Foto: Ed Santos/Acorda Cidade |
“Eu, minha irmã e minha mãe estávamos sentadas na varanda quando o carro da empresa chegou, tirou a escada para cortar a luz, sem comunicar. Perguntamos se era a luz da nossa casa, porque os recibos estavam pagos. Mesmo assim eles cortaram. Enquanto minha irmã foi providenciar o recibo eles entraram no carro. Minha irmã encostou para questionar qual o motivo do corte e o motorista respondeu que teria que pagar para fazer a religação. Ele arrastou o carro levando minha irmã junto”, relatou.
De acordo com Suzane, ao tentar segurar a sua irmã ela também foi arrastada e roupa de Ana Cristina chegou a rasgar. Ela conta que a irmã estava segurando na porta do motorista e não conseguiu tirar o braço.
“Eu a puxei e cai por cima dela. Ficamos no chão cheias de escoriações e chamaram a Polícia Militar e o Samu para nos socorrer. Um dos pneus do carro passou em cima do pé da minha irmã. Minha mãe de 76 anos passou mal ao ver a cena e precisou ser atendida”, afirmou.
Suzane contou ainda que sua irmã foi até a Coelba pedir esclarecimentos, mas não conseguiu informações e que a população foi quem ajudou a localizar o motorista, que foi conduzido e apresentando junto com o carro na delegacia.
“Estamos tornando esse acontecimento público para que isso nunca mais ocorra. Eles precisam saber que as pessoas não estão a mercê dessas coisas. Não podemos nos calar. A minha intenção é justiça”, salientou. “Não tinha necessidade disso, porque o recibo pago estava em mãos. Estou com o joelho inchado, sou professora de Ed física e estou sem poder trabalhar”, acrescentou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade