quinta-feira, 30 de junho de 2011

Desfile pela Paz em Moçambique

A falta de paz em alguns países africanos acabou por incomodar o governo de Moçambique que pensando na tranqüilidade da nação, juntou-se a organizações religiosas e organizou a passeata pela paz.
Alguns quilômetros foram palmilhados por uma multidão ao som da banda de música da polícia militar, com faixas com dizeres de solidariedade e paz .
Foi realmente um momento marcante e emocionante.

Colégio público tradicional de São Paulo foi fundado em 1957

Veja o antes e depois da Escola Estadual Ministro Costa Manso

A Escola Estadual Ministro Costa Manso, uma das mais tradicionais da capital paulista, passou por poucas mudanças físicas nos últimos 50 anos. A quadra de esportes foi coberta, os muros cresceram, assim como os prédios ao redor do colégio, que fica no bairro paulistano Itaim Bibi, bastante verticalizado.


Veja nas imagens abaixo o que mudou na escola

Na recepção da Costa Manso, alunos da década de 70 e 80 esperavam por vaga


Quadra esportiva foi coberta, mas aro da cesta de basquete está quebrado

 
Inaugurada em 1957, Costa Manso hoje é cercada por muros mais altos

                              
Lousa em sala de aula da Costa Manso segue parecida com a da década de 60


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Jornalista do “Profissão Repórter” é agredida durante a Parada Gay

Repórter Gabriela Lian foi chutada e empurrada por manifestante.
O agressor foi detido e liberado após o registro da ocorrência.

Equipe na Parada Gay ( Divulgação/Ulisses Barbosa)
A repórter Gabriela Lian foi empurrada e chutada pelo padeiro Nilton Cesar Rodrigues Silva durante a Parada Gay no domingo, 26 de junho. A agressão aconteceu por volta de 19h30 na Praça da República, centro de São Paulo, quando a repórter registrava cenas do final da manifestação. “Ele se aproximou, me empurrou e começou a chutar. Foi totalmente gratuito. A sorte é que não estava armado e eu consegui me defender”, disse Gabriela.
A atitude violenta do padeiro revoltou alguns manifestantes e houve um princípio de tumulto, que foi rapidamente controlado pela guarda civil. Gabriela, o agressor e duas testemunhas foram levados ao 3º DP de São Paulo. Nilton Silva, visivelmente embriagado, negou ter batido na repórter e foi liberado logo após o registro do boletim de ocorrência. As imagens da confusão estão no programa sobre protestos, exibido ontem.

'Eu errei quando chamei eles de vândalos', diz Cabral sobre bombeiros

Governador do RJ deu entrevista à rádio CBN na manhã desta quarta (29).
Deputados da Alerj aprovaram anistia a agentes na noite de terça.

Bombeiros acompanharam votação na Alerj
(Foto: Tássia Thum/G1)
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou, em entrevista à rádio CBN, na manhã desta quarta-feira (29) que é a favor da anistia aos bombeiros presos após a invasão ao quartel central do Corpo de Bombeiros, no dia 3 de junho. "Eu errei quando chamei eles de vândalos. Eles erraram, se comportaram mal (na invasão do quartel), mas é uma instituição muito querida da população. Estou fazendo minha mea-culpa. A anistia vai ao encontro desse desarmamento de espírito", disse o governador.

Os deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovaram, na noite de terça-feira (28), o projeto de lei 644/2011, que concede anistia administrativa aos mais de 400 bombeiros e a dois PMs presos. Isso significa que eles não poderão ser punidos pela corporação.

O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos 60 deputados presentes e seguirá para sanção do governador Sérgio Cabral, que já prometeu sancioná-lo, segundo o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB).

Projeto de anistia
Em nota oficial divulgada na noite desta terça-feira, a Alerj informou que o projeto de lei 644/2011 é de autoria de 50 deputados. Os 12 deputados estaduais da base apelidada de "pró-bombeiros" não foram incluídos na autoria do projeto, o que causou insatisfação ao grupo. Antes da votação, os deputados da base governista trocaram farpas com os representantes da oposição.

Protesto em Brasília
Cerca de 400 bombeiros do Rio de Janeiro fazem manifestação nesta quarta-feira (29), na capital federal, reivindicando anistia criminal pela invasão do quartel. Eles também pedem aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 300, que cria um piso salarial nacional para os bombeiros e policiais militares de todo o país.

O protesto começou na Câmara Legislativa do DF, onde uma sessão solene homenageava o Corpo de Bombeiros do DF, que completa 155 anos no próximo sábado (2). Parte dos manifestantes entrou no auditório e realizou grito de protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Em seguida, o grupo foi de ônibus rumo ao centro da cidade, de onde parte em caminhada para o Congresso Nacional. No Congresso, o objetivo é um encontro com deputados no auditório Nereu Ramos.

Governador falou sobre acidente
Na mesma entrevista, o governador fez comentários sobre o acidente de helicóptero que vitimou a namorada de seu filho Marco Antônio Cabral, na Bahia, e outras seis pessoas. Cabral rebateu críticas de que estava com um empresário que tem contratos importantes com o governo do estado do Rio e de ter usado um avião de outro empresário para ir até o Nordeste. “Eu sempre procurei separar vida privada e vida pública. Jamais tomei decisão na vida pública misturando vida privada. Quero assumir esse debate de um código de conduta.

“A cidade do Rio de Janeiro tem investido muito, o governo federal tem investido muito, a Petrobras, empresas privadas têm investindo. Empresas estão vindo para o Rio de Janeiro. O que mais ouço é que o Rio vive uma dinâmica de crescimento muito rara. Todas as construtoras ganham, todas as empresas ganham. É um absurdo vincular elo de amizade entre mim e do Fernando (Cavendish, empresário dono de construtora), que é anterior ao meu mandato.

Royalties do petróleo
Cabral afirmou que na quinta-feira (30), ele e mais cinco governadores, entre eles os do Espírito Santo e da Bahia, vão se encontrar em Brasília para ter orientação sobre a divisão dos royalties do petróleo. “Vamos nos encontrar a pedido da presidenta Dilma para discurtimos este assunto com calma e tranquilidade. Dá para o Brasil e o estado do Rio ganharem ao mesmo tempo. Apesar de que o Rio, que produz esta riqueza, não ganhar o valor que deveria ganhar. Já a Bahia ganha muito mais e nem produz o petróleo”.

PM ferido no Morro da Coroa
“As UPPs vieram para ficar. O caso da (do Morro) Coroa é um caso isolado. É um absurdo darem para menores de idade uma granada. Eles acabaram jogando contra os policiais e um PM teve a perna amputada e agora corre até o risco de perder a outra. Mas nós continuaremos com as UPPs e agora estamos pacificando a Mangueira, que é um território a ser celebrado”.

Quanto ao salário dos policiais, o governador disse que neste segundo semestre, todos receberam uma gratificação dobrada pelo excelente trabalho de contribuir para acabar com o crime: “Para estes policiais, nós queremos, junto com a política de metas que nós estabelecemos, reduzir cada vez mais o número de homicídios, latrocínios e roubo de veículos. E dobramos para este semestre a gratificação para eles. É uma contribuição mais que financeira, mas ética, profissional e moral”.

Greve dos professores
Cabral também comentou a greve dos professores da rede estadual, que reivindicam reajustes salariais. “No meu primeiro mandato, houve um erro na escolha da coordenação e isso prejudicava muito a política dos professores. Mas agora o magistério está sendo incentivado. Há 12 anos eles não tinham um reajuste no salário. Estamos abertos para negociação”.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

70 anos da Operação Barbarossa

Operação Barbarossa foi o nome atribuído à operação militar alemã, iniciada em 22 de junho de 1941, que invadiu a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. A operação militar marcou o rompimento do Pacto Ribbentrop-Molotov (ou tratado de não-agressão) assinado entre os dois Estados. Considerada a maior campanha militar da história em termos de mobilização de tropas e baixas sofridas, o confronto mobilizou 4,5 milhões de soldados para invadir a União Soviética e só terminou com a rendição alemã em 1945.

Mulheres e crianças andando para o leste da Rússia depois da invasão alemã, 1941.

Infantaria motorizada das forças armadas alemãs avançando para a Ucrânia durante a invasão da Rússia, junho de 1941.

Pessoas olham fumaça de bombardeio alemão na Ucrânia, em 1941.

Grupo de bolcheviques capturados pelos nazistas na Operação Barbarossa, julho de 1941.

Soldados alemães puxam carros atolados em lama formada pela neve. Rússia, dezembro de 1941.

Soldados alemães descansam à beira da estrada na frente oriental, em 1941.

Placa alerta pedestres para não demorarem desnecessariamente em frente à embaixada soviética em Berlim. Alemanha, 15 de setembro de 1941.

Multidão em torno de um avião alemão, que foi atingido e exposto no centro de Moscou. Rússia, julho de 1941.

Tanque soviético passa por corpo de soldado alemão morto e coberto de neve. União Soviética, 1942.

Homens do Corpo de Engenheiros Alemães atravessarm um rio para fortalecer as pontes que ligam as posições alemãs na frente central na Rússia, outubro de 1942.

Prisioneiros de guerra alemães em Estalingrado, Rússia, dezembro de 1942.

Alemães empurram carro de suprimentos atingido por tiros russos em uma fazenda em chamas. Alemanha, 1942.

Soldados alemães disparam tiros nas principais ruas de Rostov. Rússia, 24 de julho de 1942.

Soldados de infantaria do Primeiro Exército dos EUA cumprimentam soldados russos na ponte sobre o rio Elba. Alemanha, abril de 1942.

Infantaria soviética em confronto com o Exército alemão. União Soviética, 1943.

Soldados alemães cobertos de neve e gelo durante o inverno na União Soviética, 27 de março de 1944.

Tropas russas em Berlim. Alemanha, 1945.

Tropas russas na sala da Chancelaria em Berlim. Alemanha, 1945.

Soldados do Exército Vermelho apontam armas para um soldado alemão, União Soviética, 13 de junho de 1942.

Soldado russo com bandeira soviética hasteada no telhado do Reichstag, a sede do Parlamento alemão, em Berlim, 30 de abril de 1945.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Marcha para Jesus vira ato contra união homoafetiva

Temas como legalização da maconha e criminalização da homofobia também pautaram evento, que levou ao menos 1 milhão às ruas em SP

A 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores manifestações religiosas do planeta, se transformou em um ato de afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaças aos políticos por parte de lideranças evangélicas. Apesar dos esforços dos organizadores para restringir o enfoque a temas religiosos, assuntos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, homofobia e legalização da maconha acabaram dominando os discursos de alguns líderes religiosos.

"A marcha não deixa de ser um ato político", resumiu o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus. O discurso mais radical foi do pastor Silas Malafaia. Com palavreado vulgar, usando termos como "otário" e "lixo moral", Malafaia atacou duramente a decisão do STF de legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. "O STF rasgou a Constituição que, no artigo 226, parágrafo 3º, diz claramente que união estável é entre um homem do gênero masculino e uma mulher do gênero feminino. União homossexual uma vírgula", disse o pastor.

Organizadores tentaram manter foco em discurso religioso, mas manifestações políticas deram o tom do evento
Na sequência, Malafaia passou a atacar a decisão do STF de liberar as marchas da maconha no Brasil.
"Amanhã se alguém quiser fazer uma marcha em favor da pedofilia, do crack ou da cocaína vai poder fazer. Nós, em nome de Deus, dizemos não."

A multidão, estimada pela Polícia Militar em 1 milhão de pessoas - e pelos organizadores em 5 milhões - foi ao delírio e respondeu com gritos de "não, não" com os braços levantados para o céu.
Malafaia ameaçou orientar seus fiéis a não votarem em parlamentares que defendem o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia no País. "Ninguém aqui vai pagar de otário, de crente, não. Se for contra a família não vai ter o nosso voto", ameaçou.

O pastor defendeu a desobediência por parte de pastores caso o PL 122 seja aprovado. "Eles querem aprovar uma lei para dizer que a Bíblia é um livro homofóbico e botar uma mordaça em nossa boca. Se aprovarem o PL 122 no mesmo dia, na mesma hora, tudo quando é pastor vai pregar contra a prática homossexual. Quero ver onde vai ter cadeia para botar tanto pastor."

Lixo moral'

Malafaia classificou como "lixo moral" as pessoas que questionam a interferência das igrejas em assuntos do governo e, embora tenha dito que não tem objetivo de instaurar um estado evangélico no Brasil, "os países mais práticos e as democracias mais evoluídas do mundo tem origem no protestantismo".

Já Crivella adotou um tom mais ameno em relação aos direitos civis dos homossexuais, mas foi duro em relação ao STF que, segundo ele, está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem respeito ao Legislativo. "O Congresso tem que se levantar contra o ativismo político do STF. Só o Congresso pode detê-los", afirmou o senador.

A contrariedade maior de Crivella é em relação ao ministro Ayres Brito. "Fui o relator do processo de aprovação do Ayres Britto no Senado e na época alguns colegas me alertaram que ele tem pretensões políticas mas não dei ouvidos. Ele foi candidato a deputado pelo PT de Sergipe e não foi eleito. Agora quer se vingar do povo sergipano e levar na mão grande", acusou. Segundo ele, o Congresso trabalha em um projeto de lei que contemple tanto os direitos civis gays quanto os dos pastores evangélicos de pregarem contra a prática homossexual. "O que não pode é querer fazer na marra. Aí desencadeia reações radicais como a que vimos agora a pouco", disse ele, em referência a Malafaia.

Marcha reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar
O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, organizador da marcha, reafirmou o caráter estritamente religioso do evento e disse que manifestações como as de Malafaia e Crivela são opiniões pessoais. Apesar disso, admitiu ser contra o "casamento gay" e a liberação da maconha. Questionado por um repórter sobre o qual fator pesa mais na desagregação da família, o homossexualismo ou o crime de evasão de divisas, pelo qual foi condenado a pena de 140 dias de prisão nos EUA, o apóstolo mudou de assunto.

'A serviço de satanás'

Entre os milhares de pessoas que participaram da marcha, os temas polêmicos também foram os assuntos principais. A reportagem do iG abordou um grupo de oito jovens que veio de Cidade Adhemar para a marcha e perguntou quais as opiniões deles sobre direitos homossexuais, homofobia, aborto e legalização da maconha. Com visual moderno, estilo emo, todos disseram ser contra a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto e legalização das drogas e defenderam os pastores que consideram o homossexualismo uma prática pecaminosa.

"Quem defende o homossexualismo e a maconha está aqui a serviço de Satanás", disse o auxiliar de informática Natanael da Silva Santos, de 19 anos, que foi à marcha usando calça apertada, cinto de taxinhas e a tradicional franja emo. Enquanto a reportagem entrevistava os jovens, a aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não para no emprego."

Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."

Brasil é principal rota de cocaína rumo à Europa, diz ONU

Relatório internacional sobre drogas e crime aponta o País como um dos mais importantes centros de distribuição da droga

Um relatório da agência da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgado nesta quinta-feira aponta que o Brasil foi o principal país usado por traficantes para transportar a cocaína produzida na região dos Andes para a Europa. Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas, o número de carregamentos de cocaína advindos do Brasil interceptados na Europa saltou de 25 (ou 339kg), em 2005, para 260 (1,5t), em 2009.

O documento afirma que o Brasil foi citado pela Organização Mundial das Aduanas como um dos mais importantes centros de distribuição mundiais de cocaína, ao lado da Venezuela, do Equador e da Argentina, tendo registrado “crescente importância” no transporte da droga para a Europa em 2009. Ainda de acordo com o órgão, o Brasil foi o único país sul-americano de onde partiram carregamentos de cocaína interceptados na África em 2009.

O maior uso do Brasil como rota de passagem de cocaína para a Europa também se traduz no crescimento das apreensões da droga no território brasileiro, que passaram de 8t em 2004 para 24t em 2009, das quais 1,6t foi apreendida em cinco interceptações de aviões.

Número de apreensões da droga também aumentou no Brasil, segundo o relatório
 O relatório aponta ainda que o Brasil foi o país que registrou maior apreensão de crack nas Américas. Em 2009, foram interceptados 374kg da droga no Brasil, número bastante superior aos do Panamá (194kg), Estados Unidos (163kg) e Venezuela (80kg).

No início deste mês, o governo lançou o Plano Estratégico de Fronteira. O objetivo é desenvolver uma ação coordenada entre as Forças Armadas, Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal nas divisas do Brasil com os países vizinhos, para combater o tráfico de drogas e os crimes de fronteira.

Plantio em queda

Apesar do aumento nas apreensões e cocaína no Brasil, o relatório indica que o plantio de coca (matéria-prima da droga) na região andina caiu 32% nos últimos dez anos, e 16% entre 2007 e 2010. Em 2010, a planta foi cultivada em 149.100 hectares, ante 221.300 hectares em 2000. O documento atribui o declínio principalmente à queda na produção na Colômbia, que, ao lado de Peru e Bolívia, concentra quase todas as áreas de plantio da coca no mundo.

A redução das áreas cultivadas de coca foi acompanhada pelo declínio nas apreensões de cocaína na América do Norte, principal mercado da droga. Houve queda de 43% nas interceptações entre 2005 e 2009, o que, segundo a UNODC, reflete “a redução generalizada do mercado de cocaína na região”.

Por outro lado, no mesmo período, houve na América do Norte aumento das apreensões de anfetaminas (87%), ecstasy (71%), maconha (32%) e heroína (19%).

Anfetaminas e ecstasy

O relatório aponta ainda diminuição nos fluxos de anfetaminas e de ecstasy da Europa para a América do Sul, já que a produção local dessas drogas estaria crescendo. A UNODC afirma que frequentes carregamentos de metanfetamina de países da África Ocidental (especialmente a Nigéria) para vários destinos no leste e sudeste asiático vêm se tornando uma preocupação internacional.

Também segundo o órgão, a Ásia tem se transformado numa das principais conexões para a produção e o tráfico de ATS (estimulantes sintéticos do grupo das anfetaminas), tendo registrado 64% de todas as apreensões mundiais em 2009.

Fátima Bernardes fala sobre briguinhas com Bonner: ‘Não acumulamos mágoas’

Fátima Bernardes Foto: Divulgação
Fátima Bernardes abre o jogo e admite que ela e William Bonner também enfrentam aqueles probleminhas que rolam entre casais. “Quando percebemos que a relação deu uma esfriada, marcamos cafezinhos durante o dia, jantares depois do jornal... Cultivamos o namoro. Mas há brigas, é claro”, afirma a jornalista, revelando em seguida como mantém um casamento de 21 anos feliz: “Nós não acumulamos mágoas, não ficamos sem se falar ou dormimos brigados”.

Para se sair bem como editora-executiva do “Jornal Nacional”, como mulher e como mãe de trigêmeos de 13 anos, Fátima, aos 48 anos, precisa de uma válvula de escape: ela faz terapia uma vez por semana. “Busco o autoconhecimento. Antes eu achava que havia algo me guiando, e hoje acredito que sou o meu próprio guia”, diz ela em entrevista à revista “Máxima”.

Fátima Bernardes Foto: Divulgação

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cracolândia

A “cracolândia”, região no centro da cidade de São Paulo, ficou assim conhecida quando, no início dos anos 90, o crack começou a ser vendido e consumido a céu aberto. A Prefeitura tem feito vários esforços de revitalização da área desde 2005. Este ensaio realizado pela Agência Luz, a partir de 1995, retrata a antiguidade e gravidade deste problema que destrói pessoas e famílias inteiras.

Usuário de crack recebe atendimento na unidade AMA-SÉ, como resultado de ação na "cracolândia". São Paulo, junho de 2009.

Usuários de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, setembro de 1995.

Usuário de crack na rua Dino Buono, no Largo Coração de Jesus, mostra cachimbo utilizado para consumo da droga. São Paulo, agosto de 2008.

Movimentação de usuários de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, abril de 2009.

Movimentação de usuários de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, abril de 2009.

Movimentação de usuários de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, abril de 2009.

Movimentação de usuários de crack, na rua Helvétia, na região central de São Paulo, abril de 2009.

Movimentação de usuários de crack na rua dos Gusmões. São Paulo, abril de 2009.

Movimentação de usuários de crack e policiais, na rua dos Gusmões. São Paulo, abril de 2009.

Garoto na Praça Princesa Isabel fumando crack. São Paulo, junho de 2005.

Usuário fuma crack na rua Dino Buono, no Largo Coração de Jesus. São Paulo, agosto de 2008.

Movimentação de usuários de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, março de 2005.

Cachimbo utilizado pelos usuários de crack. São Paulo, abril de 2005.

Blitz da polícia militar na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia", março de 2005.

Blitz da polícia militar na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia", março de 2005.

Usuários fumam crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia", março de 2005.

Usuário acende cachimbo de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia", novembro de 2009.

Homem vende crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia".

Usuários de crack na Estação da Luz, região central de São Paulo.

Blitz da polícia militar na praça Clóvis Beviláquia no centro de São Paulo, março de 2005.

Blitz da polícia militar na praça Clóvis Beviláquia no centro de São Paulo, março de 2005.

Blitz da polícia militar na praça Clóvis Beviláquia no centro de São Paulo, março de 2005.

Movimentação de usuários de crack na rua dos Gusmões, na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, março de 2009.

Movimentação de usuários de crack na rua dos Gusmões, na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia". São Paulo, março de 2009.

Cachimbo utilizado pelos usuários de crack. São Paulo, março de 2005.

Usuário acende cachimbo de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia".
Usuário de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia", setembro de 1995.

Usuário de crack na região central de São Paulo conhecida como "cracolândia", setembro de 1995.