Lei histórica permitirá que homosexuais sirvam nas Forças Armadas americanas
Líder da maioria no Senado, o senador Harry Reid (centro) discursa em uma sessão incomum no Capitólio, Washington
Por 65 votos a favor e 31 contra, os senadores norte-americanos votaram pela revogação da lei que proibia homosexuais declarar a orientação sexual e servir a Força Armada, mais conhecida como 'Don't Ask, Don't Tell' (Não Pergunte, Não Diga). A lei, que existia desde 1993, deve ser levada à sanção do presidente Barack Obama até o final deste ano.
O projeto, aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Representantes, teve o apoio de Obama e deve ser assinado ainda nesta semana, embora sem mudanças imediatas. Opositores argumentam que a mudança irá prejudicar o moral da tropa em tempo de guerra.
A lei 'Don't Ask, Don't Tell', promulgada no governo do presidente Bill Clinton, foi uma grande promessa de campanha de Obama e computou mais de 13.000 militares demitidos.
Antes da votação deste sábado no Senado, Obama afirmou que o fim da proibição significaria que "milhares de patriotas americanos não seriam obrigados a deixar as Forças Armadas porque eles são gays".
Obama fez da lei 'Don't Ask, Don't Tell' parte fundamental de sua agenda desde que tomou posse em 2009. Embora não tenha efeitos imediatos, após um período de 60 dias, a revogação permitirá que o Departamento de Defesa norte-americano implemente a nova política.
No início deste mês, um relatório do Pentágono, disse que a permissão de gays nas tropas teria pouco impacto sobre a coesão das forças dos EUA que lutam no Iraque e no Afeganistão. Os democratas, que ainda controlam ambas as Casas do Congresso, disseram que querem aprovar a revogação antes do início de um novo Congresso em Janeiro.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Romário critica nível do Brasileiro e da Copa, mas elogia Conca e Neymar
Para o Baixinho, apesar da emoção até o fim, Campeonato Brasileiro ficou devendo em termos técnicos
Romário conversando com Zico no CFZ
O ano de 2010 foi um período de mudanças para Romário. Fora dos gramados, conseguiu o feito de ser eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro com quase 150 mil votos. Dentro de campo, porém, o Baixinho não viu grandes novidades. Para ele, a temporada do futebol ficou devendo.
- Na Copa do Mundo, por exemplo, o único time que se sobressaiu tecnicamente foi a Espanha – disse o ex-jogador, após a pelada com seus amigos entre casados e solteiros, realizada na sexta-feira, no CFZ, clube de Zico, localizado no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O futebol brasileiro também não agradou ao Baixinho. Além do fracasso no Mundial da África do Sul, ele não gostou do nível do Campeonato Brasileiro.
- Mesmo com toda a emoção, com três times brigando pelo título até o fim, tecnicamente o campeonato foi fraco. Agora, o Conca jogou muito e realmente foi o melhor.
Mas nem tudo foi ruim na opinião de Romário. Um jogador, em especial, conseguiu agradá-lo:
- O Neymar vem jogando muito bem. É o grande nome do futebol brasileiro no momento.
Romário conversando com Zico no CFZ
O ano de 2010 foi um período de mudanças para Romário. Fora dos gramados, conseguiu o feito de ser eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro com quase 150 mil votos. Dentro de campo, porém, o Baixinho não viu grandes novidades. Para ele, a temporada do futebol ficou devendo.
- Na Copa do Mundo, por exemplo, o único time que se sobressaiu tecnicamente foi a Espanha – disse o ex-jogador, após a pelada com seus amigos entre casados e solteiros, realizada na sexta-feira, no CFZ, clube de Zico, localizado no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O futebol brasileiro também não agradou ao Baixinho. Além do fracasso no Mundial da África do Sul, ele não gostou do nível do Campeonato Brasileiro.
- Mesmo com toda a emoção, com três times brigando pelo título até o fim, tecnicamente o campeonato foi fraco. Agora, o Conca jogou muito e realmente foi o melhor.
Mas nem tudo foi ruim na opinião de Romário. Um jogador, em especial, conseguiu agradá-lo:
- O Neymar vem jogando muito bem. É o grande nome do futebol brasileiro no momento.
Governo vai instalar 40 máquinas de camisinhas em escolas públicas
Projeto piloto começa em colégios estaduais de três Estados e deve ser estendido
Dos 44,7% estudantes que fazem sexo no país, metade diz não usar camisinha
Estudantes avaliam que pegar camisinha na coordenação ou na enfermaria do colégio é, no mínimo, embaraçoso. Para promover o sexo responsável e evitar situações vergonhosas, o governo federal decidiu instalar 40 máquinas de camisinha em seis escolas de Santa Catarina, Paraíba e Distrito Federal. O projeto pioneiro, em caráter de teste, será posto em prática em 2011.
As máquinas ajudarão a reduzir os riscos de Aids, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e gravidez nas escolas públicas. Elas devem ser instaladas até abril. Dependendo dos resultados, o projeto pode ser estendido para colégios de todo o Brasil, diz o Ministério da Saúde.
Para retirar as camisinhas, os alunos terão que digitar o número de registro na escola e uma senha, dada por um professor responsável pela máquina. Os equipamentos são criação de alunos de colégios federais de Santa Catarina e da Paraíba, os chamados Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica).
Os estudantes dos dois Estados foram, respectivamente, os campeões e vice-campeões do Prêmio Inovação Tecnológica de 2010. As máquinas criadas pelos jovens têm capacidade para 500 camisinhas, que serão de dois tipos - com tamanho comum e tamanho especial para adolescentes, um pouco menor.
A proposta é uma parceria entre o departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde e o MEC (Ministério da Educação). Serão destinados R$ 34 mil para o projeto piloto, sendo que cada máquina custa R$ 850.
Os problemas sexuais nas escolas brasileiras foram avaliados em uma pesquisa da Unesco de 2007. Dos 44,7% estudantes com vida sexual ativa no país, quase a metade diz não usar preservativo por não terem na hora do sexo.
Outros 9,7% afirmam não ter dinheiro para comprar a camisinha - mesmo esta sendo distribuída de graça em postos de saúde. Mais de 37,5 mil meninos e meninas entre 13 e 24 anos têm Aids.
Programa Saúde e Prevenção nas Escolas
As escolas que vão testar a máquina de camisinha participam do SPE (Programa Saúde e Prevenção nas Escolas), criado pelo governo federal em 2003. O objetivo do programa é incluir as questões de sexo e reprodução na educação dos jovens.
O SPE já havia inovado, ao propor a distribuição gratuita de preservativos dentro das escolas. A iniciativa agradou os alunos e seus pais. A pesquisa da Unesco aponta que Para 89,5% dos estudantes brasileiros acha ideia boa de haver acesso à camisinhas no ambiente escolar.
O departamento de DST do Ministério da Saúde afirma que a distribuição de camisinhas atinge 28,8 mil escolas públicas em todo o Brasil. No total, há 125,8 mil colégios de ensino fundamental e médio no país - 61,2 mil participam do programa de educação sexual.
Dos 44,7% estudantes que fazem sexo no país, metade diz não usar camisinha
Estudantes avaliam que pegar camisinha na coordenação ou na enfermaria do colégio é, no mínimo, embaraçoso. Para promover o sexo responsável e evitar situações vergonhosas, o governo federal decidiu instalar 40 máquinas de camisinha em seis escolas de Santa Catarina, Paraíba e Distrito Federal. O projeto pioneiro, em caráter de teste, será posto em prática em 2011.
As máquinas ajudarão a reduzir os riscos de Aids, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e gravidez nas escolas públicas. Elas devem ser instaladas até abril. Dependendo dos resultados, o projeto pode ser estendido para colégios de todo o Brasil, diz o Ministério da Saúde.
Para retirar as camisinhas, os alunos terão que digitar o número de registro na escola e uma senha, dada por um professor responsável pela máquina. Os equipamentos são criação de alunos de colégios federais de Santa Catarina e da Paraíba, os chamados Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica).
Os estudantes dos dois Estados foram, respectivamente, os campeões e vice-campeões do Prêmio Inovação Tecnológica de 2010. As máquinas criadas pelos jovens têm capacidade para 500 camisinhas, que serão de dois tipos - com tamanho comum e tamanho especial para adolescentes, um pouco menor.
A proposta é uma parceria entre o departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde e o MEC (Ministério da Educação). Serão destinados R$ 34 mil para o projeto piloto, sendo que cada máquina custa R$ 850.
Os problemas sexuais nas escolas brasileiras foram avaliados em uma pesquisa da Unesco de 2007. Dos 44,7% estudantes com vida sexual ativa no país, quase a metade diz não usar preservativo por não terem na hora do sexo.
Outros 9,7% afirmam não ter dinheiro para comprar a camisinha - mesmo esta sendo distribuída de graça em postos de saúde. Mais de 37,5 mil meninos e meninas entre 13 e 24 anos têm Aids.
Programa Saúde e Prevenção nas Escolas
As escolas que vão testar a máquina de camisinha participam do SPE (Programa Saúde e Prevenção nas Escolas), criado pelo governo federal em 2003. O objetivo do programa é incluir as questões de sexo e reprodução na educação dos jovens.
O SPE já havia inovado, ao propor a distribuição gratuita de preservativos dentro das escolas. A iniciativa agradou os alunos e seus pais. A pesquisa da Unesco aponta que Para 89,5% dos estudantes brasileiros acha ideia boa de haver acesso à camisinhas no ambiente escolar.
O departamento de DST do Ministério da Saúde afirma que a distribuição de camisinhas atinge 28,8 mil escolas públicas em todo o Brasil. No total, há 125,8 mil colégios de ensino fundamental e médio no país - 61,2 mil participam do programa de educação sexual.
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