Refutar as principais teorias pregadas pela Igreja Católica fez com que esse monge agostiniano fosse expulso
Dia 3 de janeiro completa 491 anos que Martinho Lutero foi excomungado da Igreja Católica. O fato aconteceu depois que ele começou a contestar a venda de indulgencias e escreveu 95 Teses criando a Reforma Protestante e por isso foi considerado como um sacerdote fora-da-lei.
A história conta que o Papa Leão X chegou a classificar Lutero como um “alemão bêbado que escrevera as teses”, e afirmou que quando estivesse sóbrio mudaria de opinião. Sua principal tese afirmava que a salvação não se consegue apenas com boas ações, mas é um presente recebido através da fé em Jesus.
O monge agostiniano foi ordenado a sacerdote em 1507 e um ano depois começou a lecionar Teologia na Universidade de Wittenberg. Mas quase dez anos depois Lutero começou a refutar as ideias principais que eram pregadas pela Igreja Católica, chegando até mesmo a dizer que o Papa não tem as chaves do Céu, pois elas foram dadas somente ao apóstolo Pedro.
Para tentar calar o monge protestante o Papa escreveu teses desmentindo as publicadas por Lutero que já haviam se espalhado pela Alemanha e também pela Europa na tentativa de acusá-lo como apostata.
A Igreja chegou a convidá-lo para uma audiência em Roma, mas Lutero alegou problemas de saúde e teve apenas uma reunião com o cardeal Caetano de Vio (Tomás Caetano) que pediu para que o monge revogasse sua doutrina. Não aceitou retirar suas palavras Lutero foi julgado e em janeiro de 1521 foi excomungado pela Igreja Católica.
Com informações Wikipedia