terça-feira, 30 de novembro de 2010
100 Anos da Assembléia de Deus no Brasil
Uma igreja do tamanho do Brasil
Assembleia de Deus faz das comemorações do centenário mais um desafio missionário.
Às portas do seu centenário, a Assembleia de Deus está em festa. Maior denominação evangélica e segunda instituição religiosa do país em número de fiéis – atrás, apenas, da Igreja Católica Romana –, a Assembleia de Deus (AD) comemora em 2011 um século de existência, trajetória marcada pelo fogo pentecostal e pelo ardor missionário. Mais popular das confissões protestantes em território nacional, a AD é uma igreja com a cara do Brasil. Presente das grandes cidades aos vilarejos do interior, ela congrega gente de todo tipo, origem e classes sociais; ao mesmo tempo, mantém a ortodoxia doutrinária e a fidelidade às Escrituras que se tornaram sua marca desde que os fundadores, os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, aportaram em Belém (PA). Daqueles tempos de pioneirismo e perseguição, ficou na alma dos assembleianos a urgência de anunciar o Reino de Deus. Há quase 100 anos, os crentes da denominação só têm colocado mais e mais pedrinhas em sua coroa – é assim que eles, carinhosamente, chamam as almas ganhas para Jesus.
A ocasião festiva já está sendo comemorada em diversos eventos e a agenda vai ficar cheia até 2011. A coordenação do programa do centenário está a cargo da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil (CGADB), entidade que congrega mais de 100 mil igrejas e 35 mil pastores. O número exato de fiéis é impossível de mensurar. “Segundo o Censo de 1991, os assembleianos eram 2,4 milhões; já em 2000, 8,1 milhões de pessoas se declararam membros da AD”, lembra o pastor Silas Daniel, diretor de Jornalismo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). “Nove anos depois do último Censo, com base não apenas em projeções, mas em dados de crescimento que nos chegam de alguns ministérios regionais, chega-se a um número estimado de 15 milhões.”
“Sal e luz”
A verdadeira dimensão numérica da AD é menos importante do que seu legado. Ao longo do século 20, a denominação exerceu papel fundamental na evangelização do país. “Há décadas as Assembleias de Deus têm feito a diferença em uma sociedade que diariamente perde os referenciais de ética, integridade, vida espiritual e moral”, destaca o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB. Em abril, ele foi reeleito para seu décimo mandato à frente da entidade numa participação recorde, tendo mais de 13 mil ministros eleitores, derrotando o pastor Samuel Câmara. A primeira vice-presidência ficou com o pastor e conferencista Silas Malafaia. “Deus nos chamou para ser sal e luz, e temos obedecido a esse chamado com poder e autoridade. O trabalho dos pioneiros continua em nossos dias, e o Senhor nos proporcionou os meios para fazê-lo da melhor forma possível.”
Sobre as comemorações, Wellington lembra que a história da AD é caracterizada pelo mover divino. “Cem anos não são cem dias. Contamos tempos trabalhosos, de perseguição, de incompreensão contra a nossa fé, e hoje podemos colher os frutos de um evangelismo pacífico e respeitoso em nossa nação. Deus se fez presente conosco, confirmando sua Palavra e acrescentando à igreja os que vão sendo salvos”. A programação começou oficialmente durante a Assembleia Extraordinária da CGADB em Porto Alegre (RS), ano passado. O marco inaugural foi um cerimonial no Hotel Sheraton, na capital gaúcha, com a presença de líderes de quase todas as convenções regionais e de órgãos ligados à igreja. Ali, toda a programação de 2008 a 2011 foi exibida em vídeo. Na ocasião, foi apresentada também a marca do centenário, que representa o número “100” estilizado com uma chama – lembrando o pentecostalismo – e duas alianças entrelaçadas.
Um dos destaques das comemorações é a série de conferências pentecostais que serão promovidas até 2011, uma em cada região do país. “Serão grandes eventos evangelísticos e de renovação espiritual”, descreve José Wellington. Mas o que está motivando os assembleianos do Brasil é mesmo comemorar os cem anos bem ao seu estilo – ou seja, pregando a Palavra a toda criatura. Uma das metas até 2011 é que cada membro leve ao menos uma pessoa à conversão ao Evangelho. Outro desafio é abrir uma congregação da AD em cada município do país. “Queremos que todas as cidades tenham uma igreja da Assembleia de Deus pregando a salvação em Jesus Cristo”, anuncia o dirigente.
A primeira conferência foi realizada no Centro-Oeste, em outubro de 2008, no Grande Templo da AD em Cuiabá (MT). A segunda será na Região Sul, em Curitiba, ainda este ano. Em seguida, será a vez do Nordeste, na cidade de Recife (PE), em junho de 2010; depois, será a vez da Região Norte, com o evento em Belém do Pará, já em junho de 2011, na semana de aniversário de cem anos da denominação no Brasil. Finalmente, em outubro de 2011, será realizada a última conferência, desta vez no Sudeste, na cidade de São Paulo, ocasião em que será inaugurado o novo templo-central da Assembleia de Deus do Belenzinho (SP).
Às portas do seu centenário, a Assembleia de Deus está em festa. Maior denominação evangélica e segunda instituição religiosa do país em número de fiéis – atrás, apenas, da Igreja Católica Romana –, a Assembleia de Deus (AD) comemora em 2011 um século de existência, trajetória marcada pelo fogo pentecostal e pelo ardor missionário. Mais popular das confissões protestantes em território nacional, a AD é uma igreja com a cara do Brasil. Presente das grandes cidades aos vilarejos do interior, ela congrega gente de todo tipo, origem e classes sociais; ao mesmo tempo, mantém a ortodoxia doutrinária e a fidelidade às Escrituras que se tornaram sua marca desde que os fundadores, os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, aportaram em Belém (PA). Daqueles tempos de pioneirismo e perseguição, ficou na alma dos assembleianos a urgência de anunciar o Reino de Deus. Há quase 100 anos, os crentes da denominação só têm colocado mais e mais pedrinhas em sua coroa – é assim que eles, carinhosamente, chamam as almas ganhas para Jesus.
A ocasião festiva já está sendo comemorada em diversos eventos e a agenda vai ficar cheia até 2011. A coordenação do programa do centenário está a cargo da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil (CGADB), entidade que congrega mais de 100 mil igrejas e 35 mil pastores. O número exato de fiéis é impossível de mensurar. “Segundo o Censo de 1991, os assembleianos eram 2,4 milhões; já em 2000, 8,1 milhões de pessoas se declararam membros da AD”, lembra o pastor Silas Daniel, diretor de Jornalismo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). “Nove anos depois do último Censo, com base não apenas em projeções, mas em dados de crescimento que nos chegam de alguns ministérios regionais, chega-se a um número estimado de 15 milhões.”
“Sal e luz”
A verdadeira dimensão numérica da AD é menos importante do que seu legado. Ao longo do século 20, a denominação exerceu papel fundamental na evangelização do país. “Há décadas as Assembleias de Deus têm feito a diferença em uma sociedade que diariamente perde os referenciais de ética, integridade, vida espiritual e moral”, destaca o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB. Em abril, ele foi reeleito para seu décimo mandato à frente da entidade numa participação recorde, tendo mais de 13 mil ministros eleitores, derrotando o pastor Samuel Câmara. A primeira vice-presidência ficou com o pastor e conferencista Silas Malafaia. “Deus nos chamou para ser sal e luz, e temos obedecido a esse chamado com poder e autoridade. O trabalho dos pioneiros continua em nossos dias, e o Senhor nos proporcionou os meios para fazê-lo da melhor forma possível.”
Sobre as comemorações, Wellington lembra que a história da AD é caracterizada pelo mover divino. “Cem anos não são cem dias. Contamos tempos trabalhosos, de perseguição, de incompreensão contra a nossa fé, e hoje podemos colher os frutos de um evangelismo pacífico e respeitoso em nossa nação. Deus se fez presente conosco, confirmando sua Palavra e acrescentando à igreja os que vão sendo salvos”. A programação começou oficialmente durante a Assembleia Extraordinária da CGADB em Porto Alegre (RS), ano passado. O marco inaugural foi um cerimonial no Hotel Sheraton, na capital gaúcha, com a presença de líderes de quase todas as convenções regionais e de órgãos ligados à igreja. Ali, toda a programação de 2008 a 2011 foi exibida em vídeo. Na ocasião, foi apresentada também a marca do centenário, que representa o número “100” estilizado com uma chama – lembrando o pentecostalismo – e duas alianças entrelaçadas.
Um dos destaques das comemorações é a série de conferências pentecostais que serão promovidas até 2011, uma em cada região do país. “Serão grandes eventos evangelísticos e de renovação espiritual”, descreve José Wellington. Mas o que está motivando os assembleianos do Brasil é mesmo comemorar os cem anos bem ao seu estilo – ou seja, pregando a Palavra a toda criatura. Uma das metas até 2011 é que cada membro leve ao menos uma pessoa à conversão ao Evangelho. Outro desafio é abrir uma congregação da AD em cada município do país. “Queremos que todas as cidades tenham uma igreja da Assembleia de Deus pregando a salvação em Jesus Cristo”, anuncia o dirigente.
A primeira conferência foi realizada no Centro-Oeste, em outubro de 2008, no Grande Templo da AD em Cuiabá (MT). A segunda será na Região Sul, em Curitiba, ainda este ano. Em seguida, será a vez do Nordeste, na cidade de Recife (PE), em junho de 2010; depois, será a vez da Região Norte, com o evento em Belém do Pará, já em junho de 2011, na semana de aniversário de cem anos da denominação no Brasil. Finalmente, em outubro de 2011, será realizada a última conferência, desta vez no Sudeste, na cidade de São Paulo, ocasião em que será inaugurado o novo templo-central da Assembleia de Deus do Belenzinho (SP).
10 dicas para se dar bem na escola (de uma vez por todas!)
Cansada de terminar o ano no maior sufoco? Faça diferente em 2011. Não tem segredo: é só começar já, agora, a levar os estudos a sério!
Pode parecer um papo bravo esse de estudar, assim, logo no comecinho do ano, quando você mal se despediu do feriadão de carnaval. Mas olha pelo lado bom: se aproveitar para se organizar desde já e puder manter os compromissos do colégio em dia, vai ficar mais fácil terminar com tudo azul, sem estresse, sem recuperação, sem conselho e sem broncas da galera de casa. Depois que fizer isso uma vez, você vai ver como vale a pena. Quem sabe, este ano, em pleno mês de novembro, você já não esteja com a vida resolvida na escola, só se preparando para curtir o verão, sem fazer nadinha? Aí vão dez dicas de especialistas no assunto para se tornar uma aluna exemplar, dessas que fecham no terceiro bimestre. Pode acreditar: não é tão difícil quanto parece...
1 Lembre-se de que o mundo não vai acabar amanhã
Tudo bem que é muito mais gostoso bater papo no MSN, enquanto ouve seu som preferido, do que pegar nos livros e cadernos da escola. Mas um dos pontos importantes para quem quer se dar bem nos estudos é saber adiar a curtição, em muitos momentos, para cuidar das responsabilidades. "Pense que você vai ter tempo livre depois para fazer aquilo de que gosta. Então, você abre mão agora de um pequeno prazer, para ter um resultado muito satisfatório lá na frente. Está plantando hoje para colher os benefícios em médio e longo prazo", explica Julio Rubinstein, orientador educacional do Colégio Rio Branco. Então, se não deu para ir ao cinema com a galera esta semana, por conta de um trabalho em grupo superpuxado, deixe para ir na próxima. Pensa bem: você vai ter milhões de oportunidades como essa, certo? Já o trabalho (ou a lição, ou a prova) tem a data certinha para estar nas mãos do professor.
2 Pare de "viajar" durante as aulas
Para você é difícil ficar parada por horas, todos os dias, sem poder fazer mais nada, enquanto observa aquele cara ou aquela mulher que desembestou a falar lá na frente da classe? Pode ter certeza de que todas as adolescentes do planeta sentem exatamente a mesma coisa. Agora, se resolver prestar mais atenção no que o fulano ou a fulana está falando, vai perceber que tem muita coisa interessante para aprender ali. "Muitos conhecimentos que o aluno recebe em sala, vai acabar usando na sua vida prática. O segredo é tentar aplicar aquelas lições fora da realidade da classe", ensina Rubinstein. O que ele quer dizer é que, se você conseguir enxergar as fórmulas da física nos acontecimentos mais corriqueiros do seu dia a dia, por exemplo, o estudo ficará muito mais interessante. E tem mais: se estiver realmente concentrada na aula, vai acabar estudando menos em casa. Para ajudar, deixe o iPod e o celular desligados e evite ao máximo as conversinhas fora do horário do intervalo.
3 Divida bem o seu tempo
Prestar atenção na aula é fundamental. Mas não tem jeito: entender a matéria todinha e ainda memorizar o que é importante, só de ficar atento ao que o professor diz, é coisa pra gênio. Então, se você não for uma superdotada, melhor reservar uma hora por dia para fazer lições, trabalhos ou mesmo para rever a matéria que acabou de aprender. E, antes de dizer que já estamos pedindo demais, considere que será apenas uma horinha entre as 24 do seu dia. Imaginando que você vai dormir oito e passar mais umas cinco ou seis no colégio, vão sobrar pelo menos nove horas para relaxar e curtir. É como um investimento: você vai pagando pouquinho, em várias vezes, e recebe a grana toda de uma vez só. Só que, nesse caso, o prêmio vai ser um fim de ano tranquilo, com as férias antecipadas. Quer lucro melhor que esse?
4 Pegue leve com o prófi
E, por falar em professor, seria bacana fazer um esforço extra para ficar na boa com todos os seus em 2010. Claro que tem um que é mais legal, outro que dá justamente a matéria que você ama. Mas é importante tentar tratar toda a galera com respeito, como gostaria de ser tratada. Pense que, no futuro, você terá um chefe e deverá se submeter a ele, ainda que isso não signifique concordar sempre e nem aceitar tudo sem expressar seu ponto de vista. Só que, até para contrariá-lo e se defender, você vai ter de usar toda a sua calma e educação. Daí, por que não começar a treinar essa habilidade já, na sala de aula?
5 Crie métodos para estudar antes das provas
Existem zilhões de truques para memorizar conteúdos que serão cobrados nas avaliações. Muitos deles podem facilitar a sua vida na hora de se preparar:
- Comece dando uma lidinha rápida em todas as páginas da matéria. Depois, identifique os tópicos mais importantes e, em seguida, com suas próprias palavras, escreva uma explicação ou definição para cada um dos pontos selecionados. Isso ajuda a entender melhor o conteúdo.
- Estude em grupo. Cole naquela galera que sabe tudo da matéria que você detesta e aproveite para tirar todas as suas dúvidas antes de fazer uma última leitura sozinha.
- Para decorar as fórmulas mais difíceis, faça associações com palavras ou frases que tenham sentido para você. A fórmula da força elétrica, por exemplo, F=QE, pode virar "Fábio=Quem Embaça". Funciona caso você tenha tido um ficante com esse nome, que marcou pela demora em tomar a iniciativa. Pegou? Daí é só criar de acordo com a sua imaginação!
- Pendurar as fórmulas ou o resumo que você fez - aquele dos conceitos mais importantes, que está no comecinho deste texto - por todo o seu quarto, pode ser uma estratégia para fixar conhecimentos, especialmente se você tem boa memória fotográfica.
- Também vale fazer musiquinhas, com trechos das matérias que quer decorar, e sair cantando por aí. Excelente para guardar! Só periga alguém achar que você anda pirando de tanto estudar...
Engajar-se numa atividade extracurricular pode ser uma forma de descobrir novas habilidades, de se destacar e de ter mais motivação.
6 Escolha bem o seu grupo
Suas BFFs podem ser ótimas para bater papo e sair de balada. Mas, se são as maiores folgadas na hora de fazer trabalho, não tem nada de errado em procurar outra turma só para as suas obrigações do colégio. Você pode até mesmo abrir o jogo com as amigas, dizer que continuará curtindo com elas, mas que precisa dar uma levantada nas notas este ano. Diga que seus pais estão no pé ou que só vai fazer intercâmbio (ou ganhar um celular novo ou um computador megamaxiultra) se ficar com o boletim azulzinho o ano todo. Certamente elas vão entender. Daí você fica livre para se dedicar mais na escola e para fazer projetos legais com um pessoal que está realmente comprometido. Conseguindo bons resultados assim, vai depender menos da nota da prova.
7 Saiba que se desempenho na escola vai fazer a diferença na hora de começar a trabalhar
Você é daquelas que acham que ir ao colégio todos os dias é a maneira mais eficiente que inventaram para desperdiçar completamente seu precioso tempo? Ainda bem que está em tempo de rever seus conceitos! "A maioria das empresas não faz análise do histórico escolar na hora de contratar um profissional, mas é comum, em programas de trainees, aplicarem provas que medem conhecimentos gerais. Muitos conceitos aprendidos na escola também serão cobrados na entrevista, como a capacidade de falar corretamente, ler e escrever bem", garante Jaqueline Silveira Mascarenhas, psicóloga organizacional e coordenadora do IBMEC Carreiras. Então, da próxima vez que estiver achando a sua aula de gramática chatérrima, pense que essa pode ser a sua chance de garantir um diferencial quando estiver frente a frente com outros candidatos, concorrendo à vaga dos seus sonhos.
8 Vença o medo de falar em público
Para você, parece mais simples beijar o Taylor Lautner do que apresentar um trabalho na frente da classe? Pois é bom se preparar para começar a dominar esse medo, que é comum na adolescência. Quer saber por quê? Em primeiro lugar, a vergonha de tirar as dúvidas com o professor e de se expor pode estar prejudicando muito o seu desempenho. Mas a verdade é que essa preocupação excessiva com o julgamento dos outros vai continuar impedindo o seu crescimento, enquanto não conseguir lidar melhor com esse sentimento. "Numa entrevista de emprego, por exemplo, quem se sobressai não é exatamente quem sabe mais, mas quem consegue se expressar bem, que sabe se colocar em público", avisa Jaqueline.
9 Faça parte dos projetos extracurriculares de seu colégio
Pintou uma feira de ciências? A oportunidade de fazer parte de uma chapa para concorrer ao grêmio estudantil? Ou uma ação voluntária, para ajudar quem precisa? Engajar-se numa dessas atividades pode ser uma forma de descobrir novas habilidades, de se destacar no grupo e até de aumentar a sua motivação para ir ao colégio todos os dias. E tem outra: quando estiver preparando seu currículo, daqui a um tempo, vai poder colocar essas informações lá e elas contarão pontos a seu favor. "A candidata que nunca trabalhou poderá usar esses projetos como um diferencial. Até mesmo na entrevista, vale contar um pouco do que essas experiências lhe ensinaram", avisa Renato Grinberg, diretor-geral do portal trabalhando.com.br. É também nesse tipo de atividade que você aprende a lidar com pessoas de personalidades bem diferentes, o que é um treino para se dar bem quando tiver de ralar em equipe, para alcançar metas em uma empresa. Tem ainda a questão do network, como os especialistas dizem, que significa "rede de contatos profissionais". Ainda é cedo para pensar nisso? Que nada! Um garoto que você conheceu durante a campanha do agasalho, por exemplo, antes de terminar o ensino médio, pode ser justamente o que vai abrir as portas de uma grande empresa para você lá na frente. Quem sabe? Então, quanto mais amigos você tiver na escola, melhor.
10 Não deixe tudo para a última hora
Taí outro toque importante, que também tem a ver com o lance de saber organizar seu tempo: se começar o ano acumulando tarefas de casa e trabalhos que não conseguiu finalizar na data correta, é certeza de que vai terminar 2010 ralando dobrado para dar conta de tudo o que deveria ter feito no primeiro semestre e não fez. Então, que tal tentar uma nova estratégia? Se o trabalho é para o dia 20, comece, no mínimo, com uma semana de antecedência. A lição que é para sexta, resolva logo na quarta. Assim, se algo der errado - acabar a tinta da impressora, faltar uma parte da matéria que você se esqueceu de copiar da amiga ou se pintar uma dúvida do tipo cruel -, ainda dá tempo de pedir ajuda e resolver o babado sem queimar o filme com o professor e prejudicar suas notas.
Pode parecer um papo bravo esse de estudar, assim, logo no comecinho do ano, quando você mal se despediu do feriadão de carnaval. Mas olha pelo lado bom: se aproveitar para se organizar desde já e puder manter os compromissos do colégio em dia, vai ficar mais fácil terminar com tudo azul, sem estresse, sem recuperação, sem conselho e sem broncas da galera de casa. Depois que fizer isso uma vez, você vai ver como vale a pena. Quem sabe, este ano, em pleno mês de novembro, você já não esteja com a vida resolvida na escola, só se preparando para curtir o verão, sem fazer nadinha? Aí vão dez dicas de especialistas no assunto para se tornar uma aluna exemplar, dessas que fecham no terceiro bimestre. Pode acreditar: não é tão difícil quanto parece...
1 Lembre-se de que o mundo não vai acabar amanhã
Tudo bem que é muito mais gostoso bater papo no MSN, enquanto ouve seu som preferido, do que pegar nos livros e cadernos da escola. Mas um dos pontos importantes para quem quer se dar bem nos estudos é saber adiar a curtição, em muitos momentos, para cuidar das responsabilidades. "Pense que você vai ter tempo livre depois para fazer aquilo de que gosta. Então, você abre mão agora de um pequeno prazer, para ter um resultado muito satisfatório lá na frente. Está plantando hoje para colher os benefícios em médio e longo prazo", explica Julio Rubinstein, orientador educacional do Colégio Rio Branco. Então, se não deu para ir ao cinema com a galera esta semana, por conta de um trabalho em grupo superpuxado, deixe para ir na próxima. Pensa bem: você vai ter milhões de oportunidades como essa, certo? Já o trabalho (ou a lição, ou a prova) tem a data certinha para estar nas mãos do professor.
2 Pare de "viajar" durante as aulas
Para você é difícil ficar parada por horas, todos os dias, sem poder fazer mais nada, enquanto observa aquele cara ou aquela mulher que desembestou a falar lá na frente da classe? Pode ter certeza de que todas as adolescentes do planeta sentem exatamente a mesma coisa. Agora, se resolver prestar mais atenção no que o fulano ou a fulana está falando, vai perceber que tem muita coisa interessante para aprender ali. "Muitos conhecimentos que o aluno recebe em sala, vai acabar usando na sua vida prática. O segredo é tentar aplicar aquelas lições fora da realidade da classe", ensina Rubinstein. O que ele quer dizer é que, se você conseguir enxergar as fórmulas da física nos acontecimentos mais corriqueiros do seu dia a dia, por exemplo, o estudo ficará muito mais interessante. E tem mais: se estiver realmente concentrada na aula, vai acabar estudando menos em casa. Para ajudar, deixe o iPod e o celular desligados e evite ao máximo as conversinhas fora do horário do intervalo.
3 Divida bem o seu tempo
Prestar atenção na aula é fundamental. Mas não tem jeito: entender a matéria todinha e ainda memorizar o que é importante, só de ficar atento ao que o professor diz, é coisa pra gênio. Então, se você não for uma superdotada, melhor reservar uma hora por dia para fazer lições, trabalhos ou mesmo para rever a matéria que acabou de aprender. E, antes de dizer que já estamos pedindo demais, considere que será apenas uma horinha entre as 24 do seu dia. Imaginando que você vai dormir oito e passar mais umas cinco ou seis no colégio, vão sobrar pelo menos nove horas para relaxar e curtir. É como um investimento: você vai pagando pouquinho, em várias vezes, e recebe a grana toda de uma vez só. Só que, nesse caso, o prêmio vai ser um fim de ano tranquilo, com as férias antecipadas. Quer lucro melhor que esse?
4 Pegue leve com o prófi
E, por falar em professor, seria bacana fazer um esforço extra para ficar na boa com todos os seus em 2010. Claro que tem um que é mais legal, outro que dá justamente a matéria que você ama. Mas é importante tentar tratar toda a galera com respeito, como gostaria de ser tratada. Pense que, no futuro, você terá um chefe e deverá se submeter a ele, ainda que isso não signifique concordar sempre e nem aceitar tudo sem expressar seu ponto de vista. Só que, até para contrariá-lo e se defender, você vai ter de usar toda a sua calma e educação. Daí, por que não começar a treinar essa habilidade já, na sala de aula?
5 Crie métodos para estudar antes das provas
Existem zilhões de truques para memorizar conteúdos que serão cobrados nas avaliações. Muitos deles podem facilitar a sua vida na hora de se preparar:
- Comece dando uma lidinha rápida em todas as páginas da matéria. Depois, identifique os tópicos mais importantes e, em seguida, com suas próprias palavras, escreva uma explicação ou definição para cada um dos pontos selecionados. Isso ajuda a entender melhor o conteúdo.
- Estude em grupo. Cole naquela galera que sabe tudo da matéria que você detesta e aproveite para tirar todas as suas dúvidas antes de fazer uma última leitura sozinha.
- Para decorar as fórmulas mais difíceis, faça associações com palavras ou frases que tenham sentido para você. A fórmula da força elétrica, por exemplo, F=QE, pode virar "Fábio=Quem Embaça". Funciona caso você tenha tido um ficante com esse nome, que marcou pela demora em tomar a iniciativa. Pegou? Daí é só criar de acordo com a sua imaginação!
- Pendurar as fórmulas ou o resumo que você fez - aquele dos conceitos mais importantes, que está no comecinho deste texto - por todo o seu quarto, pode ser uma estratégia para fixar conhecimentos, especialmente se você tem boa memória fotográfica.
- Também vale fazer musiquinhas, com trechos das matérias que quer decorar, e sair cantando por aí. Excelente para guardar! Só periga alguém achar que você anda pirando de tanto estudar...
Engajar-se numa atividade extracurricular pode ser uma forma de descobrir novas habilidades, de se destacar e de ter mais motivação.
6 Escolha bem o seu grupo
Suas BFFs podem ser ótimas para bater papo e sair de balada. Mas, se são as maiores folgadas na hora de fazer trabalho, não tem nada de errado em procurar outra turma só para as suas obrigações do colégio. Você pode até mesmo abrir o jogo com as amigas, dizer que continuará curtindo com elas, mas que precisa dar uma levantada nas notas este ano. Diga que seus pais estão no pé ou que só vai fazer intercâmbio (ou ganhar um celular novo ou um computador megamaxiultra) se ficar com o boletim azulzinho o ano todo. Certamente elas vão entender. Daí você fica livre para se dedicar mais na escola e para fazer projetos legais com um pessoal que está realmente comprometido. Conseguindo bons resultados assim, vai depender menos da nota da prova.
7 Saiba que se desempenho na escola vai fazer a diferença na hora de começar a trabalhar
Você é daquelas que acham que ir ao colégio todos os dias é a maneira mais eficiente que inventaram para desperdiçar completamente seu precioso tempo? Ainda bem que está em tempo de rever seus conceitos! "A maioria das empresas não faz análise do histórico escolar na hora de contratar um profissional, mas é comum, em programas de trainees, aplicarem provas que medem conhecimentos gerais. Muitos conceitos aprendidos na escola também serão cobrados na entrevista, como a capacidade de falar corretamente, ler e escrever bem", garante Jaqueline Silveira Mascarenhas, psicóloga organizacional e coordenadora do IBMEC Carreiras. Então, da próxima vez que estiver achando a sua aula de gramática chatérrima, pense que essa pode ser a sua chance de garantir um diferencial quando estiver frente a frente com outros candidatos, concorrendo à vaga dos seus sonhos.
8 Vença o medo de falar em público
Para você, parece mais simples beijar o Taylor Lautner do que apresentar um trabalho na frente da classe? Pois é bom se preparar para começar a dominar esse medo, que é comum na adolescência. Quer saber por quê? Em primeiro lugar, a vergonha de tirar as dúvidas com o professor e de se expor pode estar prejudicando muito o seu desempenho. Mas a verdade é que essa preocupação excessiva com o julgamento dos outros vai continuar impedindo o seu crescimento, enquanto não conseguir lidar melhor com esse sentimento. "Numa entrevista de emprego, por exemplo, quem se sobressai não é exatamente quem sabe mais, mas quem consegue se expressar bem, que sabe se colocar em público", avisa Jaqueline.
9 Faça parte dos projetos extracurriculares de seu colégio
Pintou uma feira de ciências? A oportunidade de fazer parte de uma chapa para concorrer ao grêmio estudantil? Ou uma ação voluntária, para ajudar quem precisa? Engajar-se numa dessas atividades pode ser uma forma de descobrir novas habilidades, de se destacar no grupo e até de aumentar a sua motivação para ir ao colégio todos os dias. E tem outra: quando estiver preparando seu currículo, daqui a um tempo, vai poder colocar essas informações lá e elas contarão pontos a seu favor. "A candidata que nunca trabalhou poderá usar esses projetos como um diferencial. Até mesmo na entrevista, vale contar um pouco do que essas experiências lhe ensinaram", avisa Renato Grinberg, diretor-geral do portal trabalhando.com.br. É também nesse tipo de atividade que você aprende a lidar com pessoas de personalidades bem diferentes, o que é um treino para se dar bem quando tiver de ralar em equipe, para alcançar metas em uma empresa. Tem ainda a questão do network, como os especialistas dizem, que significa "rede de contatos profissionais". Ainda é cedo para pensar nisso? Que nada! Um garoto que você conheceu durante a campanha do agasalho, por exemplo, antes de terminar o ensino médio, pode ser justamente o que vai abrir as portas de uma grande empresa para você lá na frente. Quem sabe? Então, quanto mais amigos você tiver na escola, melhor.
10 Não deixe tudo para a última hora
Taí outro toque importante, que também tem a ver com o lance de saber organizar seu tempo: se começar o ano acumulando tarefas de casa e trabalhos que não conseguiu finalizar na data correta, é certeza de que vai terminar 2010 ralando dobrado para dar conta de tudo o que deveria ter feito no primeiro semestre e não fez. Então, que tal tentar uma nova estratégia? Se o trabalho é para o dia 20, comece, no mínimo, com uma semana de antecedência. A lição que é para sexta, resolva logo na quarta. Assim, se algo der errado - acabar a tinta da impressora, faltar uma parte da matéria que você se esqueceu de copiar da amiga ou se pintar uma dúvida do tipo cruel -, ainda dá tempo de pedir ajuda e resolver o babado sem queimar o filme com o professor e prejudicar suas notas.
Intercâmbio que cabe no bolso
Existem várias maneiras de baratear a viagem dos seus sonhos. Sete meninas que tiveram essa experiência - sem gastar muito! - dão as dicas para quem tem pouca grana e não vê a hora de pôr o pé na estrada.
Hoje em dia, as viagens para o exterior são o tipo de coisa que a galera coloca no currículo quando vai começar a procurar emprego. Isso porque o simples fato de ter contato com outras culturas já vale pontos a favor do candidato. E não por acaso. Quem encara um curso lá fora, volta sempre diferente. Beatriz Custódio, 16 anos, passou um mês em Vancouver, no Canadá, e conta que a experiência foi incrível. “Amadureci muito, pois estava sem meus pais, precisava me virar sozinha para resolver meus problemas. Além disso, esse tipo de viagem abre a cabeça; o contato com pessoas de outros países, com outros costumes, faz a gente aprender muita coisa nova”, diz. Isso, sem falar da vantagem de aprender ou aperfeiçoar os conhecimentos numa segunda língua. “Lá fora, eu fui obrigada a falar inglês o tempo todo. Então, aprendi, em três semanas, o que levaria anos para estudar aqui no Brasil”, conta Bruna Lacerda Papa, 16 anos, que esteve na Inglaterra em julho de 2008.
É PRA QUEM QUER
Agora, se você já curte a ideia de viajar, mas acha que essa história de intercâmbio não é para o seu bico, tá na hora de mudar a maneira de pensar. Se você investir num bom planejamento e dedicar-se de verdade à causa, pode ter certeza de que vai conseguir realizar seu projeto. Confira as nossas dicas e mãos à obra!
1 Estabeleça a sua meta.
Você já deve ter ouvido aquela frase que diz que os grandes feitos do homem, em todos os tempos, eram coisas consideradas impossíveis. Até que alguém foi lá, ralou e fez. Provando que, sim, era possível ultrapassar limites, vencer distâncias, se superar. Com o tal do intercâmbio não é diferente. Por mais que a grana da mesada seja curta, o segredo é se planejar. Se parece difícil viajar no ano que vem, que tal pensar na hipótese de fazer a experiência daqui a dois, três, cinco anos? O mais importante é que você fixe esse objetivo e que pense em todas as estratégias que terá de usar para alcançá-lo. Esse é o primeiro ponto. Afinal, ninguém vai a lugar nenhum sem ter o endereço em mãos, certo? Então, para realizar, você precisa primeiro desejar. E saber exatamente aonde quer chegar.
2 Leia, pesquise, pergunte.
Imagine que maravilha: viajar para o exterior com tudo pago! Seria a melhor alternativa pra você? Pois saiba que existem vááárias maneiras de descolar uma mamata dessas. Karina Palmberg, 18 anos, foi aceita por uma universidade dos Estados Unidos e vai começar a faculdade lá. O mais bacana é que, para se manter no exterior, não vai tirar um real do bolso. Sorte? Que nada! “Estou indo com uma bolsa esportiva, porque jogo golfe há oito anos e vou fazer parte do time da universidade de lá. Fiz todo o processo de seleção aqui no Brasil e fui aprovada”, conta. Karina é uma das muitas meninas – no Brasil e no mundo – que viajam com bolsa. Existem as esportivas e as acadêmicas, estas últimas oferecidas a quem se destaca nos estudos. Carolina Carvalho, 16 anos, conseguiu uma vaga numa universidade dos Estados Unidos depois de alcançar um bom desempenho na prova de seleção. “Estudei muito, durante um ano inteirinho. E repeti a prova cinco vezes, até conseguir passar”, diz. Persistir no objetivo valeu a pena. Carol embarca em agosto, para morar quatro anos fora. E vai pagar só a passagem de avião. “A bolsa engloba hospedagem, transporte, alimentação e até o material que eu vou usar no curso. Considerando que só a faculdade custa por volta de US$ 40 mil por ano, é uma grande oportunidade”, afirma. Tanto Karina quanto Carolina entraram em contato com uma empresa brasileira especializada em recrutamento e seleção de estudantes e atletas (veja box Saiba Mais) e, assim, viabilizaram seu sonho.
July Paiva, 21 anos, fez outro caminho. Ela participou de um concurso e, depois de se submeter a uma prova de inglês e de ter seu currículo escolar avaliado, garantiu 10 meses nos Estados Unidos, com tudinho na faixa. “Pagaram até o meu visto”, conta. July ficou sabendo do concurso por acaso. A diretora do colégio em que estudava foi quem deu um toque, impressionada com as notas altas da garota. “Era um concurso promovido por uma pessoa muito rica, que resolveu distribuir bolsas para estudantes do mundo inteiro. Ela contratou uma empresa de intercâmbio brasileira, que fez todo o processo de seleção”, conta.
Porém, não dá pra esperar sentada por uma oportunidade como a da July. Melhor que isso é pesquisar todos os dias, para saber sobre concursos e bolsas que estão sendo oferecidos a jovens. E é aí que a internet vira uma grande aliada. “Em sites voltados para estudantes, como o Universia (www.universia.com.br), sempre há informações sobre esse tipo de coisa”, ensina July.
Conversar com gente que já participou de processos de seleção como esses também pode ajudar muito.
3 Considere todas as alternativas.
Outra maneira de viajar sem gastar muito é ingressar num programa que permita trabalhar no exterior, como os que recrutam au pairs, ou babás. Gabrielle Romão da Silva, de 24 anos, topou o desafio de cuidar de duas adolescentes americanas e amou a experiência. “Sempre tive vontade de viajar pra fora, e essa foi a maneira que encontrei para poder me sustentar enquanto estivesse lá”, conta. Ela teve de esperar até os 18 anos para realizar seu sonho. Mas aproveitou para ir planejando a viagem.
“Antes de sair do Brasil, fui providenciando meus documentos. Na agência que me encaminhou para a casa da família, a única coisa que paguei foi uma taxa simbólica. Lá, os pais das meninas arcavam com tudo: meu salário, cerca de US$ 193 por semana, e todos os meus custos com transporte e alimentação. Morava na casa deles e, aos finais de semana, pegava folga. Também tive 40 dias de férias, nos dois anos que fiquei lá”, conta. Gabriela também viajou bastante com a família e, entre esses passeios e os que fez com amigos, conseguiu conhecer praticamente o país inteiro. Pra melhorar, Gabriela ainda tinha um carro, que podia usar para as suas coisas pessoais quando não estivesse trabalhando. “Essas regalias variam de família para família. Mas, de qualquer forma, o programa de Au pair garante custo zero durante o tempo que se permanece fora. Então, é uma boa para quem não tem muita grana”, avalia. Mesmo para quem tem menos de 18 anos, há a opção de trabalhar e ajudar a custear os estudos lá fora. “As próprias universidades abrem vagas para quem quer um desconto na mensalidade. Algumas oferecem até ajuda de custo. Normalmente, as oportunidades são nos laboratórios, para uma espécie de monitoria. As vagas são amplamente divulgadas e não há restrições para estrangeiros. Mas é o tipo de coisa que você só fica sabendo quando está lá”, diz Karina Palmberg.
4 Invista no planejamento.
Mesmo se for pra bancar a sua viagem, o bacana é começar a arquitetar tudo com dois ou três anos de antecedência. Assim, você poderá pesquisar em diversas agências, comparando custo e benefício de cada pacote e escolhendo aquele que cabe no orçamento da família. É também nesse período que você fará um esforço extra para poupar, valorizando cada realzinho. Muitas agências parcelam em até dois anos o intercâmbio. E outras dão um bom desconto à vista. “No caso da minha família, achamos mais vantajoso guardar e depois pagar de uma vez. Conseguimos um bom abatimento na negociação”, conta Beatriz Custódio.
5 Avalie bem os programas, antes de fechar algum.
Ficar atenta a todos os detalhes do programa que vai comprar é também uma excelente maneira de economizar. Um pacote que oferece todas as refeições, por exemplo, certamente sairá mais caro do que aquele que não inclui a alimentação. Mas comer fora todos os dias, no exterior, é carésimo! “É claro que dá vontade de conhecer todos os restaurantes. Mas se a ideia é economizar, o melhor é comer sempre em casa. Aos finais de semana, o máximo que dá pra fazer é encarar um sanduíche numa rede de fast-food, que é a opção mais barata”, conta Julia Rizzi Raposo, de 17 anos. Ela ganhou uma passagem de avião para o Canadá e quis aproveitar a oportunidade. Mas, com a grana curta, optou por um pacote básico e levou pouco menos de R$ 2 mil para se manter durante um mês. Daí a experiência em administrar os custos.
Outro detalhe que pode fazer a diferença é a distância da casa para a escola. Beatriz, por exemplo, fez as contas e achou que valia mais a pena ficar no alojamento da universidade. “Normalmente, esse tipo de acomodação é mais cara em relação à casa de família. Mas, considerando que eu não teria gastos com transportes, eu acabei economizando”, conta.
Verificar se a universidade ou escola em que pretende estudar oferece descontos para bons alunos também é uma medida para fazer seu dinheiro valer mais. “A maioria das instituições de ensino pede que a gente faça uma prova, para verificar em que nível do curso vamos ingressar. O bom é que muitas delas dão bolsa proporcional à nota dessa avaliação. Eu consegui 40%”, diz Julia.
Essa pesquisa pode ser feita com antecedência, via site. “Quase todas as escolas têm um campo chamado de ‘scholarship’ ou ‘finnancial ways’, na internet. É ali que eles vão explicar suas políticas de financiamento e descontos”, ensina Carolina Carvalho, que está prestes a encarar sua terceira experiência no exterior.
Antes
Programe-se para viajar em janeiro, principalmente se vai para os Estados Unidos ou para a Europa. É o período em que faz frio nesses lugares. Por isso, as passagens aéreas e mesmo os cursos saem mais em conta, já que diminui a procura. “Não precisa ter medo do inverno. Lá fora, mesmo com temperaturas mais baixas, há uma infraestrutura muito bem montada. Então, as casas, o transporte público, tudo é climatizado”, garante Gabriel Canellas, gerente de Intercâmbio Teen da CI.
Pague tudo com antecedência. Especialmente se você é o tipo de garota que costuma torrar a mesada do mês nos primeiros três dias. Nesse caso, vale investir num pacote que já inclua alimentação, passeios e até transporte. Assim, você se livra da responsabilidade de administrar tanta grana e, ao mesmo tempo, evita o mico de gastar muito com besteira – e, depois, ficar sem grana para as despesas básicas e essenciais.
Durante
Anote e controle tudo o que gasta. Com pouco dinheiro, o planejamento é indispensável. Além disso, ao escrever num caderno as suas despesas, você consegue ter uma ideia clara de onde está gastando demais e, a partir daí, poderá pensar em maneiras de economizar.
Compre livros usados. Na própria escola, você pode conseguir a indicação de lugares que comercializam esse material com desconto. “Depois do curso, ainda dá pra vender e recuperar o investimento”, ensina Karina Palmberg.
Leve seu lanche de casa. Carolina Carvalho, veterana de intercâmbios, já aprendeu que o melhor negócio é carregar, na mochila, o que vai consumir durante o dia, nos intervalos das refeições. “Lá fora, esse hábito é muito comum. Aqui no Brasil é que o pessoal ‘acha feio’ levar comida de casa. Eu aprendi que valia muito mais a pena passar no supermercado e montar meu lanche, do que ficar comendo fora”, diz.
Negocie passes com desconto. A maioria dos países vende passes que valem para ônibus e metrô, por período, sem limite de viagens. Então, se já sabe que ficará um mês na cidade, compre um passe que cubra seu transporte durante os 30 dias. “Vai sair mais barato do que todo dia comprar um bilhete, ou mesmo toda semana”, afirma Julia Rizzi Raposo.
Pesquise as atrações turísticas. Quando estiver num país diferente, vai dar vontade de conhecer tudo. Mas, já que a grana curta não permite, o segredo é pesquisar antes, para fazer uma seleção do que é mais legal – e cabe no bolso. “Eu usei uma estratégia muito boa para passear no Canadá. Descobri que a maioria dos museus, por exemplo, oferecia entrada grátis num dia específico da semana. Então, eu me informava antes e conseguia fazer a visita sem gastar nada”, conta Julia.
Deixe as compras para a última semana. Assim, você vai gastar só o que sobrou, e já vai ter uma ideia das lojas que estão oferecendo o melhor preço. “Na hora de comprar, não adianta olhar só o valor anunciado do produto, tem de calcular também as taxas de impostos. Muita coisa sai mais barata no free shop do aeroporto do que num outlet”, alerta Beatriz Custódio.
Hoje em dia, as viagens para o exterior são o tipo de coisa que a galera coloca no currículo quando vai começar a procurar emprego. Isso porque o simples fato de ter contato com outras culturas já vale pontos a favor do candidato. E não por acaso. Quem encara um curso lá fora, volta sempre diferente. Beatriz Custódio, 16 anos, passou um mês em Vancouver, no Canadá, e conta que a experiência foi incrível. “Amadureci muito, pois estava sem meus pais, precisava me virar sozinha para resolver meus problemas. Além disso, esse tipo de viagem abre a cabeça; o contato com pessoas de outros países, com outros costumes, faz a gente aprender muita coisa nova”, diz. Isso, sem falar da vantagem de aprender ou aperfeiçoar os conhecimentos numa segunda língua. “Lá fora, eu fui obrigada a falar inglês o tempo todo. Então, aprendi, em três semanas, o que levaria anos para estudar aqui no Brasil”, conta Bruna Lacerda Papa, 16 anos, que esteve na Inglaterra em julho de 2008.
É PRA QUEM QUER
Agora, se você já curte a ideia de viajar, mas acha que essa história de intercâmbio não é para o seu bico, tá na hora de mudar a maneira de pensar. Se você investir num bom planejamento e dedicar-se de verdade à causa, pode ter certeza de que vai conseguir realizar seu projeto. Confira as nossas dicas e mãos à obra!
1 Estabeleça a sua meta.
Você já deve ter ouvido aquela frase que diz que os grandes feitos do homem, em todos os tempos, eram coisas consideradas impossíveis. Até que alguém foi lá, ralou e fez. Provando que, sim, era possível ultrapassar limites, vencer distâncias, se superar. Com o tal do intercâmbio não é diferente. Por mais que a grana da mesada seja curta, o segredo é se planejar. Se parece difícil viajar no ano que vem, que tal pensar na hipótese de fazer a experiência daqui a dois, três, cinco anos? O mais importante é que você fixe esse objetivo e que pense em todas as estratégias que terá de usar para alcançá-lo. Esse é o primeiro ponto. Afinal, ninguém vai a lugar nenhum sem ter o endereço em mãos, certo? Então, para realizar, você precisa primeiro desejar. E saber exatamente aonde quer chegar.
2 Leia, pesquise, pergunte.
Imagine que maravilha: viajar para o exterior com tudo pago! Seria a melhor alternativa pra você? Pois saiba que existem vááárias maneiras de descolar uma mamata dessas. Karina Palmberg, 18 anos, foi aceita por uma universidade dos Estados Unidos e vai começar a faculdade lá. O mais bacana é que, para se manter no exterior, não vai tirar um real do bolso. Sorte? Que nada! “Estou indo com uma bolsa esportiva, porque jogo golfe há oito anos e vou fazer parte do time da universidade de lá. Fiz todo o processo de seleção aqui no Brasil e fui aprovada”, conta. Karina é uma das muitas meninas – no Brasil e no mundo – que viajam com bolsa. Existem as esportivas e as acadêmicas, estas últimas oferecidas a quem se destaca nos estudos. Carolina Carvalho, 16 anos, conseguiu uma vaga numa universidade dos Estados Unidos depois de alcançar um bom desempenho na prova de seleção. “Estudei muito, durante um ano inteirinho. E repeti a prova cinco vezes, até conseguir passar”, diz. Persistir no objetivo valeu a pena. Carol embarca em agosto, para morar quatro anos fora. E vai pagar só a passagem de avião. “A bolsa engloba hospedagem, transporte, alimentação e até o material que eu vou usar no curso. Considerando que só a faculdade custa por volta de US$ 40 mil por ano, é uma grande oportunidade”, afirma. Tanto Karina quanto Carolina entraram em contato com uma empresa brasileira especializada em recrutamento e seleção de estudantes e atletas (veja box Saiba Mais) e, assim, viabilizaram seu sonho.
July Paiva, 21 anos, fez outro caminho. Ela participou de um concurso e, depois de se submeter a uma prova de inglês e de ter seu currículo escolar avaliado, garantiu 10 meses nos Estados Unidos, com tudinho na faixa. “Pagaram até o meu visto”, conta. July ficou sabendo do concurso por acaso. A diretora do colégio em que estudava foi quem deu um toque, impressionada com as notas altas da garota. “Era um concurso promovido por uma pessoa muito rica, que resolveu distribuir bolsas para estudantes do mundo inteiro. Ela contratou uma empresa de intercâmbio brasileira, que fez todo o processo de seleção”, conta.
Porém, não dá pra esperar sentada por uma oportunidade como a da July. Melhor que isso é pesquisar todos os dias, para saber sobre concursos e bolsas que estão sendo oferecidos a jovens. E é aí que a internet vira uma grande aliada. “Em sites voltados para estudantes, como o Universia (www.universia.com.br), sempre há informações sobre esse tipo de coisa”, ensina July.
Conversar com gente que já participou de processos de seleção como esses também pode ajudar muito.
3 Considere todas as alternativas.
Outra maneira de viajar sem gastar muito é ingressar num programa que permita trabalhar no exterior, como os que recrutam au pairs, ou babás. Gabrielle Romão da Silva, de 24 anos, topou o desafio de cuidar de duas adolescentes americanas e amou a experiência. “Sempre tive vontade de viajar pra fora, e essa foi a maneira que encontrei para poder me sustentar enquanto estivesse lá”, conta. Ela teve de esperar até os 18 anos para realizar seu sonho. Mas aproveitou para ir planejando a viagem.
“Antes de sair do Brasil, fui providenciando meus documentos. Na agência que me encaminhou para a casa da família, a única coisa que paguei foi uma taxa simbólica. Lá, os pais das meninas arcavam com tudo: meu salário, cerca de US$ 193 por semana, e todos os meus custos com transporte e alimentação. Morava na casa deles e, aos finais de semana, pegava folga. Também tive 40 dias de férias, nos dois anos que fiquei lá”, conta. Gabriela também viajou bastante com a família e, entre esses passeios e os que fez com amigos, conseguiu conhecer praticamente o país inteiro. Pra melhorar, Gabriela ainda tinha um carro, que podia usar para as suas coisas pessoais quando não estivesse trabalhando. “Essas regalias variam de família para família. Mas, de qualquer forma, o programa de Au pair garante custo zero durante o tempo que se permanece fora. Então, é uma boa para quem não tem muita grana”, avalia. Mesmo para quem tem menos de 18 anos, há a opção de trabalhar e ajudar a custear os estudos lá fora. “As próprias universidades abrem vagas para quem quer um desconto na mensalidade. Algumas oferecem até ajuda de custo. Normalmente, as oportunidades são nos laboratórios, para uma espécie de monitoria. As vagas são amplamente divulgadas e não há restrições para estrangeiros. Mas é o tipo de coisa que você só fica sabendo quando está lá”, diz Karina Palmberg.
4 Invista no planejamento.
Mesmo se for pra bancar a sua viagem, o bacana é começar a arquitetar tudo com dois ou três anos de antecedência. Assim, você poderá pesquisar em diversas agências, comparando custo e benefício de cada pacote e escolhendo aquele que cabe no orçamento da família. É também nesse período que você fará um esforço extra para poupar, valorizando cada realzinho. Muitas agências parcelam em até dois anos o intercâmbio. E outras dão um bom desconto à vista. “No caso da minha família, achamos mais vantajoso guardar e depois pagar de uma vez. Conseguimos um bom abatimento na negociação”, conta Beatriz Custódio.
5 Avalie bem os programas, antes de fechar algum.
Ficar atenta a todos os detalhes do programa que vai comprar é também uma excelente maneira de economizar. Um pacote que oferece todas as refeições, por exemplo, certamente sairá mais caro do que aquele que não inclui a alimentação. Mas comer fora todos os dias, no exterior, é carésimo! “É claro que dá vontade de conhecer todos os restaurantes. Mas se a ideia é economizar, o melhor é comer sempre em casa. Aos finais de semana, o máximo que dá pra fazer é encarar um sanduíche numa rede de fast-food, que é a opção mais barata”, conta Julia Rizzi Raposo, de 17 anos. Ela ganhou uma passagem de avião para o Canadá e quis aproveitar a oportunidade. Mas, com a grana curta, optou por um pacote básico e levou pouco menos de R$ 2 mil para se manter durante um mês. Daí a experiência em administrar os custos.
Outro detalhe que pode fazer a diferença é a distância da casa para a escola. Beatriz, por exemplo, fez as contas e achou que valia mais a pena ficar no alojamento da universidade. “Normalmente, esse tipo de acomodação é mais cara em relação à casa de família. Mas, considerando que eu não teria gastos com transportes, eu acabei economizando”, conta.
Verificar se a universidade ou escola em que pretende estudar oferece descontos para bons alunos também é uma medida para fazer seu dinheiro valer mais. “A maioria das instituições de ensino pede que a gente faça uma prova, para verificar em que nível do curso vamos ingressar. O bom é que muitas delas dão bolsa proporcional à nota dessa avaliação. Eu consegui 40%”, diz Julia.
Essa pesquisa pode ser feita com antecedência, via site. “Quase todas as escolas têm um campo chamado de ‘scholarship’ ou ‘finnancial ways’, na internet. É ali que eles vão explicar suas políticas de financiamento e descontos”, ensina Carolina Carvalho, que está prestes a encarar sua terceira experiência no exterior.
Antes
Programe-se para viajar em janeiro, principalmente se vai para os Estados Unidos ou para a Europa. É o período em que faz frio nesses lugares. Por isso, as passagens aéreas e mesmo os cursos saem mais em conta, já que diminui a procura. “Não precisa ter medo do inverno. Lá fora, mesmo com temperaturas mais baixas, há uma infraestrutura muito bem montada. Então, as casas, o transporte público, tudo é climatizado”, garante Gabriel Canellas, gerente de Intercâmbio Teen da CI.
Pague tudo com antecedência. Especialmente se você é o tipo de garota que costuma torrar a mesada do mês nos primeiros três dias. Nesse caso, vale investir num pacote que já inclua alimentação, passeios e até transporte. Assim, você se livra da responsabilidade de administrar tanta grana e, ao mesmo tempo, evita o mico de gastar muito com besteira – e, depois, ficar sem grana para as despesas básicas e essenciais.
Durante
Anote e controle tudo o que gasta. Com pouco dinheiro, o planejamento é indispensável. Além disso, ao escrever num caderno as suas despesas, você consegue ter uma ideia clara de onde está gastando demais e, a partir daí, poderá pensar em maneiras de economizar.
Compre livros usados. Na própria escola, você pode conseguir a indicação de lugares que comercializam esse material com desconto. “Depois do curso, ainda dá pra vender e recuperar o investimento”, ensina Karina Palmberg.
Leve seu lanche de casa. Carolina Carvalho, veterana de intercâmbios, já aprendeu que o melhor negócio é carregar, na mochila, o que vai consumir durante o dia, nos intervalos das refeições. “Lá fora, esse hábito é muito comum. Aqui no Brasil é que o pessoal ‘acha feio’ levar comida de casa. Eu aprendi que valia muito mais a pena passar no supermercado e montar meu lanche, do que ficar comendo fora”, diz.
Negocie passes com desconto. A maioria dos países vende passes que valem para ônibus e metrô, por período, sem limite de viagens. Então, se já sabe que ficará um mês na cidade, compre um passe que cubra seu transporte durante os 30 dias. “Vai sair mais barato do que todo dia comprar um bilhete, ou mesmo toda semana”, afirma Julia Rizzi Raposo.
Pesquise as atrações turísticas. Quando estiver num país diferente, vai dar vontade de conhecer tudo. Mas, já que a grana curta não permite, o segredo é pesquisar antes, para fazer uma seleção do que é mais legal – e cabe no bolso. “Eu usei uma estratégia muito boa para passear no Canadá. Descobri que a maioria dos museus, por exemplo, oferecia entrada grátis num dia específico da semana. Então, eu me informava antes e conseguia fazer a visita sem gastar nada”, conta Julia.
Deixe as compras para a última semana. Assim, você vai gastar só o que sobrou, e já vai ter uma ideia das lojas que estão oferecendo o melhor preço. “Na hora de comprar, não adianta olhar só o valor anunciado do produto, tem de calcular também as taxas de impostos. Muita coisa sai mais barata no free shop do aeroporto do que num outlet”, alerta Beatriz Custódio.
Aprenda a dizer não!
Pode até ser chato contrariar os outros. Mas é muito pior deixar as suas vontades e as suas opiniões sempre em segundo plano.
Sua amiga pede sua blusa novinha emprestada. Sua mãe quer que você pare de andar com a sua BFF. Seu ficante insiste em ir além nos carinhos quando estão a sós. Quem já passou por pelo menos uma dessas situações sabe como é complicado simplesmente dizer não. Na verdade, falta coragem para frustrar o outro. Na nossa cabeça, é como se estivéssemos correndo o risco de perder de vez o vínculo com aquela pessoa, só porque estamos tomando a atitude de ir contra o que ela pensa e deseja.
Agora, vamos pensar juntas: será que esse medão que sentimos de ser rejeitadas faz mesmo sentido? Tente se lembrar de quantas vezes sua mãe, sua BFF e o garoto de quem você está a fim lhe responderam com um não bem dado, nas mais diversas situações. Isso fez você gostar menos deles? É bem provável que não! "Aprendemos ao longo da vida que dizer 'não' é algo errado, que essa é uma atitude egoísta e que, assim, vamos acabar machucando o outro. Mas é fundamental fazer esse exercício, isso vai nos tornar mais autoconfiantes", garante a psicóloga Deborah Toniolo, da Clínica SanVie.
Na prática, é como qualquer outro treino. Quando percebemos que as consequências do nosso 'não' nem são tão avassaladoras assim, nos sentimos mais seguras para ir colocando limites para tudo e para todos. E o mais legal é que, só dessa forma, aprendemos a respeitar as nossas possibilidades e as nossas vontades. E acredite: não tem nadinha de errado nisso!
Mil e uma utilidades
O não, em muitas ocasiões, é uma maneira eficiente de nos livrar de grandes enrascadas. Quando um amigo nos convida a fazer algo que vai contra os nossos valores, que não bate com aquilo que a família nos ensinou, por exemplo, vale a pena contrariar quem quer que seja. E, mesmo em situações mais corriqueiras, o não pode ser muito bem-vindo. Tipo: sua amiga a convida para sair e você está morrendo de preguiça. Diga que não, sem culpa! Seu pai quer que você fique paparicando aquela sua tia chata, no maior fingimento. Idem! "O fundamental é usar um tom de voz natural quando for explicar ao outro por que não pode fazer o que ele quer, mas sem se alterar. E, além disso, tentar justificar sua decisão, usando argumentos objetivos sempre que possível", ensina Toniolo.
Outra boa dica da especialista é tentar encontrar uma terceira alternativa, que fique no meio do caminho entre o desejo do outro e o seu. "Assim, ainda que você não a atenda, a pessoa se sentirá acolhida e valorizada", explica. Para isso, não precisa muito. Imagine que a sua amiga pede a você para ajudá-la a pintar o quarto dela, no fim de semana.
O problema é que você já tinha um cineminha programado pro sábado. Que tal, então, se oferecer para dar uma força nos retoques, mas só no domingo? Pode ter certeza de que, mesmo assim, ela vai ficar superagradecida. E tem outra: se ela encanar por causa de uma coisa tão pequena, é porque essa amizade já estava meio mal das pernas mesmo.
Sua amiga pede sua blusa novinha emprestada. Sua mãe quer que você pare de andar com a sua BFF. Seu ficante insiste em ir além nos carinhos quando estão a sós. Quem já passou por pelo menos uma dessas situações sabe como é complicado simplesmente dizer não. Na verdade, falta coragem para frustrar o outro. Na nossa cabeça, é como se estivéssemos correndo o risco de perder de vez o vínculo com aquela pessoa, só porque estamos tomando a atitude de ir contra o que ela pensa e deseja.
Agora, vamos pensar juntas: será que esse medão que sentimos de ser rejeitadas faz mesmo sentido? Tente se lembrar de quantas vezes sua mãe, sua BFF e o garoto de quem você está a fim lhe responderam com um não bem dado, nas mais diversas situações. Isso fez você gostar menos deles? É bem provável que não! "Aprendemos ao longo da vida que dizer 'não' é algo errado, que essa é uma atitude egoísta e que, assim, vamos acabar machucando o outro. Mas é fundamental fazer esse exercício, isso vai nos tornar mais autoconfiantes", garante a psicóloga Deborah Toniolo, da Clínica SanVie.
Na prática, é como qualquer outro treino. Quando percebemos que as consequências do nosso 'não' nem são tão avassaladoras assim, nos sentimos mais seguras para ir colocando limites para tudo e para todos. E o mais legal é que, só dessa forma, aprendemos a respeitar as nossas possibilidades e as nossas vontades. E acredite: não tem nadinha de errado nisso!
Mil e uma utilidades
O não, em muitas ocasiões, é uma maneira eficiente de nos livrar de grandes enrascadas. Quando um amigo nos convida a fazer algo que vai contra os nossos valores, que não bate com aquilo que a família nos ensinou, por exemplo, vale a pena contrariar quem quer que seja. E, mesmo em situações mais corriqueiras, o não pode ser muito bem-vindo. Tipo: sua amiga a convida para sair e você está morrendo de preguiça. Diga que não, sem culpa! Seu pai quer que você fique paparicando aquela sua tia chata, no maior fingimento. Idem! "O fundamental é usar um tom de voz natural quando for explicar ao outro por que não pode fazer o que ele quer, mas sem se alterar. E, além disso, tentar justificar sua decisão, usando argumentos objetivos sempre que possível", ensina Toniolo.
Outra boa dica da especialista é tentar encontrar uma terceira alternativa, que fique no meio do caminho entre o desejo do outro e o seu. "Assim, ainda que você não a atenda, a pessoa se sentirá acolhida e valorizada", explica. Para isso, não precisa muito. Imagine que a sua amiga pede a você para ajudá-la a pintar o quarto dela, no fim de semana.
O problema é que você já tinha um cineminha programado pro sábado. Que tal, então, se oferecer para dar uma força nos retoques, mas só no domingo? Pode ter certeza de que, mesmo assim, ela vai ficar superagradecida. E tem outra: se ela encanar por causa de uma coisa tão pequena, é porque essa amizade já estava meio mal das pernas mesmo.
Justin Bieber aproveita sua participação no programa "The X Factor" para flertar com Cheryl Cole
Justin Bieber participou no último fim de semana do programa The X Factor, e ele não fez questão de passar despercebido. Apesar de ficar tímido e não falar sobre o assunto quando sua vida amorosa está em jogo, o gato não deixa de flertar por aí.
Durante a sua participação no programa, o fofo fez questão de mandar um beijo para as fãs e dar um oizinho especial para Cheryl Cole (jurada), deixando a diva super sem graça.
Ah! E falando em Bieber, o canal de TV a cabo Boomerang está promovendo um concurso cultural relâmpago em sua página no Facebook que levará uma fã para conhecer o cantor. #eba
Para participar, o fã deve curtir a página do Facebook e responder a um quiz com três perguntas sobre o canal. O participante poderá responder mais de uma vez até conseguir a resposta correta.
O resultado será divulgado ao ganhador, por e-mail, dia 9 de dezembro. E o sortudo irá com um acompanhante assistir ao show do Justin com tudo pago, em Miami, na Flórida, dia 18 de dezembro. Presentão de Natal hein?
vídeo de Justin paquerando Cheryl Cole? Dá o play!
Durante a sua participação no programa, o fofo fez questão de mandar um beijo para as fãs e dar um oizinho especial para Cheryl Cole (jurada), deixando a diva super sem graça.
Ah! E falando em Bieber, o canal de TV a cabo Boomerang está promovendo um concurso cultural relâmpago em sua página no Facebook que levará uma fã para conhecer o cantor. #eba
Para participar, o fã deve curtir a página do Facebook e responder a um quiz com três perguntas sobre o canal. O participante poderá responder mais de uma vez até conseguir a resposta correta.
O resultado será divulgado ao ganhador, por e-mail, dia 9 de dezembro. E o sortudo irá com um acompanhante assistir ao show do Justin com tudo pago, em Miami, na Flórida, dia 18 de dezembro. Presentão de Natal hein?
vídeo de Justin paquerando Cheryl Cole? Dá o play!
Fábio Assunção deixa "Insensato Coração"
Fábio Assunção pediu para deixar o elenco de "Insensato Coração", novela que substituirá "Passione" a partir de janeiro. O ator tomou a decisão em reunião com a direção da Rede Globo, no final da tarde desta segunda-feira (29).
De acordo com comunicado oficial divulgado pela emissora, ainda está sendo estudado quem deve substitui-lo como o vilão da trama escrita por Gilberto Braga. Em outubro, ele havia gravado as primeiras cenas com a equipe, em Florianópolis.
Fábio enfrentou problemas com drogas em 2008, quando atuava em "Negócio da China" e precisou deixar o folhetim para ser internado em uma clínica de reabilitação.
Essa é a segunda baixa em "Insensato Coração", pois Ana Paula Arósio, que interpretaria a protagonista Marina, desistiu da personagem sem mais explicações, sendo substituída por Paola Oliveira.
"Em reunião agora à tarde com a direção da Rede Globo, o ator Fábio Assunção solicitou o seu afastamento da próxima novela das oito, ‘Insensato Coração’. Com o início da primeira semana de gravação em estúdio, o ator avaliou que, neste momento, não tem a disponibilidade necessária para cumprir a carga horária deste protagonista.
A emissora concordou em dispensá-lo, pretende contar com ele em outras produções e estuda quem vai substituí-lo na novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares.
O cronograma de gravações dos demais núcleos de ‘Insensato Coração’ será mantido pelo diretor Dennis Carvalho".
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