Na saída do hospital a acusada não quis falar com a imprensa sobre o assunto.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Francineide Suzart da Silva Carvalho,acusada de ter matado o filho recém-nascido no distrito de Maria Quitéria, logo após o parto, recebeu alta médica do hospital da Mulher, em Feira de Santana por volta das 17hs desta segunda-feira (25), onde estava internada desde ontem. Ela foi encaminhada para o Conjunto Penal da cidade por policiais civis da 1ª Coordenadoria de Polícia. Na saída do hospital, a acusada não quis falar com a imprensa sobre o assunto.
De acordo com informações da delegada plantonista, Monica Soares, Francineide contou que a criança teria caído no vaso sanitário já morta, e que em seguida ela teria jogado o bebê num cesto de roupa suja, porém a polícia desconfia da versão, pois o filho de Francineide, de 9 anos, relatou ter ouvido o choro de uma criança.
Francineide foi para o hospital, onde informou ter sofrido um aborto espontâneo de uma gestação de cerca de dois meses, porém a delegada informou que a informação também não é verdadeira.
"A médica percebeu o útero grande, indicando uma gravidez mais avançada. Por volta das 18 horas de ontem (24) a mãe de Francineide chegou ao hospital com o corpo do bebê dentro de uma caixa. Ali a gente percebeu que não se tratava de um aborto e sim de uma criança que tinha acabado de nascer. O bebê era uma criança formada, provavelmente de oito, nove meses de gestação", relatou a delegada.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
Mulher acusada de matar filho recém-nascido é encaminhada ao Conjunto Penal
Frente parlamentar em oposição a Marco Feliciano foi lançada nesta quarta.
Vídeo postado no Twitter do pastor chama protestos de 'rituais macabros".
Felipe Néri
Do G1, em Brasília
Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos (Foto: Felipe Néri/ G1)
Deputados integrantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, lançada nesta quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, afirmaram que vão entrar com ação criminal na Justiça contra um assessor do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) pelo vídeo postado na internet na conta do parlamentar no Twitter. De acordo com o deputado Jean Willys (PSOL-SP), o vídeo é parte de um "processo difamatório".
Intitulado “Marco Feliciano renuncia”, o vídeo tem imagens de protestos contra o deputado em sessões da Comissão de Direitos Humanos (CDH), presidida por Feliciano. A narração do filme fala que a comissão sempre foi presidida por "simpatizantes de movimentos homossexuais" que fazem "discursos políticos inflamados contra cristãos". O vídeo qualifica como "rituais macabros" os protestos contrários a Feliciano.
"Nós vamos entrar com uma representação criminal hoje [quarta] em relação àquele vídeo. Aquele vídeo é só o contínuo de uma processo difamatório que se iniciou assim que nós começamos a defender a Comissão de Direitos Humanos. Foi iniciado um processo de difamação, sobretudo contra mim", afirmou Willys.
Segundo o líder do PSC, deputado André Moura (SE), o pastor negou aos colegas de partido que tenha sido o autor do vídeo e alegou que o filme foi postado na internet por sua assessoria, sem sua autorização. O site da produtora responsável pelo vídeo informa ter Marco Feliciano entre os seus clientes.
Antes do lançamento da frente parlamentar, Jean Willys afirmou que o novo colegiado quer que haja uma mudança na composição da CDH e disse ter esperança na saída de Marco Feliciano da presidência. "Confiamos e temos esperança que o presidente da Casa volte a convocar os líderes para pensar não só a presença do Marco Feliciano na presidência como a proporcionalidade da composição da comissão", disse Willys.
O parlamentar também disse que pedirá investigação da Polícia Federal sobre a campanha difamatória que ele diz estar sendo feita contra ele. "Não é só esse vídeo. O processo difamatório começa antes, com frases na internet, frases mentirosas associadas a mim, inclusive me associando à pedofilia", declarou. Polêmicas
O pastor Marco Feliciano causou polêmica, em 2011, ao fazer declarações em redes sociais sobre o continente africano e homossexuais. "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... Etc", escreveu o parlamentar na ocasião.
Pastor da igreja Tempo de Avivamento, Feliciano é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
Desde que o deputado do PSC foi indicado para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, tradicional palco de defesa das minorias do país, integrantes de movimentos sociais passaram a reivindicar que ele renuncie ao cargo. Na estreia de Feliciano no comando do colegiado, na última quarta (13), houve discussão tensa entre militantes de direitos humanos e fiéis de igrejas evangélicas.
A operação por amostragem abordou 153 pessoas, e foi elogiada pela comunidade.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Na primeira noite de fiscalização do cumprimento da Lei Seca em Feira de Santana, duas pessoas foram presas por conduzir veículo sob efeito de álcool e sete foram notificadas por portarem documentação irregular do veículo.
De acordo com o coronel Adelmário Xavier, comandante do CPRL (Comando de Policiamento Regional de Leste), as blitzes foram realizadas nos bairros Sobradinho e Cidade Nova, nas avenidas Maria Quitéria, Contorno e Fraga Maia, e na Praça de Alimentação da avenida Getúlio Vargas, onde foi montado o ponto principal da operação.
Ainda segundo o comandante a operação por amostragem abordou 153 pessoas, e foi elogiada pela comunidade. Ele ressaltou a importância do cumprimento da lei para preservação da vida e afirmou que a fiscalização vai continuar sendo realizada na cidade. Na próxima segunda-feira (4) haverá uma avaliação e na oportunidade será analisada a possibilidade de realizar blitz também no meio da semana.
A operação iniciada na noite de sexta-feira (1) prossegue até domingo (3). As duas pessoas que foram presas residem nos bairros Sítio Novo e Queimadinha. O condutor que mora no Sítio Novo pagou fiança e vai responder processo em liberdade. O outro, que conduzia uma moto, continuou preso.
Fotos e informações do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade.
Lei Seca: sete pessoas notificadas e duas presas no primeiro dia de operação