sábado, 27 de novembro de 2010
Relatório revela que cristãos são os fiéis mais perseguidos
O relatório da Fundação "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS) analisa a situação sobre a Liberdade Religiosa no Mundo em 194 países.
Um relatório da Fundação "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS) revela que o número de violações à liberdade religiosa tende a aumentar, e que a intolerância em relação aos cristãos está crescendo, até mesmo nos países ocidentais.
No relatório de 2010 sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, que analisa a situação em 194 países, a AIS considera particularmente preocupantes "as discriminações com base na religião, em especial na área de predomínio islâmico, e a hostilidade face à religião com motivações políticas".
O documento elenca cerca de 20 países onde ocorrem "graves restrições ou muitos episódios de intolerância social ou legal ligados à religião": Arábia Saudita, China, Coreia do Norte, Cuba, Egito, Índia, Irã, Iraque, Maldivas, Mianmar, Paquistão, Somália e Sudão, entre outros.
O relatório indica que Igreja foi praticamente extinta na Coreia do Norte, enquanto nas ilhas Maldivas, a prática do Cristianismo é proibida. A intolerância religiosa continua a aumentar e os cristãos têm sido as principais vítimas, segundo dados oficiais.
Dados da agência missionária de notícias FIDES, da Congregação para a Evangelização dos Povos, revelam que 75% das perseguições registradas têm como alvo os cristãos.
As perseguições acontecem por várias razões: ódio religioso, como no Iraque ou no Paquistão; ou motivos políticos, como na China e na Coreia do Norte, por exemplo, onde a comunidade cristã já foi praticamente extinta.
"Na Coreia do Norte, podemos falar de um dos casos mais extremos de extermínio da comunidade cristã. Neste momento, a Igreja não tem clero, a prática do culto é impossível e a comunidade católica não excede 200 fiéis, segundo a agência AsiaNews, especializada nessa área do mundo."
Mais surpreendente é o caso das Maldivas: essa meta turística, muito procurada em virtude de suas praias paradisíacas, proíbe os cristãos de expressarem sua fé.