anos de carreira, por outro motivo. Após atuar como militar no Rio de Janeiro, Amazonas e Acre, ele prestou concurso público e agora é agente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso. “No meio militar, a hierarquia e a disciplina, muitas vezes, se confudem com falta de respeito. Me estressava um bocado, era humilhado, trabalhava sempre sobre pressão, correndo risco de punição. Agora, me considero profissionalmente realizado”, afirmou.
Ano Desligamentos*
2000 44
2001 30
2002 38
2003 59
2004 53
2005 53
2006 96
2007 68
2008 100
2009 88
2010 105
Fonte: Exército
* Desligamentos de oficiais a pedido
Para o tenente Luiz Eugênio Bezerra Mergulhão Filho, presidente da Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados das Forças Armadas, a remuneração é o principal fator que leva à debandada dos militares. “O mercado civil sempre pagou melhor que o militar. Ainda mais com os cortes no orçamento das Forças Armadas”, disse.
Segundo Mergulhão Filho, a decisão do desligamento “varia de pessoa para pessoa”. “A decisão entre quem sai e quem fica está no gostar do que faz. O militar que gosta nunca pensou em salário”, afirmou.
Já para o doutor em relações internacionais e especialista militar Gunther Rudzit, a economia é o principal fator para a mudança na procura da carreira militar. “Com o mercado aquecido, fica difícil reter nas Forças Armadas o profissional especializado. Acho que é só isso, não acredito que esteja havendo uma mudança na percepção da sociedade sobre as Forças Armadas", afirmou.
Para o escritor Leonardo Trevisan, especialista na área, um dos fatores que provocam as demissões é que, “enquanto o oficial vislumbra uma carreira em que vai ganhar mais, o sargento não vê isso”. Ele afirmou que, pelas pesquisas de aptidão entre jovens, não percebe “alterações no apelo pela carreira militar”. “Ela é uma carreira que independe da economia, pois muitas vezes está ligada à vocação. Tanto que as Forças Armadas não precisam fazer anúncio na TV convocando os jovens para se alistar anualmente. A cada dois anos é suficiente”, disse.
Em nota, o Exército afirmou que o número de desligamentos da tropa no ano passado é “mínimo”, representando aproximadamente 0,42% do total de oficiais, hoje em 25 mil, segundo a corporação. “A Força entende que os números envolvidos na questão estão dentro dos padrões e coerentes com a série histórica no âmbito do Exército”, segundo o texto.
Os dados apontam, ainda, queda no número de inscritos em algumas escolas militares desde 2000. A variação na relação candidato/vaga é mais visível na Escola de Sargento das Armas (EsSA), que em 2000 tinha 97.685 inscritos para 1.500 vagas (65 candidatos/vaga), e no ano passado apresentou 42.850 candidatos para o concurso de 1.178 vagas (média de 36 candidatos/vaga).
Em nota, o Centro Comunicação Social do Exército disse que “o número de inscritos para o exame de seleção da Escola de Sargentos das Armas (EsSA) vem se mantendo dentro de uma média de, aproximadamente, 40.000 candidatos/ano”, mas que “observa-se uma redução ao longo dos últimos anos” devido a três fatores: a exigência, a partir de 2006, de que os candidatos tenham ensino médio completo, “o considerável crescimento do número de vestibulares no país” e “o elevado número de concursos públicos realizados nos últimos anos no Brasil”.
Demais unidades de ensino especializadas, como o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), que prepara os futuros oficiais, e a Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), que seleciona e prepara profissionais já com curso superior, também apresentaram variação na procura durante a década, mas o número de inscritos voltou a subir em 2010, segundo o Exército.
“Eu amava o Exército, gostava de ser militar, mas infelizmente a remuneração não compensa. Desde que dei baixa, fiz concurso público e agora sou técnico judiciário em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina”, disse ao G1 Heron Dias, de 32 anos. Ele era 2º sargento quando pediu desligamento em 2002. O salário dessa função atualmente é de R$ 2.748, segundo dados do Ministério da Defesa.
“Hoje, eu ganho o equivalente ao salário de um capitão”, afirmou Dias, cuja remuneração atual supera os R$ 5.340, que é o saldo de um capitão.
“Ser militar era um sonho de infância, e servi durante cinco anos no Rio de Janeiro, na Escola de Material Bélico e no Batalhão Logístico. Morava em frente ao Morro da Mangueira e vivenciava diariamente tiroteios. Vivia assustado, temendo, por ser militar, que me matassem quando fosse assaltado”, relembrou ele.
Já o sargento Glauber Rafael Vargas, de 29 anos, pediu demissão do Exército após nove anos de carreira, por outro motivo. Após atuar como militar no Rio de Janeiro, Amazonas e Acre, ele prestou concurso público e agora é agente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso. “No meio militar, a hierarquia e a disciplina, muitas vezes, se confudem com falta de respeito. Me estressava um bocado, era humilhado, trabalhava sempre sobre pressão, correndo risco de punição. Agora, me considero profissionalmente realizado”, afirmou.
Ano Desligamentos*
2000 44
2001 30
2002 38
2003 59
2004 53
2005 53
2006 96
2007 68
2008 100
2009 88
2010 105
Fonte: Exército
* Desligamentos de oficiais a pedido
Para o tenente Luiz Eugênio Bezerra Mergulhão Filho, presidente da Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados das Forças Armadas, a remuneração é o principal fator que leva à debandada dos militares. “O mercado civil sempre pagou melhor que o militar. Ainda mais com os cortes no orçamento das Forças Armadas”, disse.
Segundo Mergulhão Filho, a decisão do desligamento “varia de pessoa para pessoa”. “A decisão entre quem sai e quem fica está no gostar do que faz. O militar que gosta nunca pensou em salário”, afirmou.
Já para o doutor em relações internacionais e especialista militar Gunther Rudzit, a economia é o principal fator para a mudança na procura da carreira militar. “Com o mercado aquecido, fica difícil reter nas Forças Armadas o profissional especializado. Acho que é só isso, não acredito que esteja havendo uma mudança na percepção da sociedade sobre as Forças Armadas", afirmou.
Para o escritor Leonardo Trevisan, especialista na área, um dos fatores que provocam as demissões é que, “enquanto o oficial vislumbra uma carreira em que vai ganhar mais, o sargento não vê isso”. Ele afirmou que, pelas pesquisas de aptidão entre jovens, não percebe “alterações no apelo pela carreira militar”. “Ela é uma carreira que independe da economia, pois muitas vezes está ligada à vocação. Tanto que as Forças Armadas não precisam fazer anúncio na TV convocando os jovens para se alistar anualmente. A cada dois anos é suficiente”, disse.
Em nota, o Exército afirmou que o número de desligamentos da tropa no ano passado é “mínimo”, representando aproximadamente 0,42% do total de oficiais, hoje em 25 mil, segundo a corporação. “A Força entende que os números envolvidos na questão estão dentro dos padrões e coerentes com a série histórica no âmbito do Exército”, segundo o texto.
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